Como os times estão na agência livre da NBA? Veja as notas

Listamos as 30 equipes da liga sobre o que fizeram na offseason até aqui

agência livre times NBA Fonte: Montagem / X

A agência livre congelou com menos de uma semana, enquanto alguns times observam o mercado sem ter muito o que fazer na NBA. Isso porque as regras no último Acordo Coletivo de Trabalho, o CBA, endureceram para quem gasta muito. Mas não se iluda achando que é exclusividade da liga. A WNBA vai fazer o mesmo. E se você pensar bem, acontece no futebol e até na Fórmula 1. Existe um limite para tudo, até para as competições dos EUA.

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Quem entendeu o recado lá atrás, interpretou e se antecipou a tudo isso, pode ter sucesso por um período um pouco maior. Mas uma hora vai ter de colocar a mão no bolso e pagar. Os casos de Boston Celtics e Denver Nuggets estão aí para todo mundo ver. Enquanto o primeiro teve de trocar dois titulares, Denver viu na agência livre a chance de competir e trabalhar em cima de contratos.

Mas todos os times da NBA estão sujeitos a isso. As contas podem até estar “saudáveis” e a equipe vencendo. No entanto, basta uma lesão de um astro e a campanha acaba. E não tem muito o que fazer, pois as franquias pagam tanto por seus titulares, que os reservas passam longe de um nível minimamente similar.

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Na atual agência livre da NBA, o Oklahoma City Thunder teve de pagar seus jogadores, mas entra com uma vantagem sobre outros times: as extensões nos contratos de Jalen Williams e Chet Holmgren só entram em 2026/27. Já a de Shai Gilgeous-Alexander, em 2027/28. Então, conseguiu “driblar”, sabendo que o teto vai subir nos próximos anos e, como consequência, os níveis de multa, os chamados apron.

Especula-se que o primeiro nível de multas da NBA na agência livre de 2026/27 esteja na casa de US$209.6 milhões, enquanto o segundo seria de US$222.3 milhões. Se fosse hoje, o Thunder entraria no segundo apron, pois tem cerca de US$245 milhões a pagar. Mas basta trocar Isaiah Hartenstein e Isaiah Joe e não entra sequer no primeiro.

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Só que times na NBA como o Thunder pensam no futuro e sabem que é preciso analisar de forma antecipada a agência livre dos próximos anos. Para isso, selecionou o pivô Thomas Sorber no último Draft e estendeu com Jaylin Williams. Eles serão os substitutos de Hartenstein.

Então, vamos parar de analisar só o Thunder e começar a explicar como foi a agência livre (e Draft) de cada um dos 30 times. Vale lembrar, no entanto, que é sob a perspectiva das equipes, se fizeram um bom trabalho ou não.

Atlanta Hawks

Saíram: Clint Capela, Caris LeVert, Larry Nance Jr, Terance Mann, David Roddy, Georges Niang
Chegaram: Luke Kennard, Kristaps Porzingis, Nickeil Alexander-Walker, Asa Newell (Draft)

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Nota: 9

O Hawks usou o período da agência livre para melhorar a qualidade de seu elenco. Basicamente, rodeou Trae Young de talento. Aliás, com participação ativa do armador nas negociações. Ele trabalhou em nome da diretoria para convencer outros jogadores da NBA. A única dúvida fica por conta de Porzingis, pois ele deixou o Boston Celtics com um estado físico preocupante.

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Boston Celtics

Saíram: Kristaps Porzingis, Jrue Holiday, Luke Kornet, Al Horford
Chegaram: Anfernee Simons, Georges Niang, Luka Garza, Josh Minnot, Hugo Gonzalez (Draft)

Nota: 6

Claro que a nota parece e é estranha, mas vamos explicar. O Celtics perdeu muito em talento e não vai competir por título (sequer playoffs). Mas dentro daquilo que poderia fazer na agência livre para se livrar do segundo nível de multas da NBA, Boston foi melhor do que boa parte dos times no período. Ao invés de pagar mais de US$400 milhões em taxas, sabendo que já não seria candidato, trabalhou com a razão. Vai gastar tudo isso por que?

