O Draft 2025 da NBA teve uma surpresa: o chinês Hansen Yang. O pivô foi a 16ª escolha pelo Portland Trail Blazers. Aos 19 anos, ele teve médias de 16.6 pontos, 10.5 rebotes e 2.6 tocos na Liga da China em 2025. Mesmo com os bons números no profissional, ele era projetado apenas para a segunda rodada, segundo Mock da ESPN.
O Blazers selecionou Yang após uma troca de escolhas na NBA. De início, a equipe possuía a 11ª seleção. No entanto, a enviou ao Memphis Grizzlies, recebendo a 16ª, além de uma pick de primeira rodada em 2028 e duas de segunda rodada.
Portanto, diante da escolha surpresa do Blazers, o Jumper Brasil preparou detalhes de Hansen Yang. Confira:
Com 2,16 metros e 115 quilos, a surpresa do Draft da NBA tem o físico como ponto forte em seu jogo. De acordo com Kevin O’Connor, do Yahoo Sports, o estilo de jogo do pivô é similar ao de Nikola Vucevic, com bom controle de garrafão, trabalho de pés e visão de jogo. Enquanto isso, é bom passador.
“Yang tem um repertório técnico bem desenvolvido no jogo de costas para a cesta”, afirmou o analista da NBA. “Ele tem bom jogo de pés e sento para executar contra-ataques às defesas. Então, quando consegue se posicionar bem no garrafão, é difícil de parar e a facilidade para pontuar próximo à cesta também se traduz em finalizações em jogadas de pick-and-roll.
Como os pivôs modernos da NBA, Yang também tem boa visão de jogo. Na temporada passada, ele teve médias de três assistências por partida, sendo um número considerável para um jogador de garrafão. O’Connor, desse modo, acredita que o Blazers pode explorar essa talento nas jogadas de ataque.
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Em relação à defesa, enquanto isso, a proteção de aro é o maior talento do chinês. Com 2.6 tocos na liga do país, esse seria um dos motivos para Hansen Yang ter saltado posições no Draft da NBA. Nos rebotes, figurou entre os dez primeiros, com média de 10.5 por jogo.
“Hansen Yang foi um ótimo protetor de aro e reboteiro na liga chinesa. Isso graças ao porte físico para intimidar adversários e dominar os rebotes. Ainda precisará mostrar que consegue fazer isso na NBA sem se meter em problemas de faltas, mas o potencial está lá”, seguiu O’Connor.
Apesar dos destaques, por fim, o Blazers tem diversos pontos para trabalhar no jogo de Yang. Ainda de acordo com O’Connor, enquanto é um ponto forte, o físico também pode atrapalhar o sucesso do chinês na NBA. Isso porque, ele apresenta pouca mobilidade e problemas nos arremessos longe do garrafão.
“Yang não demonstrou capacidade de trocar marcações, nem mesmo na China”, disse O’Connor, sobre o jovem do Blazers na NBA. “O falta velocidade lateral para fazer mais do que apenas atuar em coberturas. Além disso, ele teve apenas 28% nas bolas de três, 29.2% nos arremessos de média distância e 66.8% nos lances livres”.
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