A última temporada do Phoenix Suns foi um dos capítulos mais frustrantes da carreira de Devin Booker. A equipe iniciou a campanha como um dos candidatos ao título, mas nem se classificou para o play-in. Além disso, ele viu a relação da franquia com o astro Kevin Durant se deteriorar. O desmanche do time, assim como a montagem, foi muito rápida. E o craque admite que é impossível não sentir que tudo foi um fracasso.
“Foram dois anos difíceis porque não alcancei os nossos objetivos ao lado de dois atletas pelos quais tenho muito respeito. E, aliás, sempre vou ter. O que ocorreu não muda isso em nada. A chance de jogar com Durant e Bradley Beal, certamente, foi bem intensa. E não termos tido sucesso vai ser uma decepção que vou levar em minha carreira para sempre”, lamentou o astro, na reapresentação do elenco.
A última temporada do Suns mostrou que não há uma fórmula mágica para o sucesso. Booker, por exemplo, conduziu a equipe às finais da NBA com um elenco bem menos estrelado em 2021. É comum que os resultados ruins de elencos com muitos astros e “pesados” sejam ligados a “choque” de egos e relações abaladas. Mas o ala-armador garante que não foi o caso em Phoenix.
“Eu não acho que houve problemas ou clima ruim dentro do elenco na temporada. Mas a gente não se conectou. Sinto que não me omiti, pois falei e fui ativo a cada momento da campanha. Só que não é fácil fazer funcionar quando temos jogadores com planos e objetivos diferentes. No fim das contas, simplesmente não conseguimos nos conectar”, resumiu o jogador de 28 anos.
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Outros tempos
Cada temporada de Devin Booker no Suns, a princípio, conta uma história diferente. Ele chegou como uma peça em um elenco em reconstrução e, por isso, passou por tempos difíceis. Mas esses mesmos tempos o alçaram à condição de referência da equipe. Será que foram tão difíceis, por exemplo, quanto os últimos dois anos? O astro garante que não chegaram nem perto.
“As últimas temporadas foram bem mais duras, na verdade, do que as minhas primeiras em Phoenix. Nós estávamos em reconstrução, afinal, naquele momento. Por outro lado, nos últimos anos, jogávamos sob a pressão de vencer ou tudo ser um fracasso. A gente nem chegou ao play-in na campanha passada. Então, foram anos complicados demais”, desabafou o ala-armador.
E, agora, tudo mudou outra vez. O Suns está em um cenário bem parecido com aquele em que ele iniciou a carreira na NBA. Mas a sua responsabilidade é bem diferente. “A questão da liderança vai ser mais importante do que nunca porque esse é um elenco bem jovem. Eu tenho que fazer uso da minha experiência e tudo o que vivi. Esse é o meu papel agora”, concluiu.
Sortudo
Depois do fracasso na temporada, a offseason foi uma prova do comprometimento de Booker com a franquia. Ele não cogitou sair de Phoenix em nenhum momento, mesmo com um desmanche em andamento no elenco. Mais do que isso, fechou uma extensão de contrato que encaminha o seu fim de carreira no Arizona. Para o dono da equipe, Mat Ishbia, ter um astro com essa postura é um privilégio.
“Devin não só é o líder e rosto do time, mas um dos melhores jogadores da história da franquia. É alguém que quer estar aqui, assim como nós o queremos conosco. Isso é o que define um grande e feliz casamento, em síntese. Acho que sou um dono de equipe de sorte, pois tenho uma liderança do porte de Devin ao nosso lado”, celebrou o ex-jogador universitário.
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