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Mas a conta é simples: sem loucuras, o Celtics vai usar a próxima campanha da NBA para entrar com condições de buscar as primeiras escolhas do Draft. Afinal, possui a sua pick, Jayson Tatum está fora de 2025/26, os pivôs foram embora e existe uma preocupação com o joelho de Jaylen Brown. Então, sob este olhar, Boston fez uma boa agência livre. Mas se fosse para falar (ou escrever, né?) o óbvio, a nota seria 2. Como um time, candidato ao título, faz isso? Dica: leia a primeira parte do texto. Deve ser um “ano sabático”.

Ah, e Damian Lillard pode chegar.

Brooklyn Nets

Saíram: D’Angelo Russell, Cam Johnson, Trandon Watford
Chegaram: Terance Mann, Michael Porter; Egor Demin, Nolan Traore, Drake Powell, Ben Saraf, Danny Wolf (Draft)

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Nota: 5

O Nets tinha quatro escolhas no Draft da NBA e o melhor que conseguiu foi Egor Demin, com a oitava pick, enquanto fez a troca por Michael Porter na agência livre. Se a ideia era abrir mão de Cam Johnson, que fosse em alguém melhor que Porter. Vale lembrar que o ala saiu do Denver Nuggets com uma lesão no ombro que já deixou muito jogador sem contrato na liga.

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Por mais que Demin se desenvolva como arremessador (é muito alto e ótimo passador), a gente fica tentando entender os planos do time para o futuro, para a próxima agência livre e Draft. Fez isso no recrutamento para competir a partir de quando? De novo, Porter não faz sentido. Pode e deve ser um dos cestinhas, ganhar créditos por isso, mas não é bom defensor. Nem mais ou menos.

Por fim, o Nets tenta encaixar Drew Timme no elenco, mas está difícil. Estão falando em dispensar o pivô, destaque dos últimos jogos de 2024/25 e da Summer League da NBA, o que deve interessar a muitos times.

Charlotte Hornets

Saíram: Jusuf Nurkic, Mark Williams, Vasilije Micic
Chegaram: Pat Connaughton, Spencer Dinwiddie, Mason Plumlee, Collin Sexton; Kon Knueppel, Liam McNelley, Ryan Kalkbrenner, Sion James (Draft)

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Nota: 6

Pelo Draft, o Hornets foi muito bem ao selecionar Knueppel, McNelley e Kalkbrenner. Este último, dono de uma envergadura de 2,25 metros, vem se destacando na Summer League. Só por isso, teria nota 9. Mas na agência livre, o time foi sofrível ao receber Dinwiddie em um elenco cheio de armadores, além de Plumlee e Connaughton. Reforços ruins. A única coisa boa ali foi Sexton.

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No entanto, de novo, o Hornets tem vários armadores. Sexton deve jogar ao lado de LaMelo Ball, enquanto Tre Mann, Nick Smith e KJ Simpson, além de Dinwiddie, vão ter de lutar por minutos. E quem é o pivô titular? Já vão colocar Kalkbrenner ou será o “incrível” Plumlee? Fosse só pela agência livre, a nota não passaria de 3. No fim, passa de ano.

Chicago Bulls

Saíram: Lonzo Ball
Chegaram: Isaac Okoro; Noa Essengue, Lachlan Olbrich (Draft)

Nota: 5

Alguns times não fizeram muita coisa na agência livre da NBA. Outros, deram passos para trás. Mas parece calculado, ao menos no caso do Bulls. A equipe foi bem no Draft, mas abriu mão de um armador que esperou dois anos para ver em quadra. Não fez muito sentido, ainda mais que Okoro não é exatamente um jogador para pontuar. Até melhorou nos arremessos de três (38.3% nas últimas duas campanhas), mas com baixo volume.

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Enquanto isso, o Bulls lida com a extensão de Josh Giddey (que não vai sair de jeito nenhum) e a possível troca de um de seus armadores (Coby White ou Ayo Dosunmu). É pouco, muito pouco, pois o time tem de cuidar de sete jogadores que vão para o último ano de contrato e, até aqui, nada fez.

