Todo draft da NBA tem jogadores que dividem opiniões e, certamente, a classe de 2025 também tem os seus. Mas quem são eles? E, afinal, o que gostamos e/ou não neles? Estamos aqui para discutir isso hoje.
O site reuniu os seus dois comentaristas especializados no recrutamento (Gustavo Lima e Ricardo Stabolito Junior) com vários convidados especiais. Para resumir, são alguns dos principais produtores de conteúdo sobre o tema. Confira a lista:
– Leonardo Paglioni (podcaster, Splash Brothers)
– Átila Mansur (produtor de conteúdo, Pisou na Linha e Rookies Brasil)
– Lucas Nicolau (scout profissional, @TheNicolau15)
– Matheus Gonzaga (podcaster, Bandeja de 3)
Cada um deles foi questionado sobre quem são os prospectos que mais lhe deixam margem para dúvidas e opiniões divergentes. Eles só podiam escolher um jogador como resposta. Além disso, pedimos uma pequena explicação sobre a escolha. Então, vamos lá…
Quem é o prospecto mais difícil para projetar um futuro/papel na NBA?
Ricardo Stabolito: Noa Essengue. Eu não estou abaixo do consenso com o francês, mas, no ataque, acho que é um encaixe difícil. Times da NBA, a princípio, vão selecioná-lo para ser um ala. No entanto, a rigor, as suas valências no momento sugerem ser um pivô. Finaliza, pega rebotes e ataca mismatches.
Gustavo Lima: Danny Wolf. Melhor pivô passador da classe, mas de difícil encaixe na NBA. Vai ter dificuldade na defesa, pois não tem agilidade lateral para conter alas-pivôs mais rápidos e não gosta de contato. Precisa, além disso, evoluir no arremesso. E, por fim, fica a dúvida sobre como ele se adapta a um papel menor na liga.
Leonardo Paglioni: Collin Murray-Boyles. É um dos meus jogadores favoritos dessa classe, mas a sua transição para a NBA pode ser difícil. Atuava como um pivô (muito) baixo e, pelos recursos físicos e falta de arremesso, pode ter dificuldades para fazer o mesmo entre os profissionais.
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Átila Mansur: Egor Demin. Pode ser que ele tenha um bom papel na NBA? Pode, mas vai precisar de um contexto ideal e evoluir em vários pontos em que não é bom. Vários. Grande criador de jogadas com a inteligência de 30 prospectos juntos. No entanto, há falhas cruciais que tornam o seu futuro bem difícil de projetar.
Lucas Nicolau: Asa Newell. Ele é refinado finalizando, efetivo e inteligente. Ainda é respeitável marcando o perímetro. Mas está longe de ter os atributos físicos de um pivô e não espaça a quadra como um ala-pivô. O seu ano de freshman foi incrível, mas, se o arremesso não vier, não vai ser mais do que um reserva limitado.
Matheus Gonzaga: Danny Wolf. É um jogador muito interessante, com habilidade de passe e drible rara para um pivô. Mas as questões sobre falta de arremesso, defesa e até algumas sobre finalização preocupam. Ele vai ser tão bom assim com a bola nas mãos? Porque, se não for, como mais ajuda?
E quem é o maior “boom ou bust” desse Draft?
Ricardo Stabolito: Derik Queen. Pivôs que não são bons espaçadores, defensores e precisam de volume de posses não têm muito para onde fugir. São astros ou estão fora da liga em pouco tempo. A volta das formações com dois pivôs ajuda as suas chances, mas não vejo muito meio termo.
Gustavo Lima: Ace Bailey. É um talento de elite, mas a sua imaturidade e tomada de decisões preocupam. Não é um bom selecionador de arremessador e simplesmente não passa a bola. Tem talento natural para converter arremessos difíceis, mas falta esforço na defesa. E ainda teve a marra de não realizar treinos antes do recrutamento…
Leonardo Paglioni: Jeremiah Fears. Impressiona pelo arsenal ofensivo e controle de ataque, mas ainda é pouco eficiente. Por isso, precisa evoluir em vários aspectos. Acho que será muito bom. O risco envolvido, no entanto, é bem alto também.
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Átila Mansur: Derik Queen. Tem um potencial ofensivo enorme, mas, se não traduzir bem, a sua defesa não vai salvar a carreira. Ou seja, ele precisa evoluir muito como defensor ou ser tudo o que promete do ponto de vista ofensivo. Bailey também seria uma boa aqui, mas vejo um meio termo que pode segurá-lo.
Lucas Nicolau: Egor Demin. É um gênio criativo e o melhor passador da classe, mas sem controle de bola de um armador de verdade. Além disso, com a falta de arremesso e impacto defensivo, o seu encaixe é quase impossível. Ou vira um cult hero em contexto bem específico ou volta para a Europa cedo.
Matheus Gonzaga: Jeremiah Fears. Um armador com criação de arremesso e controle de bola excelentes sempre pode virar uma estrela. No entanto, a sua leitura de jogo é muito crua e o faz um pontuador bem ineficiente. Então, tem que melhorar muito para ser valioso na NBA.
E se preparem! Neste ano, o Jumper Brasil vai retomar a sua tradição de realizar a live do draft da NBA. Então, se programe para vir acompanhar com a gente quem são os novos jogadores da liga. Vai ser em nosso canal no youtube, nesta quarta-feira, a partir das 20h04.
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