Fonte: Reprodução / XO Jumper Brasil dá prosseguimento à série diária “NBA Draft 2025: As necessidades de cada time”, desta vez com o Chicago Bulls. Afinal, a equipe de Illinois terá o privilégio de fazer a 12ª no recrutamento deste ano.
Após mais um fracasso, o Bulls deverá abraçar a reconstrução do elenco. A equipe não chegou aos playoffs nas últimas três temporadas. Aliás, Chicago marcou presença na pós-temporada apenas duas vezes nas últimas dez campanhas.
Desse modo, o vice-presidente de operações de basquete, Arturas Karnisovas, terá a offseason mais importante da franquia dos últimos anos. Demorou, mas o dirigente lituano caiu na real de que o Bulls precisa fugir da mediocridade. Times com elencos medianos não chegam aos playoffs nem ficam com escolhas altas no Draft, ou seja, estão no limbo.
Pelo segundo ano consecutivo, o Bulls terá uma escolha de loteria. Ano passado, a franquia acertou ao selecionar Matas Buzelis. O jovem de 20 anos foi bem em seu início na NBA, tanto que integra o segundo time de novatos da temporada. Além disso, ele tem potencial para ser um destaque na liga nos próximos anos.
Quanto ao plantel, Karnisovas terá de lidar com a renovação de Josh Giddey, principal nome do Bulls em 2024/25, que é agente livre. Essa, aliás, é a prioridade da franquia na offseason. Outra questão se refere aos cinco contratos expirantes do elenco. Três deles – Nikola Vucevic, Zach Collins e Kevin Huerter – são moedas de troca.
Já Coby White, cestinha do time, é considerado peça importante para o futuro. Portanto, a expectativa é que jogador e franquia acertem uma extensão prévia. Outro jovem com vínculo expirante, Dalen Terry, terá a última chance para provar que merece seguir em Chicago. Afinal, em três campanhas pelo Bulls, o ala teve poucos minutos e não chamou a atenção.
NBA Draft 2025: As necessidades do Chicago Bulls
Elenco para a próxima temporada (11 atletas com contratos garantidos)
PG: Lonzo Ball (27 anos, US$10 milhões) / Ayo Dosunmu (25 anos, expirante de US$7,5 milhões)
SG: Coby White (25 anos, expirante de US$12,9 milhões) / Dalen Terry (22 anos, expirante de US$5,4 milhões)
SF: Kevin Huerter (26 anos, expirante de US$18 milhões) / Julian Phillips (21 anos, US$2,2 milhões)
PF: Matas Buzelis (20 anos, US$5,4 milhões) / Patrick Williams (23 anos, US$18 milhões) / Jalen Smith (25 anos, US$9 milhões)
C: Nikola Vucevic (34 anos, expirante de US$21,5 milhões) / Zach Collins (27 anos, expirante de US$18,1 milhões)
Média de idade: 25 anos
Folha salarial: US$128 milhões
Agentes livres: Josh Giddey (PG, 22 anos, restrito), Tre Jones (PG, 25 anos, irrestrito), Talen Horton-Tucker (SG/SF, 24 anos, irrestrito), EJ Liddell (PF, 24 anos, restrito), Emanuel Miller (SF/PF, 25 anos, restrito), Jahmir Young (PG, 24 anos, restrito)
Player option: Jevon Carter (PG, 29 anos, US$6,8 milhões)
Exceções salariais: mid-level para times que estão abaixo da Luxury Tax (US$14,1 milhões), bianual (US$5,1 milhões)
Posições carentes: SF, C
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Necessidades da equipe
- Renovar com Josh Giddey. Afinal, o armador australiano foi o melhor jogador do Bulls na última temporada. O jogador de 22 anos é agente livre restrito. Ou seja, o time de Chicago pode cobrir quaisquer ofertas que o atleta vier a receber.
- Fechar uma extensão prévia com Coby White. Em 2024/25, o ala-armador de 25 anos mostrou um bom encaixe com Giddey. Além disos, o camisa 0 foi o cestinha do Bulls (média de 20,4 pontos).
- Resolver a situação dos contratos expirantes de Vucevic, Collins e Huerter. O detalhe é que os três possuem os maiores salários do Bulls, totalizando US$57,6 milhões. O pivô montenegrino, por exemplo, atrai interesse ao redor da NBA e está fora da timeline do restante do elenco.
- Adicionar pelo menos um jogador que goste de atacar a cesta. Na última temporada, o Bulls foi o segundo time que menos cobrou lances livres (19,7 por jogo). Hoje, apenas Coby White tem essa característica no elenco.
Escolha do Bulls no NBA Draft 2025: 12 e 45
Nomes mais indicados
* Pick 12
- Carter Bryant (SF/PF, Arizona, freshman): o combo forward tem as ferramentas necessárias para se encaixar em qualquer equipe. Afinal, Bryant possui força física, mobilidade, versatilidade defensiva e um arremesso consistente do perímetro. Além disso, mostra potencial como passador. Em suma, ele tem as ferramentas para ser um 3-and-D sólido na NBA.
- Derik Queen (C, Maryland, freshman): pivô muito habilidoso, talvez o mais polido ofensivamente da classe, Queen também é um reboteiro de elite e um bom passador. Com repertório de costas e de frente para a cesta, joga sempre com agressividade, explorando sua força física. Entretanto, Queen deixa a desejar na parte atlética. Além disso, ele não possui arremesso de longa distância. Esses dois fatores precisam ser trabalhados para que ele tenha sucesso na NBA.
- Colin Murray-Boyles (PF/C, South Carolina, sophomore): canhoto e um dos defensores mais físicos e versáteis da classe, ele demonstra altruísmo em quadra e talento para criar para os companheiros. Apesar de não ser muito alto para as posições 4 e 5, Murray-Boyles compensa com energia, agilidade, força física e elevado QI de basquete. Também sabe colocar a bola no chão e achar o melhor momento para atacar a cesta (ótimo finalizador). No entanto, quase não arremessa de longa distância. Desse modo, o cenário ideal para ele é atuar ao lado de um big que espaça a quadra.
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