Cleveland Cavaliers

Saíram: Isaac Okoro, Ty Jerome
Chegaram: Lonzo Ball, Larry Nance Jr; Tyrese Proctor (Draft)

Nota: 6

O Cavs fez o que tinha de fazer na agência livre da NBA. Embora ninguém saiba como está fisicamente, Lonzo Ball é um upgrade em relação a Ty Jerome, especialmente na defesa e na visão de quadra. Enquanto isso, Larry Nance Jr está de volta para assumir alguns minutos de Jarrett Allen e Evan Mobley.

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Dallas Mavericks

Saíram: Spencer Dinwiddie
Chegaram: D’Angelo Russell, Ryan Nembhard (two-way); Cooper Flagg (Draft)

Nota: 8

Só pelo Draft, a nota do Mavs seria 10, mas D’Angelo Russell será o armador do time após a agência livre. Ao menos, até que Kyrie Irving esteja pronto (dizem que a partir de janeiro ou fevereiro). Não que Russell seja ruim, mas não parece o tipo de jogador que se encaixa tão fácil aqui. Não defende bem, oscila muito nos arremessos, embora cuide da bola como poucos.

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O Mavs ainda estendeu com Irving por um preço muito bom (US$35.6 milhões em 2025/26), manteve Dante Exum e renovou com Daniel Gafford na agência livre da NBA.

Denver Nuggets

Saíram: Michael Porter, Dario Saric, Russell Westbrook, DeAndre Jordan
Chegaram: Cam Johnson, Jonas Valanciunas, Tim Hardaway Jr, Bruce Brown

Nota: 9.5

Olha só o que o Nuggets fez na agência livre da NBA: despachou Porter, Saric e não terá Westbrook e Jordan. Por outro lado, recebeu Johnson, Brown, Hardaway e Valanciunas. É uma diferença enorme, pois Denver terá um banco de decente para bom.

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Mas a única dúvida aqui é só por conta de Valanciunas. Afinal, o pivô quer (queria) voltar para a Europa, o Nuggets rejeitou e mandou cumprir contrato. Qual será o nível de felicidade/comprometimento, ninguém sabe. Mas o fato é que ele sempre foi profissional e deve jogar normalmente como reserva de Nikola Jokic.

Detroit Pistons

Saíram: Dennis Schroder, Malik Beasley, Simone Fontecchio, Tim Hardaway Jr
Chegaram: Caris LeVert, Duncan Robinson; Chez Lanier (Draft)

Nota: 5,5

Na teoria, o Pistons trocou Schroder por LeVert, Robinson por Beasley e nada por Hardaway. No Draft, foi de Chez Lanier na segunda rodada. Bom arremessador, mas anda amassando o aro na Summer League. Quer uma boa notícia? Ron Holland está arremessando muito bem de três no torneio: 46.7% em 5.0 tentativas. Talvez, ele seja o “substituto” de Hardaway que ninguém esperava na agência livre.

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Golden State Warriors

Saíram: Kevon Looney
Chegaram: Alex Toohey, Will Richard (Draft)

Nota: s/n

Na atual agência livre da NBA, poucos times estão na situação do Warriors. Pode mudar com as chegadas de Al Horford e De’Anthony Melton, mas até aqui, a direção vive por conta de Jonathan Kuminga. O ideal seria uma sign and trade, mas só ajudaria se chegasse alguém relevante. Afinal, na maioria das vezes que as equipes fazem uso do artifício, é por jogadores medianos ou ruins, como foi no caso de Zach LaVine saindo do Bulls para o Kings.

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No entanto, não quer dizer que o Warriors piorou. Pode perder Gary Payton II na agência livre, além de Kevon Looney, que foi para o Pelicans. No mais, é só uma offseason estacionada.

Houston Rockets

Saíram: Dillon Brooks, Jalen Green, Jock Landale, Cam Whitmore
Chegaram: Kevin Durant, Dorian Finney-Smith, Clint Capela

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Nota: 10

O time que ficou em segundo no Oeste na temporada 2024/25 da NBA adicionou Durant, Finney-Smith e Capela. A profundidade, que já era boa, está ainda melhor. Ou seja, o Rockets montou um elenco para brigar pelo título. Se vai ganhar ou não, o papo é outro. Mas que ficou muito forte, não tem como negar.

