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Pistons e Knicks fazem série dura nos playoffs da NBA

Série da conferência Leste começa neste sábado

pistons knicks playoffs nba Fonte: Reprodução / X

New York Knicks e Detroit Pistons prometem uma série e tanto na primeira rodada dos playoffs da NBA. Afinal, são duas equipes com bastante história e rivalidade. No entanto, ao menos na temporada, elas vivem momentos diferentes. Isso porque Detroit veio numa crescente desde a virada do ano, e se classificou direto para a pós-temporada após ser o último colocado apenas um ano atrás. Já New York, enfrenta dúvidas da torcida, e ficou quase um mês sem o armador Jalen Brunson, resultando em algumas derrotas esquisitas.

Na temporada, o Knicks venceu o primeiro jogo, mas perdeu os outros três embates entre as equipes. O mais recente, no dia 10 de abril, foi com um time modificado pelo lado de New York. As casas de aposta estão favorecendo o Knicks para a série dos playoffs da NBA, mas é mais acirrado do que parece, com o Pistons crescendo na temporada.

Acima de tudo, são dois times que passaram por uma reconstrução nos últimos anos, mas de formas diferentes. Enquanto o Knicks assinou com Jalen Brunson na agência livre e trocou por Karl-Anthony Towns, Mikal Bridges e OG Anunoby, o Pistons fez do jeito “clássico”. Isso porque usou do Draft para selecionar Cade Cunningham e Ausar Thompson, além de outras peças importantes da rotação. Mesmo sem Jaden Ivey, quinta escolha do Draft de 2022 e que se lesionou e perdeu a temporada, a equipe conseguiu uma campanha surpreendente.

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Até a virada do ano, o Pistons havia vencido apenas 14 de 32 jogos, parecendo que seria mais uma temporada padrão da reconstrução. Desde então, porém, foram 30 vitórias e 20 derrotas, campanha bem melhor. O destaque vai para Cunningham, armador que teve médias de 26.1 pontos, 9.1 assistências e 6.1 rebotes na temporada, principal referência técnica da equipe.

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O Knicks teve dois titulares do All-Star Game, mas, em quadra, as coisas são estranhas. Jalen Brunson teve médias de 26 pontos e 7.3 assistências. Ele se lesionou em março, mas voltou a tempo dos playoffs e deve liderar a equipe. A outra estrela é Karl-Anthony Towns, que teve médias de 24.4 pontos e 12.8 rebotes, sua melhor temporada na carreira.

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O gosto ruim na boca dos torcedores de New York tem motivo, contudo. A equipe, embora seja montada para concorrer pelo título, foi mal em todos os jogos contra os concorrentes diretos. A equipe disputou, no total, 12 partidas contra Boston Celtics, Cleveland Cavaliers, Los Angeles Lakers e Oklahoma City Thunder, sendo quatro contra os times do leste e dois contra os do oeste. O resultado? Doze derrotas. Por isso, o time começou a ser visto como insuficiente para concorrer contra os grandes adversários da liga.

Então, a sina da série é essa. O Knicks entra pressionado para passar tranquilo contra o Pistons e, então, enfrentar o Celtics, e tirar o rótulo de insuficiente. Já Detroit, vem sem pressão, mas com bastante vontade de mostrar que a reconstrução rendeu frutos e fazer bonito na pós-temporada.

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Karl-Anthony Towns

Towns é a grande adição do Knicks para a temporada. E o jogador rendeu em quadra. Isso é, ao menos no ataque. Afinal, a equipe tinha a oitava melhor defesa na campanha passada. A chegada do pivô, porém, fez cair para a 13ª posição no quesito. Não é segredo que ele tem dificuldades para marcar o perímetro, e as vezes perde na velocidade muito fácil contra jogadores mais rápidos.

A adição dele, porém, mudou o ataque do Knicks. Antes o sétimo melhor da liga, agora é o quarto. Um jogador tão alto, que pode receber a bola de costas para a cesta, na linha de três, ou até mesmo distribuir o jogo em algumas posses, é uma arma e tanto. E para marcá-lo, o Pistons não tem tantas opções assim.

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O pivô títular é Jalen Duren, de apenas 21 anos, e que nunca jogou uma série de playoffs. Duren é um bom reboteiro, mas peca quando o assunto é marcar de forma mais física, algo que Towns deve explorar na série.

