Collin Murray-Boyles é o novo jogador do Toronto Raptors, depois de ter sido escolhido na nona posição do draft da NBA. A franquia selecionou o atleta que queria, mas será que o jovem gostou do seu novo time? A sua reação logo após o anúncio, a princípio, não pareceu indicar isso. Ele chamou a atenção e viralizou nas redes sociais porque disse um palavrão ao se levantar para ir até o palco.
“Eu fiquei surpreso. Chamaram o meu nome e veio aquele momento doido em que você não sabe bem como reagir. Eu quase derramei uma lágrima, mas tinha que manter a compostura. É surreal, pois você sonha com isso desde criança. No entanto, não dá para saber se você vai chegar aqui um dia. Loucura”, justificou o ala-pivô, em entrevista à NBA TV.
A surpresa de Murray-Boyles se justifica. O Raptors, afinal, não era indicado como um dos seus possíveis destinos. A visão geral é que Toronto precisa, aliás, de atletas bem diferentes. Ele é um especialista defensivo, enquanto os canadenses tiveram a quinta pior eficiência ofensiva da temporada. Mesmo assim, o prospecto crava que atuar pela equipe é a realização de um sonho.
“Eu não sei o que dizer, pois isso é uma loucura. Fazer parte dessa franquia significa muito para mim. Então, só quero entrar em quadra e fazer todos melhores ao meu redor. Já estou com o meu passaporte pronto. A primeira coisa que quero fazer em Toronto é gravar vários stories com músicas do Drake. Certamente, estou animado com a oportunidade”, garantiu o jovem.
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Procedimento padrão
A direção do Raptors, a princípio, não se preocupou com a reação do seu novo jogador durante o draft da NBA. Até porque entende que, de certa forma, a culpa é da própria organização. O GM do time, Bobby Webster, contou que prefere manter as suas opções abertas antes do recrutamento. Ou seja, Collin Murray-Boyles não tinha mesmo ideia de que seria a nona escolha geral.
“Várias franquias contam para os jogadores que vão selecioná-los, mas não trabalhamos assim. A gente não avisa por antecedência. Então, eu acho que Collin não fazia ideia do que aconteceria. Creio que tenha sido só uma reação genuína de surpresa. E, por isso, talvez, isso seja uma pista para mudarmos um pouco esse procedimento”, admitiu o executivo canadense.
Muitos analistas ainda não entenderam o encaixe de Murray-Boyles no Raptors. Afinal, como já citado, é mais um defensor com recursos ofensivos mais “nebulosos” para um elenco cheio desses jogadores. “Collin é bem versátil e pode nos ajudar muito no lado defensivo da quadra. Nós vemos a chance de ser um grande marcador nessa liga, certamente”, resumiu.
Trabalhador
Murray-Boyles teve médias de 16,8 pontos, 8,3 rebotes e 2,8 assistências na segunda temporada com a Universidade de South Carolina. Mas, acima dos números, é visto como o melhor defensor do recrutamento. Assim, chegou a atrair comparações com Draymond Green. O ala-pivô de 20 anos avisa que o Raptors pode contar que isso não vai mudar na NBA.
“A minha presença física, a princípio, já me coloca acima de outros bons defensores. Eu tenho vontade de marcar. Isso é o que me leva para dentro de quadra, pois sei que o meu time precisa disso. E, com isso, motivo os meus colegas a defenderem também. Posso garantir que, antes de tudo, Toronto acaba de selecionar um trabalhador incansável”, finalizou o novo jogador da liga.
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