Chris Paul segue sem uma decisão sobre o seu novo time na NBA depois de três dias de agência livre. O problema não é a falta de interessados, mas os desejos do atleta de 40 anos. Afinal, ele procura um cenário bem específico para estender a carreira na liga por mais uma temporada. Segundo Tim Reynolds, da agência Associated Press, o veterano quer achar uma equipe em que seja titular.
“Fontes me confirmaram que Chris quer uma nova equipe em que tenha a titularidade. Esse é um dos motivos pelos quais, por enquanto, ele ainda não tomou uma decisão”, revelou o jornalista. Reynolds sugeriu ainda que o armador não estaria com pressa na definição do seu destino. A aposentadoria das quadras, a princípio, também não é um cenário descartado.
A titularidade é o segundo fator crucial conhecido no processo de decisão de Paul. Sabe-se que, antes de tudo, ele prioriza ficar mais próximo da família. Ou seja, morar em Los Angeles ou perto da cidade. O Los Angeles Clippers e o Phoenix Suns seriam os dois principais candidatos a contratá-lo no momento. Mas uma terceira equipe surgiu como alternativa nas últimas 24 horas.
“Chris vem recebendo interesse de algumas equipes. Fiquei sabendo que o Milwaukee Bucks, por exemplo, entrou em contato para manifestar vontade em tê-lo. Mas, nesse momento, ele prioriza estar mais perto de casa. Por isso, Clippers e Phoenix seriam os caminhos mais prováveis”, contou o jornalista Chris Haynes. No Bucks, depois da saída de Damian Lillard, o “quarentão” seria o provável titular da armação.
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Equilíbrio
A última temporada não deixou dúvidas de que Chris Paul ainda pode ajudar um time da NBA. Ele tornou-se o primeiro jogador da história da liga a disputar os 82 jogos em sua 20a temporada regular. Mais do que isso, pelo San Antonio Spurs, provou que é capaz de ser produtivo em quadra mesmo com a idade avançada. No entanto, a esta altura, o armador planeja e pensa na vida muito além do esporte.
“O meu corpo está bem, mas não sei se quero jogar por muito mais tempo. Ainda adoro o basquete, mas também quero ser pai. Antes de vir para cá, eu fiquei uns 20 minutos treinando com a minha filha no ginásio. Ela está com 12 anos e resolveu jogar. Foi um momento que não tem preço, sabe? É óbvio que ainda quero jogar, mas, ao mesmo tempo, desejo ser um pai mais presente”, desabafou o veterano.
Está claro que, a princípio, Paul ainda sente ter lenha para queimar. Mas, pela primeira vez, o destino de sua carreira vai ser um assunto familiar. “A decisão, acima de tudo, envolve a minha família. Vou conversar com eles para que possamos definir isso. Os meus filhos não foram comigo para San Antonio, por exemplo. Então, é uma situação dura demais para mim”, admitiu.
Em quadra
Jogadores com a idade de Paul costumam escolher jogar em candidatos ao título. Afinal, após tanto tempo de carreira, o que importa é estar em uma situação competitiva. Mas o agente livre é uma exceção. A busca por ser titular não surpreende porque segue uma tendência dos últimos anos. Ele dá prioridade por times em que possa estar em quadra, não só ser uma referência para os mais jovens.
“É preciso saber equilibrar os papeis de jogador e mentor sem esquecer a sua essência. Certamente, eu quero compartilhar tudo o que vejo em quadra e já vivi nessa liga com os colegas. Os atletas, no entanto, só vão respeitar e ouvir o que tem a dizer se entrar em quadra e provar que ainda pode competir. A geração de hoje não se importa com o que você já fez”, explicou o craque.
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