O Pistons deve, porém, usar uma estratégia para tirar Towns do jogo e neutralizá-lo no ataque. Isso é, atacá-lo ainda mais. Veja, o pivô é o segundo jogador da NBA que mais comete faltas por jogo, com 3.46, em média. Detroit, por sua vez, é o quinto time que mais pontua dentro do garrafão. A estratégia é clara: atacar a cesta, forçar Towns a fazer faltas e tirá-lo do jogo. Vamos ver se funciona, mas não é algo novo. O Dallas Mavericks fez isso no ano passado, deixando ele com ao menos três faltas em quatro das cinco partidas, e fazendo ele estourar em uma.

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Cade Cunningham

Essa foi a primeira temporada de All-Star de Cade Cunningham, e o jogador deseja continuar na mesma toada para os playoffs. Ele deve ser a principal preocupação da defesa do Knicks. Afinal, teve médias de 30.8 ppontos e 8.3 assistências nos embates entre as equipes nessa temporada.

Cunningham evoluiu seu jogo, e hoje é um dos melhores infiltradores da liga. Ele sabe como chegar onde quer para pontuar, seja perto da cesta ou em um arremesso de média distância. A boa notícia para o Knicks, contudo, é que, ao menos na teoria, a equipe tem bons marcadores para jogadores como ele.

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Mikal Bridges e OG Anunoby chegaram por conta de sua defesa. Além disso, Miles McBride, reserva, é um defensor bastante subestimado. Juntos, Tom Thibodeau deve conseguir fazer com que Cade Cunningham tenha dias difíceis na série. A chave é uma: não deixar Jalen Brunson ser o marcado principal de Cunningham. Caso aconteça, pode dar errado.

Malik Beasley

Malik Beasley teve uma temporada atípica. Saindo do banco, marcou 16.3 pontos por jogo, com 41.6% no aproveitamento de três pontos. Assim, ele foi um de três jogadores a marcar ao menos 300 bolas de três na temporada, junto de Stephen Curry e Anthony Edwards. Boa companhia, né?

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O Knicks é o quinto time que mais permite aos adversários marcar cestas de três. E com um arremssador em tão boa fase quanto Beasley, a atenção vai ter que ser redobrada. Aqui, vale a mesma sina: McBride, Bridges, Anunoby e até um pouco de Josh Hart devem ser responsáveis por correr atrás do ala-armador do Pistons.

Detroit sabe como fazer Beasley ficar livre. É o time que mais usa “paredes” na liga, e o que mais pontua saindo delas, muitas vezes deixando o jogador livre. Nos playoffs, porém, as defesas ficam melhores, e pontuar se torna mais difícil. Resta ver como ele se sairá.

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Minutagem do Knicks

A principal crítica feita ao técnico Tom Thibodeau gira em torno da sua admnistração de minutos. Todos seus titulares tem médias de ao menos 35 por jogo, com Josh Hart liderando a liga, com 37.6. E isso costuma se intensificar nos playoffs.

É normal que os principais jogadores joguem mais na pós-temporada. Mas Thibodeau precisa segurar a mão nas noites de 40 minutos, ou terá problemas – talvez não nessa série, mas nas próximas. Foi o que aconteceu ano passado, quando New York chegou “quebrado” para enfrentar o Indiana Pacers nas semifinais de conferência.

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Playoffs da NBA: Knicks x Pistons

Na história dos playoffs da NBA, Knicks e Pistons se enfrentaram três vezes, em 1984, 1990 e 1992. New York venceu a primeira e a última, enquanto Detroit saiu vitorioso em 1990, ano em que foi campeão da liga.

Knicks 1 x 3 Pistons

Datas da série

Dia Jogo Horário TV
19/04 Pistons x Knicks* 19h ESPN 2
21/04 Pistons x Knicks* 20h30 Prime Video
24/04 Knicks x Pistons* não definido Prime Video
27/04 Knicks x Pistons* 14h ESPN 2
29/04** Knicks x Pistons*
01/05** Rockets x Warriors*
03/05** Pistons x Knicks*

* Mandante
** Se necessário

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Palpite Jumper Brasil

Jumper Vencedor
Antonio Carlos Gomes Pistons em seis
Gustavo Freitas Pistons em seis
Gustavo Lima Knicks em sete
Higor Goulart Knicks em seis
João Pedro Knicks em seis
Lucas Piona Knicks em seis
Matheus Carvalho Knicks em cinco
Ricardo Stabolito Knicks em cinco
Victor Linjardi Knicks em seis
Vini Donato Knicks em sete

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