Ser eliminado nas finais de conferência, a princípio, é um resultado difícil de interpretar. Não é fácil ser um dos quatro melhores times da temporada da liga. Ao mesmo tempo, todos estão atrás do título. Chegar tão perto e não ganhar, então, só aumenta o senso de frustração. Antes de ser demitido, Tom Thibodeau queria que os jogadores do New York Knicks entrassem na offseason dispostos a abordar essas visões conflitantes.
“O elenco está bem decepcionado porque não conseguimos alcançar o nosso objetivo. É preciso entender, no entanto, que só um time termina em pé. Isso não é algo fácil. Por isso, acho que o desafio para o nosso elenco é ver o cenário pelo que é. De uma forma fria. Nós fomos uma das três melhores equipes da temporada, sim, mas não o número um. Como isso te deixa?”, questionou o veterano treinador.
A campanha do Knicks, de fato, se equilibra entre sucesso e decepção. Estar na decisão do Leste foi uma surpresa positiva. Mas enfrentou um adversário “acessível” nessa final, com a vantagem de mando de quadra, e foi eliminado pelo Indiana Pacers. Resultado, aliás, que derrubou Thibodeau. Para o técnico, o elenco precisava usar o sentimento da derrota de uma forma produtiva.
“Nós não conseguimos alcançar o objetivo final, então temos que usar isso como um tipo de motivação. Isso precisa se converter em determinação para treinar e trabalhar todos os dias nas férias. Está nos faltando o último passo e precisamos nos preparar para que possamos dá-lo. Precisamos melhorar para, assim, atingir o patamar necessário e chegar ao topo”, cobrou o profissional de 67 anos.
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Mudanças
Thibodeau já sabia que, depois de uma eliminação decepcionante, a reação do torcedor e analistas é apontar culpados. E, mais do que isso, buscar e sugerir mudanças no time. Ele já foi dispensado e jogadores como Karl-Anthony Towns, , por exemplo, voltaram a ser alvo de muita contestação. O veterano, no entanto, defendia que trocas não eram um caminho seguro para a evolução da equipe.
“Você observa os pontos fortes e fracos do seu time depois de cada temporada. E, em seguida, pensa em melhorias com as suas conclusões. Mas como você melhora o que tem? É claro que existe o draft, a agência livre e possibilidades de troca. No entanto, sempre acho que as coisas devem começar por um esforço de crescimento interno”, explicou o agora ex-técnico nova-iorquino.
É claro que privilegiar o desenvolvimento interno não significa se fechar para possíveis mudanças. Significa ter equilíbrio para procurar os movimentos certos sem desespero. “Os nossos dirigentes, certamente, já estão estudando vários cenários. Há conversas sempre e vão avaliar o que faz sentido. Mas eu posso te garantir que não vamos fazer nada por fazer”, concluiu Thibodeau.
Em risco
Assim como defendeu os seus jogadores, Tom Thibodeau recebeu apoio do elenco do Knicks após a eliminação dos playoffs. Até porque, como ficou comprovado, o técnico também era um dos grandes alvos de contestação em Nova Iorque. Está claro que a demissão passou longe de ser influência do elenco. Jalen Brunson opinou de forma taxativa sobre a então possível troca de treinador logo depois do último jogo do time.
“Há quem esteja questionando Tom mesmo? Isso é uma questão séria? A questão é se eu acredito que ele seja o cara certo para liderar esse time? Sim, certamente. Não há dúvidas. Qual é?”, revoltou-se o craque da equipe.
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