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Indiana Pacers

Saíram: Myles Turner
Chegaram: Jay Huff, James Wiseman; Kam Jones, Taelon Peter (Draft)

Nota: 4

Vamos lá. O Pacers perdeu Tyrese Haliburton pela próxima temporada, mas isso não tem nada a ver com a agência livre, em si. Ou tem, pois o time não foi agressivo atrás de reposição. Mas perder Myles Turner? Isso foi horrível. Se a direção tivesse ao menos uma ideia de que ele não ficaria, Indiana iria de pivô no Draft. Trouxe Huff, que estava no Grizzlies e tem muitas similaridades com o jogo de Turner (incluindo as coisas ruins) e Wiseman, que estava sem equipe após ser dispensado pelo Raptors.

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Wiseman chega na agência livre após ser contratação no ano passado, mas sofreu uma lesão e ficou o resto do ano fora. Se conseguir aproveitar o espaço, pode ser muito bom para o Pacers. Até porque, ele foi segunda escolha de um Draft e, depois disso, teve poucas chances de mostrar seu basquete.

Los Angeles Clippers

Saíram: Norman Powell, Drew Eubanks, Ben Simmons, Amir Coffey, Jordan Miller
Chegaram: Jason Collins, Brook Lopez; Kobe Sanders, Yanic Konan Niederhauser (Draft)

Nota: 4.5

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O Clippers trocou Powell para ter Collins, enquanto assinou com Lopez na agência livre da NBA. É um pouco confuso, pois o ex-jogador do Jazz deve atuar por alguns minutos como pivô em formações baixas. E ainda perdeu o principal cestinha vindo do banco, abriu mão de Jordan Miller e não deve estender com Amir Coffey. Está faltando perímetro aqui. No entanto, parece que Chris Paul vai chegar, o que aumentaria a nota para 6.

Los Angeles Lakers

Saíram: Dorian Finney-Smith
Chegaram: Deandre Ayton, Jake LaRavia, Eric Dixon (two-way); Adou Thiero (Draft)

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Nota: 6

Enquanto o papo é troca ou dispensa (não vai acontecer) de LeBron James, a agência livre do Lakers teve um baque quando perdeu Dorian Finney-Smith (está na conta de Rob Pelinka). No entanto, fechou com Jake LaRavia para o seu lugar. LaRavia pode marcar qualquer posição, exceto pivô. É uma versão mais jovem de Finney-Smith, a não ser pelo cara grande do outro time. Ayton, por outro lado, vai ajudar muito nos rebotes e por um preço bom (US$8.1 milhões).

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Mas um nome está sendo pouco falado: Eric Dixon. O ala-pivô é muito bom, extremamente forte e arremessa bem. Não deve demorar a ganhar acordo regular.

Memphis Grizzlies

Saíram: Desmond Bane, Cole Anthony, Luke Kennard, Jay Huff
Chegaram: Kentavious Caldwell-Pope, Ty Jerome, Jock Landale; Javon Small (Draft)

Nota: 3.5

O Grizzlies está estranho. Trocou Bane por Caldwell-Pope e Anthony, dispensando o armador um mês depois. Fechou com Jerome, mas perdeu Kennard. É uma agência livre muito ruim, enquanto os rumores de que Ja Morant vai sair em troca só crescem. Pode até não acontecer agora, mas Morant tem chances de deixar o time.

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Miami Heat

Saíram: Kevin Love, Kyle Anderson, Duncan Robinson
Chegaram: Norman Powell, Simone Fontecchio; Kasparas Jakucionis (Draft)

Nota: 7.0

Apesar de o Heat ter feito negócios ruins nos últimos meses (muitos problemas ao lidar com a saída de Jimmy Butler), a agência livre é muito boa. Afinal, chegaram Powell e Jakucionis. Fontecchio não deve ter tantos minutos. Enquanto isso, estendeu com Davion Mitchell, um ótimo defensor. Miami parece bem para a próxima campanha da NBA, mesmo que siga com Andrew Wiggins.

