Uma das principais jogadoras da WNBA, Angel Reese de um “ultimato” nos donos de times da liga. Atualmente, franquias e jogadoras estão negociando o novo acordo coletivo de trabalho (CBA). O atual, aliás, iria até 2027, mas a associação de jogadoras optou por rompê-lo e abrir novas negociações.
Dessa forma, Reese falou sobre a questão em um episódio recente de seu podcast. Ela discutiu o assunto com a armadora do Dallas Wings, DiJonai Carrington. Então, fez uma ameaça caso a liga não atenda às exigências das jogadoras.
“Sim, o CBA está chegando. Mal posso esperar”, disse Reese. “Nós merecemos mais. Todo mundo. Eu preciso estar nas reuniões, porque estou ouvindo que, se a liga não nos der o que queremos, vamos boicotar”.
Assim, a WNBA e seus times tiveram um grande crescimento nos últimos anos, em especial por conta das novatas Angel Reese e Caitlin Clark. Essa ascensão ajudou a liga a garantir um contrato de direitos de transmissão no valor de US$200 milhões com a Disney, Amazon e NBC.
Leia mais!
- Após quarta derrota seguida, Heat fica próximo de escolha no Draft da NBA
- Ex jogador do Mavericks, Quentin Grimes surpreende no 76ers
- JJ Redick explica erros do Lakers contra Celtics
Portanto, o novo contrato de começará a valer no início da temporada de 2026, quando também se espera um aumento nos salários da WNBA. No ano passado, o maior salário-base da liga era de US$242 mil. Clark, que assinou um contrato de novata como a primeira escolha geral do Draft, recebeu apenas US$76 mil.
Além disso, Napheesa Collier, do Minnesota Lynx, também reforçou a chance de uma greve caso as demandas das jogadoras não sejam atendidas. “Ninguém quer um lockout, mas estamos prontas caso seja necessário”.
Dessa forma, os dois lados tem até o dia 31 de outubro para chegarem num acordo. A presidente da associação das jogadoras, Nneka Ogwumike, também falou sobre a questão.
“Estamos prontas para liderar uma mudança grande. Uma mudança que vai além do esporte feminino e que será um precedente para algo maior”, comentou.
“Optar por sair [do acordo] não se trata apenas de salários maiores, mas sim de ir atrás da nossa justa participação no negócio que construímos. Além disso, queremos melhorar as condições de trabalho e garantir um futuro onde o sucesso que criamos beneficie as jogadoras de hoje e do futuro. Não estamos apenas pedindo um CBA que reflita nosso valor; estamos exigindo, porque nós o conquistamos”, finalizou.
Assine o canal Jumper Brasil no YouTube
Todas as informações da NBA estão no canal Jumper Brasil. Análises e dicas. Se inscreva, mas dê o seu like e ative as notificações para não perder nada do nosso conteúdo.
E quer saber tudo o que acontece na melhor liga de basquete do mundo? Portanto, ative as notificações no canto direito de sua tela e não perca nada.
Então, siga o Jumper Brasil em suas redes sociais e discuta conosco o que de melhor acontece na NBA