Mãozinha Pereira assinou contrato e já está confirmado no elenco de pré-temporada do Memphis Grizzlies. A franquia anunciou o acordo com o ala-pivô brasileiro nessa sexta-feira. A expectativa é que seja um vínculo não garantido para o período de preparação, mas ele tem chances reais de seguir no time. Vai ser a segunda passagem do atleta de 24 anos pela equipe do Tennessee.
O jogador, a princípio, esteve com o Grizzlies na reta final da última temporada. Foram dois contratos de dez dias, somando sete jogos em que deixou uma ótima impressão. Por isso, ele volta ao elenco para um intervalo mais longo de treinos e observação. E, além disso, com uma lacuna a preencher. A franquia informou que o ala-pivô GG Jackson vai ser desfalque até dezembro por causa de uma fratura no pé.
A contratação de Mãozinha já era uma forte especulação em Memphis nos últimos dias. Afinal, o time afiliado da G League acabou de fechar uma troca para adquirir os direitos do brasileiro. Ele tende a assinar um vínculo two-way ou de exibição, pois têm bônus e benefícios atrelados à liga de desenvolvimento. Assim, na pior das hipóteses, o atleta teria um espaço garantido no Memphis Hustle.
Além do jogador da seleção, outros três jogadores também chegaram ao Grizzlies nessa sexta. São o pivô Armando Bacon e os armadores Miye Oni e Yuki Kawamura. O último, certamente, é o destaque da trinca. Assim como o brasileiro, ele esteve nas Olimpíadas de Paris. Foi o destaque da seleção japonesa no torneio, com médias de 20,3 pontos e 7,7 assistências.
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Ótima impressão
A proposta de contrato com o Grizzlies demorou a aparecer, mas sempre foi a prioridade de Mãozinha Pereira. Apesar do interesse de outros clubes, as informações eram que ele queria seguir na NBA. Deu entrevistas, depois dos seus vínculos de dez dias, declarando a intenção de permanecer na liga. A avaliação positiva que recebeu no período era a motivação para querer ficar nos EUA.
“Ele é dinâmico e versátil. Consegue atuar como ala e pivô, arremessa, passa, defende e tem agilidade. Além disso, é capaz de fazer jogadas nos dois lados da quadra. Essas são coisas que apreciamos aqui, em particular, quando se joga com a sua vontade. Faz tudo de forma certa e, assim, mostrou o seu talento”, elogiou o treinador do Grizzlies, Taylor Jenkins, em abril.
Vinte dias até pode parecer um período curto. Mas, na visão de Jenkins, o ala-pivô fez o bastante para colocar o seu nome no radar da NBA na época. “É preciso aproveitar as oportunidades quando você fecha contratos curtos. Acho que Mãozinha conseguiu não apenas dentro, mas também fora de quadra. Adoro a sua personalidade, pois mostra que quer fazer o máximo no tempo que tiver”, completou.
Volta ao Brasil
O acordo com o Grizzlies é uma grande notícia para Mãozinha, mas frustrou os planos de alguns times brasileiros. Ele era um alvo de interesse dos clubes locais, se decidisse sair dos EUA. E, aliás, já preparava o seu futuro em caso de não ser contratado na NBA. De acordo com o jornalista Diego Marcondes, o ala-pivô tinha um acerto encaminhado com o Flamengo para voltar ao país.
Esse acordo verbal, no entanto, estava atrelado a uma condição: a ausência de qualquer oferta da NBA. A chegada do Grizzlies “melou” o negócio. Ainda se espera que o clube carioca busque um pivô de renome no mercado para fechar o seu elenco da próxima temporada.
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