Mãozinha Pereira é uma das revelações recentes do basquete brasileiro. O jogador teve uma passagem pelo Memphis Grizzlies na última temporada e, logo depois, atuou pela seleção brasileira nas Olimpíadas. Mas, agora, ele tem boas chances de voltar ao país. Segundo o jornalista Enéas Lima, Mãozinha possui ofertas de contrato do Flamengo e outro time do NBB, mas ainda espera algum interesse da NBA.
A expectativa do ala-pivô, a princípio, seria dar sequência à carreira no basquete norte-americano. Ele deixou uma boa impressão em sua (breve) estadia no Grizzlies, a julgar por comentários de treinadores e executivos. A oportunidade no Flamengo ou um outro clube brasileiro, no entanto, representa uma maior estabilidade na carreira. Além disso, Lima apurou que a proposta financeira dos cariocas é “sedutora”.
A negociação com o time do Rio de Janeiro, aliás, parece mais avançada em relação ao outros concorrentes. De acordo com o repórter Diego Marcondes, Mãozinha já tem um acordo encaminhado com a equipe.
A possível chegada do brasileiro confirma a busca do Flamengo por um reforço de peso de garrafão. O jovem ala-pivô, então, seria a principal opção da equipe para finalizar o elenco da próxima temporada. Trata-se de um jogador nacional, de renome e carreira internacional sólida. Antes da chegada ao Grizzlies, ele realizava uma boa temporada pelo Capitanes da Cidade do México (G League).
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Boa impressão
O contrato com o Flamengo pode ser tentador, mas o sonho da NBA parece a prioridade de Mãozinha. Ou, pelo menos, isso é o que sinalizava nos últimos tempos. Ele terminou os seus vínculos de dez dias com o Grizzlies focado em buscar uma segunda chance na liga. A impressão positiva, antes de tudo, era o que lhe motivava. O técnico da equipe, Taylor Jenkins, não poupou elogios à curta passagem do brasileiro.
“Ele é dinâmico e versátil. Consegue atuar como ala e pivô, arremessa, passa, defende e tem agilidade. Além disso, é capaz de fazer jogadas nos dois lados da quadra. Essas são coisas que apreciamos aqui, em particular, quando se joga com a sua vontade. Faz tudo da forma certa e, assim, está conseguindo mostrar o seu talento. Mas não para por aí, pois tem grandes planos para si”, exaltou o treinador de Memphis.
Vinte dias, com sete partidas, pode parecer um período curto. Mas, na visão de Jenkins, o brasileiro colocou o seu nome no radar da NBA. “É preciso aproveitar as oportunidades quando você assina vínculos assim. E acho que Mãozinha fez isso não só dentro, mas fora de quadra. Adoro a sua personalidade, pois mostra que quer fazer o máximo com a sua chance”, completou o técnico.
Europa
Muitas pessoas apostavam que o caminho para Mãozinha seria o basquete europeu. No entanto, a situação não é simples. Ele não tem passaporte europeu e, com isso, a sua transferência imediata para um clube tradicional do continente fica mais complicada. O ala-pivô já deu a entender que não teria problemas em atuar na Europa, mas, provavelmente, em clubes de primeira linha.
“Eu quero ser o melhor jogador que puder, acima de tudo. E, se isso significar só 20 dias na NBA, vou tirar o máximo disso. É lógico que o meu sonho seria seguir nos EUA muitas temporadas e até me aposentar aqui. Mas, caso seja jogar anos na Euroliga, vou abraçar essa chance e vou ser o melhor que puder lá”, garantiu o jovem jogador.
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