O Jumper Brasil dá prosseguimento à série diária “NBA Draft 2025: As necessidades de cada time”, desta vez com o Atlanta Hawks. Afinal, a equipe da Georgia terá o privilégio de fazer a 13ª no recrutamento deste ano.
Pela segunda temporada consecutiva, o Hawks perdeu no play-in e, desse modo, não chegou aos playoffs. A equipe, aliás, ficou de fora da pós-temporada pela quinta vez em oito anos. Ou seja, a franquia está no limbo da mediocridade.
Assim, o time de Atlanta precisa abraçar de vez a reconstrução de elenco. Para 2025/26, alguns veteranos do elenco – Caris LeVert, Clint Capela e Larry Nance Jr. – serão agente livres irrestritos. Portanto, poderão assinar com qualquer equipe da NBA.
Além disso, o astro do time, Trae Young, vai entrar no último ano de contrato garantido, já que terá uma player option em 2026/27. Ou seja, ele poderá ser agente livre no ano que vem. Dessa forma, o novo gerente-geral da franquia, Onsi Saleh, terá a missão de definir o que fazer com o armador. Young, que é o “cara” do Hawks desde 2018, faz parte dos planos? O craque, aliás, é elegível a uma extensão de quatro anos.
Já com relação ao núcleo jovem, o Hawks está em uma boa situação. Afinal, quatro titulares possuem 24 anos ou menos. Dyson Daniels se tornou um defensor de elite na NBA. Primeira escolha do último Draft, Zaccharie Risacher fez uma ótima segunda metade de temporada. Jalen Johnson, por sua vez, é o segundo principal jogador da equipe. E, por fim, Onyeka Okongwu, finalmente virou titular.
No recrutamento deste ano, o Hawks terá duas escolhas de primeira rodada, incluindo uma de loteria. A tendência é que a franquia não negocie essas escolhas. Portanto, a ideia é adicionar mais duas promessas para qualificar o núcleo jovem.
NBA Draft 2025: As necessidades do Atlanta Hawks
Elenco para a próxima temporada (oito atletas com contratos garantidos)
PG: Trae Young (26 anos, US$46 milhões) / Kobe Bufkin (21 anos, US$4,5 milhões)
SG: Dyson Daniels (22 anos, US$7,7 milhões) / Terance Mann (28 anos, US$15,5 milhões)
SF: Zaccharie Risacher (20 anos, US$13,2 milhões)
PF: Jalen Johnson (23 anos, US$30 milhões) / Georges Niang (32 anos, expirante de US$8,2 milhões)
C: Onyeka Okongwu (24 anos, US$15 milhões)
Média de idade: 24,5 anos
Folha salarial: US$140,1 milhões
Agentes livres: Caris LeVert (SG/SF, 30 anos, irrestrito), Clint Capela (C, 31 anos, irrestrito), Larry Nance Jr. (PF/C, 32 anos, irrestrito), Garrison Mathews (SG/SF, 28 anos, irrestrito), Keaton Wallace (PG, 26 anos, restrito), Jacob Toppin (SF/PF, 25 anos, restrito)
Contratos não garantidos: Vit Krejcí (PG/SG, 25 anos, US$2,3 milhões), Mouhamed Gueye (PF, 22 anos, US$2,2 milhões)
Team option: Dominick Barlow (PF, 22 anos, US$2,3 milhões)
Exceções salariais: mid-level para times que estão abaixo da Luxury Tax (US$14,1 milhões), bianual (US$5,1 milhões), trade exception 1 (US$25,3 milhões), trade exception 2 (US$13,1 milhões), trade exception 3 (US$3,7 milhões), trade exception 4 (US$3,5 milhões)
Posições carentes: C, SF, PG
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Necessidades da equipe
- Definir logo a situação de Trae Young. Afinal, o craque do time poderá ser agente livre no ano que vem. Assim, há dois caminhos a seguir: negociar o armador ou fechar uma extensão de contrato até 30 de junho. A bola está com Onsi Saleh, novo GM da franquia.
- Renovar com Dyson Daniels. Eleito jogador que mais evoluiu, e finalista ao prêmio de melhor defensor, em 2024/25, o australiano é agente livre restrito. Ou seja, o Hawks poderá cobrir quaisquer ofertas que o atleta vier a receber.
- Bons defensores. Em 2024/25, o time de Atlanta evoluiu na defesa, especialmente por conta da chegada de Daniels. No entanto, ainda teve a 12ª pior eficiência defensiva da liga. Além disso, o Hawks foi o terceiro pior defendendo o perímetro (os adversários acertaram quase 38% das bolas de três).
Escolha do Hawks no NBA Draft 2025: 13 e 22
Nomes mais indicados
* Pick 13
- Carter Bryant (SF/PF, Arizona, freshman): o combo forward tem as ferramentas necessárias para se encaixar em qualquer equipe. Afinal, Bryant possui força física, mobilidade, versatilidade defensiva e um arremesso consistente do perímetro. Além disso, mostra potencial como passador. Em suma, ele tem as ferramentas para ser um 3-and-D sólido na NBA.
- Kasparas Jakucionis (PG/SG, Illinois, freshman): o lituano é um armador versátil, habilidoso e com elevado QI de basquete. Jakucionis é capaz de pontuar nos três níveis, ao mesmo tempo que acha ótimos passes para os companheiros. Enfim, consegue ser útil com ou sem a bola nas mãos.
- Derik Queen (C, Maryland, freshman): pivô muito habilidoso, talvez o mais polido ofensivamente da classe, Queen também é um reboteiro de elite e um bom passador. Com repertório de costas e de frente para a cesta, joga sempre com agressividade, explorando sua força física. Entretanto, Queen deixa a desejar na parte atlética. Além disso, ele não possui arremesso de longa distância. Esses dois fatores precisam ser trabalhados para que ele tenha sucesso na NBA.
- Asa Newell (PF/C, Georgia, freshman): apresenta uma combinação muito rara de explosão, agilidade e coordenação para um jogador do seu tamanho. Coloca pressão no aro e se destaca nos cortes em direção à cesta. Além disso, é o melhor reboteiro ofensivo da classe deste ano. Newell também é um defensor esforçado e versátil, com destaque para a marcação em espaço. Enfim, ele é mais transpiração do que inspiração.
- Jase Richardson (SG, Michigan State, freshman): dotado de um entendimento avançado do jogo, o ala-armador tem potencial para se tornar um 3-and-D na NBA. Afinal, é um arremessador consistente do perímetro e um defensor muito intenso. Além disso, mostra excelência jogando fora da bola.
* Pick 22
- Thomas Sorber (C, Georgetown, freshman): pivô muito físico, que protege bem o aro e é um bom passador. Além do bom entendimento do jogo, Sorber é um ótimo finalizador, especialmente no pick-and-roll.
- Rasheer Fleming (PF, Saint Joseph’s, senior): chama a atenção pelos atributos físico-atléticos e por jogar sempre com muita energia. Fleming é um defensor versátil, arremessador sólido do perímetro e um ótimo reboteiro. Ou seja, um potencial 3-and-D na NBA.
- Joan Beringer (C, Cedevita-ESL, França): pivô com experiência profissional, que possui ótimo perfil físico e se destaca na proteção do aro. Beringer mostra fluidez em quadra, mas ainda é cru na parte ofensiva.
- Nolan Traoré (PG, Saint Quentin-FRA, França): armador francês muito habilidoso, com experiência profissional. Traoré sabe criar o próprio arremesso, manipular as defesas adversárias e envolver os companheiros, especialmente no pick-and-roll.
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