Marcar Nikola Jokic é um dos maiores desafios da NBA, mas a defesa do Oklahoma City Thunder vem fazendo um ótimo trabalho. Afinal, o astro do Denver Nuggets só acertou 39,1% dos seus arremessos de quadra nas quatro partidas das semifinais do Oeste. Esse momento pode ser o mais “descalibrado” da carreira do pivô na liga. Ele admite que a qualidade e sucesso da marcação adversária, mas não é só isso.
“Acho que o problema é um pouco de tudo. Para começar, eles fazem uma defesa muito boa em cima de mim. Marcam bem perto do meu corpo, são físicos. Mas acho que errei dois ou três arremessos totalmente livres também. Então, nunca é só uma razão. Diria que essa fase é um pouco de várias coisas”, avaliou o craque, depois da derrota no quarto jogo da série.
Aliás, para os padrões de Jokic, o momento ruim já atingiu níveis históricos. De acordo com a ESPN Research, essa é a primeira vez que o pivô faz três jogos seguidos com 15 ou mais arremessos e aproveitamento abaixo dos 40%. Isso inclui temporada regular e playoffs. No entanto, por mais que aponte vários fatores para o baixo rendimento, ele faz questão de negar um: a fadiga.
“Quando entro em quadra, eu não penso em cansaço e coisas assim. O fato é que eles estão diminuindo os espaços para mim, pois colocam outro jogador atrás do defensor primário para fazer a cobertura rápida. É claro que preciso jogar melhor, mas isso faz parte do esporte. É assim que funciona mesmo”, completou o finalista ao prêmio de MVP da temporada.
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Trabalho coletivo
O destaque da defesa do Thunder em cima de Nikola Jokic na quarta partida da série, a princípio, foi Isaiah Hartenstein. O atleta teve a função de marcador primário em dez dos arremessos do sérvio no duelo e só permitiu três cestas. Os 27 pontos do astro do Nuggets deveram-se, em particular, ao alto número de lances livres que cobrou nesse confronto. A chave do time para limitar o craque adversário é a consistência.
“Nikola é um grande jogador, antes de tudo. Nós sabemos que vai converter arremessos difíceis ao longo da série, mas precisamos manter a disciplina. Esse é o ponto chave. A gente tem que manter o foco em executar o plano de jogo coletivo, não importa o que aconteça. Pois esse é o caminho contra um oponente desse nível”, indicou o pivô titular de Oklahoma City.
Hartenstein, no entanto, não se vê como o único que deve receber crédito contra Jokic. Ele garante que, por mais que não possa parecer, a marcação contra o pivô é um esforço colaborativo. “Esse cara é incrível e, de vez em quando, vai fazer coisas incríveis. Mas eu realmente acho que estamos fazendo um grande trabalho coletivo, marcando como time inteiro”, concluiu.
Fadiga
Chamou a atenção como Jokic foi rápido em descartar o impacto do cansaço físico em suas atuações. É difícil, no entanto, não fazer essa correlação. O Nuggets disputou sete jogos nos últimos 14 dias, enquanto o pivô registra média de mais de 40 minutos por partida nos playoffs. O técnico David Adelman crê que a fadiga é um fator, mas reconhece que pesa para os dois lados.
“Eu acho que os dois times estavam bem cansados depois de uma partida anterior física demais, que só terminou na prorrogação. Certamente, por mais que nenhum jogador vá admitir, isso nos afetou. Mas também afetou Oklahoma City. A verdade é que os dois lados estão muito cansados”, confirmou o treinador de Denver.
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