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Milwaukee Bucks

Saíram: Brook Lopez, Damian Lillard, Pat Connaughton, Vasilije Micic
Chegaram: Cole Anthony, Myles Turner, Gary Harris; Tyler Smith (Draft)

Nota: 4

Ficar sem Lillard por um ano seria um grande problema para o Bucks, mas o time não quis esperar sua recuperação e o dispensou. Com o espaço que sobrou na folha salarial, fechou com Turner, ex-Pacers. Defensivamente, Milwaukee tem um grande, enorme problema. Apesar de o pivô dar muitos tocos, ele é disperso e fraco na defesa. Não por menos, Indiana foi o time que mais sofreu pontos no garrafão nos últimos anos.

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Para o lugar de Lillard, o Bucks usou a agência livre da NBA para estender com Kevin Porter, Ryan Hollins e dar contrato a Cole Anthony. É pouco, viu? Muito pouco. Por mais que Porter possa fazer bons jogos, é outro nível. Giannis Antetokounmpo tem de gostar muito de Milwaukee.

No entanto, se o grego colocar o Bucks nos playoffs de forma direta, entreguem o MVP logo.

Minnesota Timberwolves

Saíram: Nickeil Alexander-Walker, Luka Garza, Josh Minnot
Chegaram: Joan Beringer, Rocco Zikarsky (Draft)

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Nota: 5.5

O Timberwolves é um dos times sem adições reais na agência livre da NBA. Até tem os jogadores do Draft, mas é só isso. A questão é que a equipe não precisava tanto assim de reforços. Afinal, foi às finais do Oeste nos últimos dois anos. Estendeu com Julius Randle e Naz Reid, enquanto selecionou o francês Beringer, que já teve jogo de sete tocos na Summer League.

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Ao contrário do Warriors, o Timberwolves tem um time praticamente pronto. Enquanto isso, o time vem dando espaço a Leonard Miller e Terence Shannon como criadores secundários no torneio de Las Vegas. Isso pode ser muito útil, suprindo a ausência de Alexander-Walker.

New Orleans Pelicans

Saíram: Bruce Brown, Kelly Olynyk, CJ McCollum
Chegaram: Jordan Poole, Saddiq Bey, Kevon Looney; Derik Queen, Jeremiah Fears, Micah Peavy (Draft)

Nota: 3.5

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A única coisa boa, de verdade, que o Pelicans fez na agência livre da NBA foi fechar as portas de times interessados em Herb Jones. Um contrato fantástico pelo que ele entrega. Mas o resto…

Não tanto por McCollum, mas a reposição em Poole é um desastre. É terrível, pois o jogador é péssimo defensor. Sabe e vai pontuar, mas a agência livre começou com o pé esquerdo. Fechou com Looney para ser o principal reserva de Yves Missi ou Queen será o substituto? Aliás, Queen e Fears são bons, sabem passar a bola, mas cometem muitos erros de ataque. O tempo todo. O Pelicans segue com muito sofrimento, ano após ano.

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New York Knicks

Saíram: Delon Wright
Chegaram: Jordan Clarkson, Guerschon Yabusele

Nota: 7.5

O Knicks faz uma agência livre muito boa, pois adicionou dois reservas de qualidade em um elenco que vivia por conta dos titulares. Ou seja, com Clarkson e Yabusele, o time vai poder rodar mais o grupo. Não perdeu ninguém de peso, enquanto Landry Shamet e MarJon Beauchamp podem voltar. Para o que a equipe de Nova York queria, tudo certo até aqui.

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Oklahoma City Thunder

Saíram: Dillon Jones
Chegaram: Thomas Sorber (Draft)

Nota: 8.0

Já explicamos muito sobre a agência livre do Thunder no começo do texto. Sem grandes mudanças, o atual campeão selecionou Sorber no Draft com um objetivo claro: preparar o substituto de Isaiah Hartenstein para o futuro. Enquanto isso, as extensões dos três principais jogadores (Shai Gilgeous-Alexander, Jalen Williams e Chet Holmgren) devem dar ao time muito mais chances de disputar o título nos próximos anos. Tudo ótimo.

