O Detroit Pistons apostava em uma guinada depois de selecionar Cade Cunningham com a primeira escolha do draft de 2021. Mas não foi assim que aconteceu. A equipe perdeu 193 jogos nas três temporadas seguintes e, assim, terminou nas duas últimas posições do Leste em todas. As derrotas pareciam não ter fim. Por isso, a oitava colocação que a equipe ocupa nesse ano é motivo de muita comemoração.
“Existe uma sensação diferente de satisfação no elenco nesse momento, pois sabemos o quanto trabalhamos para isso. E, além disso, eu acho que essa cidade merece um time vencedor. Por isso, quero fazer parte dessa história. É preciso seguir trabalhando, pois não há nada garantido. Mas não gostaria de ter essa temporada em nenhum outro lugar”, garantiu o ala-armador, em entrevista ao site AndScape.
A situação competitiva crítica do Pistons, como resultado, trouxe dúvidas para a carreira de Cunningham. Colocou-se em xeque, por exemplo, a capacidade do jovem talento de vencer jogos. Cada uma de suas lesões passou a atrair críticas também. Foram diversas dificuldades que, conforme a evolução do time começa a dar resultados, ganham nova perspectiva para o jogador.
“Na última temporada, nós vencemos dois dos primeiros três jogos. Foi a única vez que estive acima dos 50% de aproveitamento na carreira. Mudar esse cenário, então, teria um grande significado. É um dos passos para nos desenvolvermos como um candidato ao título. Mas é preciso encarar cada passo de uma vez. Não estamos em busca de atalhos”, cravou o provável all-star em 2025.
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Derrotas
É impossível não imaginar que a onda de derrotas do Detroit Pistons causou um impacto em Cade Cunningham. O time igualou a maior série de reveses da história da liga, com 28 resultados negativos sem pausa. Qualquer jogador, certamente, teria um abalo em sua confiança diante de tantas derrotas. Não foram momentos fáceis, mas trouxeram lições necessárias para essa subida de produção.
“Ser um dos piores times da liga por tanto tempo é complicado. Diria que a sequência de 28 derrotas seguidas, certamente, foi o momento mais difícil. Mas, para mim, perder um jogo já é sempre duro. Por isso, gosto de deixar aquela fase para trás. Ela só serviu para sermos ainda mais gratos pelo que vivemos agora. Estamos melhores, sem dúvidas”, celebrou o jovem craque.
Cunningham admite que, a princípio, a situação da franquia fez com que duvidasse de si mesmo. As cobranças o abalavam dentro e fora de quadra. Foi um duro aprendizado e, por isso, está feliz em deixar para trás. “Houve horas em que culpei a mim. Até ficava procurando o que poderia fazer a mais ou até melhor para ajudar a vencermos jogos. Mas, como disse, isso é passado”, reforçou.
Contra tudo, contra todos
Dizem que os momentos bons criam memórias, mas os ruins são aqueles que fortalecem os laços. Cunningham, a princípio, concorda com isso. Ele chegou ao Pistons como um garoto que estava prestes a fazer 20 anos enquanto lidava com grandes expectativas. E, se as derrotas abalaram a sua mente, não abalaram o seu vínculo com Detroit. Pelo contrário.
“Eu me comprometi com a franquia assim que pisei em Detroit. As derrotas só deixaram esse compromisso mais forte. Fui muito bem recebido por essa cidade e entendi a sua cultura esportiva. Abracei a ideia de que somos nós contra tudo e contra todos. E, por fim, só quero fazer parte de uma Detroit vencedora. Eu quero escrever o meu capítulo nessa história”, concluiu Cunningham.
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