O processo de troca de Mark Williams no Charlotte Hornets durou muito mais tempo do que deveria. Ele foi negociado antes da trade deadline da última temporada, mas o Los Angeles Lakers voltou atrás após os exames médicos. Com isso, o pivô teve que voltar ao time antigo e ficou por lá até o fim da campanha. O jogador agora inicia uma etapa nova da carreira no Phoenix Suns, mas não esqueceu a experiência constrangedora.
“Charlotte, antes de tudo, foi o time que me selecionou no draft. Então, houve confiança em mim no início da história. Mas, assim que me trocaram pela primeira vez, você sabe o que está por vir. Sabe que era só uma questão de tempo para te negociarem de vez. Por isso, eu vou fazê-los se arrependerem dessa decisão sempre que pisar em quadra”, prometeu o atleta de 23 anos.
É difícil, a princípio, criticar a resolução do Hornets de trocar Williams. Ele era um dos jogadores mais talentosos do elenco, mas quase não teve sequência na liga por causa das lesões. Só disputou 106 jogos em três temporadas na NBA, atuando menos de 24 minutos em média. O Suns tem consciência do problema e, em vista disso, traçou uma estratégia diferente para condicionar o novo reforço.
“Nós conhecemos o histórico de Mark, então vamos tentar mudá-lo aqui. Adotamos uma abordagem especial. Ele está em atividades específicas desde que chegou e dá para ver quando caminha pelo ginásio que fortaleceu o corpo. Mas ainda nem é outubro. Apesar de estarmos animados, nós sabemos que ainda temos algumas semanas de treinos por vir”, explicou o técnico Jordan Ott.
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Plano de jogo
Pouca gente especulava que o Hornets poderia fechar uma troca com Mark Williams no início do ano. Afinal, quando jogava, o pivô correspondia com uma combinação rara de tamanho e agilidade. Ele registrou médias de 15,3 pontos e 10,2 rebotes na temporada passada, enquanto acertou mais de 60% dos seus arremessos de quadra. Por isso, Ott não quer “inventar a roda” na forma de usá-lo.
“Mark é bem grande e, na nossa ideia de jogo, será uma ameaça dentro do garrafão nos dois lados da quadra. Vai ser agressivo nos pick-and-rolls, enquanto protege a cesta na defesa. Ele é o tipo de força defensiva que evita arremessos de serem tentados, pois o adversário sente a sua presença. Será empolgante ver como se encaixa nesse plano”, projetou o treinador.
Ott crê que vai contar com Williams na maior parte da temporada porque vê a entrega do jogador. E, acima de tudo, como é importante para si mesmo que consiga jogar um pouco mais. “Eu sei que Mark está trabalhando porque o vejo em quadra todos os dias, mais do que qualquer outro jogador do nosso elenco. E, quando está lá dentro, são os instantes em que está mais feliz”, concluiu.
Dedicação
A abordagem especial do Suns com Williams envolve uma postura mais cautelosa para colocá-lo em quadra. Ele ainda não participa de treinos com o elenco de forma normal. Deve ter minutos limitados, além disso, durante os amistosos de pré-temporada. Mas não foi só Ott que notou a dedicação do pivô ao plano da equipe. Collin Gillespie também fez questão de exaltar o comprometimento do novo colega de elenco.
“Mark está todos os dias aqui, antes das 08h, para iniciar a sua reabilitação. E, depois disso, é quando vai para a quadra começar a trabalhar com a bola. Dá para notar que ele trabalha duro, pois quer estar em quadra. Eu sei que ele está faminto para voltar a jogar”, contou o armador.
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