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Orlando Magic

Saíram: Cole Anthony, Kentavious Caldwell-Pope, Gary Harris
Chegaram: Desmond Bane, Tyus Jones; Jase Richardson, Noah Penda (Draft)

Nota: 8.5

Quais eram as grandes lacunas do Magic na última temporada? Um armador com características de organizador e bons arremessadores. Com Jones, o time fez os dois. Bane também sabe ajudar na organização ofensiva, enquanto é subestimado na defesa e tem 41% de aproveitamento no arremesso de três. Então, no Draft, a equipe foi de Richardson, após acertar 41.2% do perímetro. Ainda selecionou Penda, espetacular defensor para a idade.

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Magic vem para brigar na parte de cima da tabela após uma agência livre quase perfeita. Vale lembrar que ainda estendeu com Mo Wagner por um preço muito bom (US$5 milhões).

Philadelphia 76ers

Saíram: Guerschon Yabusele
Chegaram: Trendon Watford; VJ Edgecombe (Draft)

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Nota: 6.5

O Sixers era um dos times que não tinha muito o que fazer na agência livre, exceto pelo ótimo Draft em Edgecombe e eventuais reposições. Agora, é torcer para que Paul George e Joel Embiid voltem bem de lesões, enquanto tenta acertar a volta de Quentin Grimes. Não pelo que ele quer, mas pelo que é justo no mercado.

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Phoenix Suns

Saíram: Kevin Durant, Tyus Jones, Cody Martin, Vasilije Micic, Mason Plumlee
Chegaram: Dillon Brooks, Jalen Green, Mark Williams, Nigel Hayes-Davis; Rasheer Fleming, Koby Brea, Khaman Maluach (Draft)

Nota: 8

De novo, sob a perspectiva do que o time tinha para a agência livre da NBA, o Suns foi muito bem. Mas vamos do início.

Trocou GM, técnico e Kevin Durant. O próximo passo é dispensar Bradley Beal e parcelar seu contrato. No Draft, o Suns foi perfeito em Maluach na primeira rodada, enquanto subiu para pegar Fleming. Brea é um protótipo de Devin Booker.

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Enquanto isso, fechou com Hayes-Davis, MVP da EuroLeague, recebeu Brooks e Green e fez troca por Williams. Aliás, só não tem nota maior porque o pivô chegou em negociação quando o time achava que o Raptors fosse selecionar Maluach. Mas, tudo bem. Ainda pode usar o contrato de Nick Richards por outro negócio.

Falta um armador. Sonhava com Chris Paul, mas parece que vai para o Clippers. Sobram Russell Westbrook e Malcolm Brogdon, de acordo com as opções que busca na agência livre por um jogador experiente na função.

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Portland Trail Blazers

Saíram: Deandre Ayton, Anfernee Simons
Chegaram: Jrue Holiday, Caleb Love (two-way); Hansen Yang (Draft)

Nota: 6.0

O Blazers surpreendeu ao selecionar Yang no Draft, mas ele dá sinais de que deve ser um ótimo jogador. Perder Ayton, pelo que ele estava jogando em Portland, é quase um reforço. Afinal, Donovan Clingan terá muito mais espaço. Enquanto isso, Simons sai e deve gerar mais minutos a Scoot Henderson. Na agência livre, pegou Holiday em troca com o Celtics, mas ele não quer ficar. Ao menos, de acordo com rumores. Mas se seguir, é uma ótima para ser o mentor de Henderson e todos aqueles jovens.

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Portland faz uma reconstrução bem interessante entre os times que estão na mesma situação.

