Giannis Antetokounmpo vive a expectativa de disputar a final da Copa NBA pela primeira vez nessa terça-feira. O Milwaukee Bucks vai buscar o título inédito do torneio, contra o Oklahoma City Thunder. É uma experiência nova na liga dos EUA, pois os formatos com decisão em jogo único são típicos das competições europeias. Mas o craque ainda vê uma grande diferença em relação à Euroliga, por exemplo.
“Eu estive no Final Four da Euroliga pela primeira vez nesse ano. A atmosfera que vi em Berlim, certamente, é um pouco diferente daqui. Os torcedores do Panathinaicos, Olympiacos e Real Madrid são diferentes de Las Vegas. Eu gostaria que tivéssemos algo parecido aqui na NBA, mas a verdade é que não existe”, reconheceu o ala grego. As semifinais e decisão do torneio acontecem na “cidade das apostas”.
É claro que o perfil de torcidas de clubes europeus e times da NBA, a princípio, é bem diferente. A paixão, entusiasmo e postura mais “calorosa” no velho continente chamam a atenção. Nos EUA, por sua vez, a conduta do espectador reflete a noção do jogo como um negócio e entretenimento. Mas, dentro das quatro linhas, Antetokounmpo garante que o clima é igual.
“Acho que a intensidade dos jogos, em quadra, é bem parecida. Dá para ver que os times jogam basquete do mais alto nível e competem no máximo. Todos sabem que tudo vai se resolver em uma partida, então você precisa jogar bem. Afinal, é vencer ou voltar para casa. O senso de urgência é o mesmo, mas a atmosfera é diferente”, reforçou o duas vezes MVP da liga.
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Outra proporção
Antetokounmpo, aliás, não é o único a admitir que as torcidas da NBA não se comparam aos fãs europeus. Os jogadores dos EUA dizem isso. Patrick Beverley, por exemplo, discutiu essa questão nas últimas semanas. Ele crê que o envolvimento dos torcedores de grandes clubes do continente cria um ambiente único.
“As partidas do Panathinaikos na Grécia mobilizam 40, 50 mil pessoas. E isso são só os nossos torcedores. Por isso, eu digo que um time da NBA teria dificuldade para vencer aqui. O ambiente é muito diferente. Eu não estou dizendo que não ocorreria, mas não seria um ‘passeio’. Seria um ambiente bem difícil de enfrentar”, cravou o especialista defensivo.
Todo mundo sabe que a torcida, a princípio, não entra em quadra. Mas Beverley garante que, quando é tanta gente, ela tem uma participação maior do que se pensa. “Quando 50 mil pessoas torcem contra você, o jogo é outro. Afinal, cada erro ganha uma outra proporção. Gritam no seu ouvido a cada arremesso errado. Seria um jogo bem difícil, certamente”, reforçou.
Las Vegas
A Copa NBA só está em sua segunda edição, então Giannis Antetokounmpo sabe que o tempo está a favor do evento. Ele já teve uma repercussão maior nesse ano e os torcedores entenderam melhor a fórmula disputa. A competitividade, de fato, cresce nos jogos que valem para a competição. E, para o técnico Doc Rivers, Las Vegas é o local perfeito para receber a final do torneio.
“Eu adoro Las Vegas como sede das finais, pois é uma cidade de grandes eventos. Essa competição é um grande evento, então é um encaixe perfeito. Vamos esportes já estão aqui e, por isso, a NBA também precisava vir para cá. Eu acho que essa é uma solução ótima. E, certamente, teremos um time da liga aqui no futuro”, projetou o treinador do Bucks.
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