O Jumper Brasil dá prosseguimento à série diária “NBA Draft 2025: As necessidades de cada time”, desta vez com o Toronto Raptors. Afinal, a equipe canadense terá o privilégio de fazer a nona escolha no recrutamento deste ano.
Após o título de 2019, o Raptors chegou apenas vezes aos playoffs. Aliás, o time não alcançou a pós-temporada nas últimas três temporadas. O presidente da franquia, Masai Ujiri, não é adepto à prática do tank. Ou seja, nada de uma reconstrução de elenco que confia em excesso no Draft.
Desse modo, o time trouxe alguns jovens estabalecidos na NBA. Por meio de trocas, Immanuel Quickley, RJ Barrett e Brandon Ingram chegaram ao Canadá desde janeiro de 2024. Além disso, Scottie Barnes e Jakob Poeltl seguem na equipe. O quinteto, aliás, tem contrato para jogar junto por mais duas temporadas.
No entanto, a durabilidade dos principais jogadores gera preocupação em Toronto. Afinal, apenas Quickley disputou mais de 64 jogos em uma temporada de 2022 para cá. Então, uma das metas em 2025/26 é ter o elenco saudável.
Neste ano, a franquia terá uma escolha de loteria pela terceira vez desde 2016. Os outros foram Barnes (quarta escolha de 2021) e Gradey Dick (pick 13 de 2023). Além da oitava escolha, o Raptors terá uma pick de segunda rodada (39) no NBA Draft 2025.
Já o técnico Darko Rajakovic terá, em teoria, o melhor elenco desde que chegou ao comando da equipe, em 2023. Assim, a expectativa é que o Raptors volte a aparecer nos playoffs.
NBA Draft 2025: As necessidades do Toronto Raptors
Elenco para a próxima temporada (dez atletas com contratos garantidos)
PG: Immanuel Quickley (26 anos, US$32,5 milhões) / Jamal Shead (22 anos, US$1,9 milhão)
SG: RJ Barrett (25 anos, US$27,7 milhões) / Gradey Dick (21 anos, US$5 milhões) / Ja’Kobe Walter (20 anos, US$3,6 milhões)
SF: Brandon Ingram (27 anos, US$38,1 milhões) / Ochai Agbaji (25 anos, expirante de US$6,4 milhões)
PF: Scottie Barnes (23 anos, US$38,6 milhões) / Jonathan Mogbo (23 anos, US$ 1,9 milhão)
C: Jakob Poeltl (29 anos, US$19,5 milhões)
Média de idade: 24,1 anos
Folha salarial: US$175,2 milhões
Agentes livres: Chris Boucher (PF, 32 anos, irrestrito), Garrett Temple (SG/SF, 39 anos, irrestrito)
Contratos não garantidos: AJ Lawson (SG, 24 anos, US$2,3 milhões), Colin Castleton (C, 25 anos, US$2,2 milhões), Jamison Battle (SF, 24 anos, US$1,9 milhão)
Exceções salariais: mid-level para times que estão acima da Luxury Tax (US$5,7 milhões), bianual (US$5,1 milhões)
Posições carentes: C
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Necessidades da equipe
- Bons arremessadores. Em 2024/25, o Raptors foi o segundo time que menos acertou bolas de três (11,8 por jogo) e o terceiro que menos tentou arremessos do perímetro (34). Além disso, a equipe teve a quinta pior eficiência ofensiva da NBA, com 109,6 pontos a cada 100 posses de bola.
- Um criador do próprio arremesso. Na última temporada, Toronto foi o time da liga que menos converteu arremessos após o drible. Assim, além de Ingram, o Raptors necessita de pelo menos outro jogador capaz de criar o próprio arremesso.
- Um pivô reserva confiável. Hoje, Poeltl é o titular da posição. Na rotação, o Raptors conta com apenas Colin Castleton, destaque na G League, mas pouco experimentado na NBA (disputou 42 jogos por quatro times diferentes, em duas temporadas). No entanto, o reserva não tem contrato garantido para 2025/26.
Escolhas do Raptors no NBA Draft 2025: 9 e 39
Nomes mais indicados
* Pick 9
- Kasparas Jakucionis (PG/SG, Illinois, freshman): o lituano é um armador versátil, habilidoso e com elevado QI de basquete. Jakucionis é capaz de pontuar nos três níveis, ao mesmo tempo que acha ótimos passes para os companheiros. Enfim, consegue ser útil com ou sem a bola nas mãos.
- Khaman Maluach (C, Duke, freshman): o sul-sudanês talvez seja o melhor protetor de aro da classe. Maluach é um pivô móvel e fisicamente está pronto para encarar a NBA. Além disso, é uma ameaça como espaçador vertical.
- Derik Queen (C, Maryland, freshman): pivô muito forte fisicamente que tem um jogo ofensivo apurado perto da cesta e um excelente trabalho de pés. Queen, aliás, talvez seja o big mais habilidoso da classe. Ele ainda consegue criar o próprio arremesso de frente para a cesta. Por fim, mostra uma capacidade acima da média como passador.
- Colin Murray-Boyles (PF/C, South Carolina, sophomore): canhoto e um dos defensores mais físicos e versáteis da classe, ele demonstra altruísmo em quadra e talento para criar para os companheiros. Apesar de não ser muito alto para as posições 4 e 5, Murray-Boyles compensa com energia, força física e elevado QI de basquete. Também sabe colocar a bola no chão e achar o melhor momento para atacar a cesta. No entanto, quase não arremessa de longa distância.
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