O Houston Rockets não conseguiu acertar a extensão de contrato prévia com Tari Eason antes do início da temporada. O jovem, com isso, caminha para ser agente livre restrito após o fim da campanha. Mas, diferente do que se pode imaginar, o problema não foi a “mão fechada” dos texanos. Segundo Brian Windhorst, da ESPN, o ala recusou uma proposta muito boa do time.
“Pelo que fiquei sabendo, a princípio, Houston fez uma oferta bem forte para Tari. Ouvi falar que propuseram mais de US$100 milhões para fechar o negócio. Eles queriam um acordo. Mas o problema é que não sei o quanto desse valor seria garantido ou se havia algum tipo de opção. E, apesar da vontade de todos, as conversas não avançaram”, contou o experiente repórter.
A visão geral, a princípio, era que o Rockets estenderia o contrato de Tari Eason antes do prazo. Afinal, chegou a acordos com Jabari Smith e Kevin Durant desde o começo da última offseason. Mas estava claro que o negócio não sairia a qualquer custo. Um ponto que pesou nas conversas foi a disponibilidade do atleta. Ele disputou só 79 jogos na soma das duas temporadas passadas.
“A franquia tem sido bem disciplinada com os seus contratos, antes de qualquer coisa. Isso não me surpreende, pois Rafael Stone [GM do time] era um advogado no setor comercial. Então, ele negociou vários acordos na vida. Ele trabalhava com contratos antes de trabalhar com jogadores, na verdade. E dá para ver isso pela forma como negocia”, analisou Windhorst.
Leia mais sobre o Houston Rockets
- Kevin Durant vaia fãs do Thunder em estreia pelo Rockets
- Rockets não deverá buscar substituto para Fred VanVleet
- “Assinei contrato perfeito com o Rockets”, celebra Kevin Durant
Flexibilidade
A expectativa de que Rockets e Tari Eason fechariam um novo contrato ficou alta, em particular, nos dias finais do prazo. O “desconto” que a equipe conseguiu no negócio com Kevin Durant indicava um reflexo direto na transação com o ala. Mas as coisas não foram bem assim. De acordo com Bobby Marks, da ESPN, os texanos têm mais preocupações a longo prazo do que só o jovem.
“Depois da extensão de Kevin, você poderia imaginar que o time tinha flexibilidade para estender com Tari. Mas a questão com o atual acordo coletivo de trabalho é que precisa olhar mais à frente. Na próxima offseason, por exemplo, Amen Thompson é quem vai ser elegível a uma extensão prévia. Então, você já deve levar isso em consideração”, ponderou o analista.
Assim como Windhorst, Marks apurou que as garantias foram um ponto decisivo para o rumo da negociação. “Eu soube que houve bastante conversa sobre possíveis proteções contra lesões durante essa negociação. E, para ser sincero, acho que não deu tempo de alinhar todos os detalhes. Vai ser mais fácil acertar algo após a temporada, pois há mais tempo”, concluiu.
Negócios
Uma negociação de contrato sem acordo pode sinalizar a piora de uma relação. E, como resultado, o primeiro passo de uma saída. No entanto, não parece ser o caso de Eason no Rockets. O ala admitiu que esperava um acordo e, por isso, ficou uma pontinha de decepção. Mas isso não altera tanto a sua comunicação com a franquia, quanto as suas metas e comprometimento em Houston.
“Isso são negócios, então não levo para o lado pessoal. Eu não acho que isso mude nada em relação aos meus objetivos. O meu foco ainda é conquistar um título para Houston. Além disso, é claro que quero jogar aqui por muito tempo. Esse lugar virou um lar não só para mim, mas para a minha família inteira. Por isso, não tenho dúvidas de que gostaria de ficar”, garantiu o jogador de 24 anos.
Siga nossas redes sociais
Todas as informações da NBA estão nas redes sociais do Jumper Brasil. Análises, estatísticas e dicas. Confira todo o nosso conteúdo, mas não se esqueça de seguir a gente por lá.
E quer saber tudo o que acontece na melhor liga de basquete do mundo? Portanto, ative as notificações no canto direito de sua tela e não perca nada.
Então, siga o Jumper Brasil em suas redes sociais e discuta conosco o que de melhor acontece na NBA