Sacramento Kings

Saíram: Jake LaRavia, Jonas Valanciunas
Chegaram: Dennis Schroder, Drew Ewbanks, Dario Saric; Nique Clifford, Maxime Raynaud (Draft)

Nota: 5.5

Apesar de o Kings ter um time pouco funcional em quadra, parece que as coisas podem melhorar por lá. Afinal, a chegada de um armador como Schroder pode deixar o time mais equilibrado na organização ofensiva. O alemão ainda é ótimo defensor. Mas na agência livre, Sacramento trocou Valanciunas por um Saric que não faz muito sentido, até por quase não jogar no Nuggets por estar em declínio claro.

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Já no Draft, o time até foi bem pelos jogadores que selecionou. Clifford e Raynaud são ótimos, mas quando vão jogar? Kings precisa de uma troca para fazer dar certo e o nome mais indicado é DeMar DeRozan. Resta achar quem queira pagar seu salário no mercado da NBA.

San Antonio Spurs

Saíram: Sandro Mamukelashvili, Blake Wesley, Malaki Branham
Chegaram: Kelly Olynyk, Luke Kornet; Dylan Harper, Carter Bryant

Nota: 8.5

O Spurs estava na briga pela troca por Durant, mas não cedeu Stephon Castle e manteve todas as principais peças de um elenco que vai ficando cada vez melhor. Só por isso, já merecia nota alta. É diferente do que o Rockets fez na agência livre para ter o astro. San Antonio fechou troca por Olynyk, um pivô e ala-pivô que ajuda muito no espaçamento e nos passes, enquanto assinou com Kornet.

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Mas o principal estava no Draft, quando selecionou Harper e Bryant. Enquanto o primeiro é muito talentoso, o ala-pivô e ala é um dos melhores defensores jovens que já vimos. Suas atuações na Summer League marcando desde o armador até o pivô são incríveis. O time ainda adicionou o cestinha David Jones-Garcia para o torneio, mas não tem contrato até aqui.

O Spurs, talvez, precisde de uma troca (Keldon Johnson) para brigar pela vaga direta aos playoffs. Isso, se já não estiver pronto para tal.

Toronto Raptors

Saíram: Chris Boucher
Chegaram: Sandro Mamukelashvili; Collin Murray-Boyles, Alijah Martin (Draft)

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Nota: 5.5

O Raptors era um dos times que não precisavam de muita coisa na agência livre da NBA. Ao menos, pelo que a direção acha. Pode estar perdendo tempo para trocar RJ Barrett e deixar o elenco mais forte. Na teoria, Toronto deve disputar vaga nos playoffs.

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Utah Jazz

Saíram: Coliin Sexton, Jordan Clarkson, Jason Collins, Johnny Juzang
Chegaram: Kyle Anderson, Jusuf Nurkic, Kevin Love; Ace Bailey (Draft)

Nota: 2

Se a seleção em Ace Bailey era questionável por vários motivos, as trocas que o Jazz fez na agência livre da NBA foram horríveis para um dos times que mais precisavam de talento. Perdeu Sexton, Clarkson e Collins de uma vez por Anderson e Nurkic. Love deve ser dispensado.

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Faz zero sentido ter Nurkic ali, com Kyle Filipowski (em grande nível na Summer League) e Walker Kessler por ali. A única coisa boa de tudo isso é que Isaiah Collier e Keyonte George devem ter mais minutos. De resto, nota dó.

Washington Wizards

Saíram: Saddiq Bey, Jordan Poole, Kelly Olynyk, Richaun Holmes, Anthony Gill
Chegaram: Malaki Branham, Blake Wesley, CJ McCollum, Cam Whitmore, Dillon Jones; Tre Johnson, Will Riley, Jamir Watkins (Draft)

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Nota: 7.5

Pode parecer estranho para você, mas o Wizards dá sinais de recuperação. A adição de Whitmore é um claro sinal de que o time quer misturar ótimos talentos jovens com veteranos como McCollum. Isso, em um elenco que já tem Marcus Smart e Khris Middleton.

Então, a agência livre do Wizards mostra um dos times mais interessantes entre aqueles de reconstrução na NBA. É uma geração de Alex Sarr, Bub Carrington, Bilal Coulibaly, Keyshawn George, Tre Johnson, AJ Johnson, Will Riley, Whitmore com McCollum, Smart e Middleton. Parece bom para começar a campanha.

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