Derrick Rose teve uma carreira brilhante na NBA encurtada por uma lesão no joelho. Ainda em sua terceira temporada, ele se tornou o jogador mais jovem da história a vencer o prêmio de MVP. No entanto, na pós-temporada de 2012, viu sua carreira tomar outro rumo com a contusão no ligamento cruzado anterior (LCA). Após isso, jamais se recuperou.
Em entrevista ao podcast “Out The Mud“, Rose relembrou o período. De acordo com ele, ainda existia vontade de seguir em alto nível na NBA. Mas as dores foram persistentes até o final de sua carreira e impediram mais prêmios como o de 2011.
“Mentalmente, é muito difícil lidar com o pensamento de que você nunca mais será o mesmo. É complicado, juro. Você se pergunta: “eu consigo jogar com essa dor?”. Porque nem todos os dias vão ser sem as dores. Desde a minha lesão até o meu 15º ano, eu joguei sentindo algum tipo de dor para chegar onde estou hoje”, contou.
A contusão em questão aconteceu na abertura dos playoffs de 2012. Contra o Philadelphia 76ers, o ídolo do Chicago Bulls tentou uma jogada rotineira. Porém, lesionou o LCA e perdeu toda a pós-temporada. Na época, sua equipe era séria candidata ao título e Rose era o astro do time. Portanto, o anúncio da lesão foi arrasador.
“Eu saio da máquina e eles me dizem que está rompido. Eu começo a chorar sem parar com a minha mãe ao meu lado”, acrescentou.
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A lesão tirou Derrick Rose de toda a temporada 2012/13 da NBA. A partir daí, ele viu uma carreira brilhante dar lugar à vida em hospitais para tratar seu histórico de contusões. Em 2013, por exemplo, ele retornou e participou somente de dez partidas, por conta de um menisco rompido.
Depois, o MVP de 2011 teve mais duas temporadas no Bulls. No entanto, sem os números do passado, terminou trocado para o New York Knicks, onde formou uma breve dupla com Carmelo Anthony. Rose, ainda, passou por Cleveland Cavaliers, Minnesota Timberwolves, Detroit Pistons e, por fim, Memphis Grizzlies.
Em 15 temporadas, ele encerrou sua carreira com 723 jogos na NBA, com médias de 17.4 pontos, 5.2 rebotes e 3.2 assistências. Embora sem atingir as expectativas pelo início de sua passagem, o MVP mais novo da história, com apenas 21 anos, escreveu seu nome pela força de vontade para lutar contras as lesões e seguir jogando.
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