A seleção dos EUA conquistou a medalha de ouro nas últimas Olimpíadas com um elenco de jogadores veteranos. A USA Basketball manteve a sua hegemonia no basquete e, ao mesmo tempo, dar uma turnê de despedida para vários ídolos. Mas, se isso garantiu as vitórias, é uma estratégia que limita a renovação do time. Por isso, o analista Bill Simmons quer uma mudança radical para Los Angeles-2028.
“Eu acho que, antes de tudo, a equipe não deveria ter nenhum atleta acima de 30 anos. Sei que é polêmico, mas vejo assim. Se sou quem está no comando, esse seria o ponto de partida. O ideal seria não chamar ninguém acima dos 28 anos, mas deixemos assim. Quero que jogadores mais jovens tenham essa experiência, pois podem aproveitá-la mais. E, com isso, seria mais significativo”, afirmou o comentarista.
A impressão geral é que a seleção dos EUA não levaria a medalha de ouro em Paris sem LeBron James e Stephen Curry, por exemplo. O segundo, em particular, foi decisivo nos minutos finais da decisão contra a França. Mas é consenso também que foi uma conquista que trouxe pouco legado para a USA Basketball além das medalhas em si. Simmons quer que o Team USA sirva mais à formação dos atletas.
“Foi bem divertido ver todos esses veteranos incríveis jogando juntos na França. Acho, no entanto, que fazemos mais pelos nossos jovens jogadores lhes dando a chance de competirem nos Jogos. Eu aposto que, no fim das contas, vai ser mais significativo e valioso entregar a oportunidade aos sub-30. Fazemos mais pela formação dos nossos atletas assim”, completou o veterano analista.
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Aposta ousada
E, aliás, Simmons já pensa em alguns jogadores para a seleção dos EUA nas próximas Olimpíadas. Por causa de sua opinião, não surpreende que sejam jovens. Um nome em particular chamou a atenção como aposta do comentarista para o elenco que vai atuar em Los Angeles. Ele crê que o ala Kon Knueppel, selecionado na quarta posição do último draft, vai ter uma vaga no time em três anos.
“Eu estou garantindo que Kon vai ser um dos convocados para 2028, pois é perfeito para competir no basquete FIBA. Ele joga em várias posições. Pode marcar várias posições. Sabe cumprir diferentes funções em quadra, assim como Derrick White. E se encaixa com jogadores dos mais diferentes perfis, além de arremessar muito bem e pegar rebotes. Ou seja, o garoto faz sentido demais na seleção”, elogiou o analista.
Knueppel, a princípio, ainda não fez um jogo sequer na NBA. Mas, para Simmons, o que viu em Duke já é o bastante para apostar no sucesso do calouro do Charlotte Hornets. “Kon não vai se importar em jogar poucos minutos. E, mais do que isso, vai estar pronto para ajudar assim que for chamado. Em três anos, nós vamos ver que ele simplesmente tem que estar lá”, garantiu.
Renovação
Se a USA Basketball seguisse a ideia de Simmons, a seleção dos EUA passaria por uma renovação histórica no próximo ciclo olímpico. Seria uma reformulação quase inédita, pois dez dos 12 jogadores de Paris teriam que ser substituídos. Só dois campeões da campanha do ano passado ainda vão estar abaixo dos 30 anos em 2028: Anthony Edwards e Tyrese Haliburton.
Há um atleta do elenco, além disso, que terá 30 anos em Los Angeles: Jayson Tatum. O astro, no entanto, é uma presença incerta depois do que ocorreu em Paris. Ele foi pouco utilizado em Paris por causa dos veteranos, mesmo após ter sido um dos destaques do time nas Olimpíadas de Tóquio-2021.
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