Técnico do Jazz explica como planeja usar novato Ace Bailey

Time de Salt Lake City surpreendeu ao selecionar ala com quinta escolha do draft desse ano

ace bailey jazz novato Fonte: Reprodução / X

O técnico do Utah Jazz, Will Hardy, vai contar com um dos novato s mais talentosos do draft desse ano: Ace Bailey. Isso é um ponto positivo, mas um desafio também. O ala, afinal, é um dos jogadores mais divisivos da classe por ter estilo de jogo ofensivo mais “personalista”. O treinador sinaliza que isso vai ter que mudar na NBA de imediato.

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“No ataque, antes de tudo, eu quero ver Ace se movimentar bastante sem a bola. Aliás, nós trabalhamos dessa forma com ele na Summer League. Ele foi muito ativo sem as posses e mostrou que pode aproveitar bloqueios fora da bola para atacar espaços. Por isso, a gente quer vê-lo fazendo o mesmo durante a temporada”, contou Hardy.

Apesar de dividir opiniões, o talento ofensivo de Bailey é inegável. Mas o jovem é bem menos chamativo quando o assunto é a defesa. Muitas vezes, mais pela impressão de falta de esforço do que capacidade. O técnico do Jazz sabe das limitações naturais do garoto marcando na NBA de partida, mas isso não vai servir como “passe livre”.

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“Ace ainda não tem um corpo tão forte, mas vai encorpar. Enquanto isso não acontece, eu quero vê-lo explorar a sua envergadura na defesa. Pois, para mim, os braços longos são a sua maior vantagem como marcador nesse momento. É a maneira como vejo que ele pode ‘sobreviver’ na defesa entre os profissionais”, explicou o treinador.

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Rotina

O técnico do Jazz sabe que a NBA deve ser uma grande adaptação para Ace Bailey em vários sentidos, assim como para qualquer novato. Não vai ser o centro das atenções como em todos os níveis anteriores. Além disso, não vai ser a referência ofensiva da equipe de imediato. Mas, para Hardy, nada é mais desafiador do que o ritmo da liga.

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“Eu acho que o mais importante para Ace vai ser construir uma rotina, pois a NBA é bem difícil. É muita coisa, são jogos demais. Não só jogos, mas também os treinos e viagens. Você não para aqui, não tem descanso. E já não o vimos tanto quanto gostaríamos, por exemplo, por causa de uma lesão em Las Vegas”, detalhou o comandante.

É natural que nenhum novato chegue com uma rotina pronta, pois isso exige disciplina e autoconhecimento. Mas Hardy vai cobrar que Bailey alcance esse nível de clareza com o tempo. “Ele vai ter que jogar mais vezes do que está acostumado. E acho que criar uma rotina, a princípio, é o que te salva em um calendário tão duro”, concluiu.

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Abençoado

Hardy, como esperado, não falou sobre a polêmica que envolveu a chegada de Bailey ao Jazz. Especulou-se que o novato não queria jogar em Utah e, por isso, não ficou feliz em ser a quinta escolha do draft. Mas isso já parece ser uma questão do passado. Na apresentação à franquia, o ala fez questão de acabar com os rumores.

“Eu sou um abençoado por estar nessa posição hoje. E, acima de tudo, confio em minha capacidade de trabalhar. Fico horas em quadra todos os dias para ser o atleta que sou. Todos cometem erros, mas creio que eu estou no caminho certo. Deus não nos colocou aqui para sermos perfeitos. Então, eu confio no processo”, resumiu o jovem talento.

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