Tyrese Haliburton disputava uma das partidas mais importantes da história do Indiana Pacers quando sofreu a lesão mais grave de sua vida. Ele teve uma ruptura do tendão de Aquiles durante o sétimo jogo das finais da NBA. Com isso, além de perder o título, vai encarar o maior período afastado das quadras de sua carreira. Um processo longo, mas que o astro sabe que não permite pegar atalhos.
“Eu estou andando com uma bota protetora agora. Então, estou cada vez mais perto de voltar a caminhar com tênis. Isso é empolgante para mim, pois é uma nova conquista. Alcançar cada objetivo é um processo de dia a dia e, por isso, são pequenas vitórias e avanços que me fortalecem. Tenho dias bons e ruins, mas preciso viver todos ao seu tempo”, detalhou o armador, em entrevista à agência Reuters.
Entre as lesões mais “comuns” de atletas da NBA, a princípio, a ruptura de tendão é a que requer o maior tempo de reabilitação. Não é raro ver jogadores ficarem sem jogar por mais de um ano, por exemplo. Até por isso, o Pacers já confirmou que Haliburton está fora da próxima temporada. Não é fácil ter calma nessa situação, mas é o único caminho para uma recuperação plena.
“É claro que gostaria de estar bom para jogar amanhã, mas isso vai levar tempo. O time já disse que não jogo a próxima temporada, então não devo ter pressa. A meta é voltar quando estiver 100% recuperado, mas nada de ‘o mais rápido possível’ ou coisa do tipo. Não quero retornar abaixo do meu máximo, então preciso respeitar o processo. Tenho que dar tempo ao tempo”, cravou o jovem craque.
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Na cabeça
A lesão de Tyrese Haliburton abalou as ambições competitivas do Pacers, certamente. A franquia até limitou investimentos no mercado porque entende que vai viver um “ano sabático” sem a sua grande referência. Mas há um impacto imediato do lado do jogador também. Enquanto cuida do físico, o jovem também precisa preservar a cabeça para uma reabilitação que só está no início.
“Para mim, o mais importante é manter a minha saúde mental no momento. Tento achar coisas para fazer e, com isso, manter a mente ocupada. Mas é claro que, quando estou sozinho, é impossível não pensar em tudo o que ocorreu. Foi uma droga. Estou pronto, no entanto, para lutar e retomar de onde paramos. Vou lutar para voltar a ter a chance de ser campeão”, contou o líder técnico de Indiana.
O Pacers espera Haliburton para voltar a comandá-los a partir da segunda metade de 2026. Então, por mais que o passado seja um fantasma, ele precisa olhar para frente. “Não posso controlar o que já ocorreu. E não creio que possa controlar de uma forma plena o que vai acontecer também. Mas posso fazer o meu melhor na recuperação e viver com os resultados de consciência leve”, refletiu.
Ocupado
Dá para notar que, a princípio, Haliburton faz um bom trabalho se mantendo ocupado nos últimos meses. Ele virou um apoiador e presença constante nos jogos do time da WNBA da cidade, o Indianapolis Star, por exemplo. Além disso, apareceu de surpresa em uma edição do WWE em Nova Iorque. O atleta, aliás, revelou que está em uma intensa rotina de treinamento no game de luta livre.
Mas o mais importante foi uma mudança em sua vida pessoal. Depois de seis anos de namoro, o armador ficou noivo de Jade Jones. Ambos se conheceram enquanto eram estudantes da Universidade de Iowa State. O pedido de casamento, não por acaso, aconteceu no ginásio da instituição.
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