Shai Gilgeous-Alexander só tem 27 anos, mas pode-se dizer que atingiu o ponto máximo de uma carreira na NBA nesse ano. O astro ganhou os prêmios de MVP da temporada e das finais, enquanto liderou o Oklahoma City Thunder ao primeiro título da liga. É claro que, com atletas cada vez mais longevos, ele tem muita lenha para queimar ainda. No entanto, não espere vê-lo desafiar recordes estendendo a sua história em quadra.
“Eu acho que poderia jogar até os 40 anos também, mas não vou. Certamente, não vou. Não quero perder tanto tempo da vida dos meus filhos. Eu quero estar presente para os primeiros jogos de basquete e futebol deles, por exemplo. Gostaria de ver as suas aulas de piano, xadrez e tudo mais. Além disso, há um momento em que você alcança o seu auge”, revelou o ala-armador, em entrevista à revista QG.
Quarenta anos, a princípio, não é um número “redondo” que Shai Gilgeous-Alexander tira da cabeça. Os ídolos LeBron James e Chris Paul vão disputar a próxima temporada com essa idade e sem cravar uma data para a aposentadoria. O ala-armador respeita o desejo de ambos de competir e, por isso, não os julga de forma alguma. Mas tem uma visão bem diferente sobre o assunto.
“Não culpo os jogadores por não quererem se aposentar, pois sei que amam o basquete. Mas eu sinto que jogo para alcançar a minha melhor versão como jogador. E, assim que atingir esse patamar e começar a decair, não vou ter mais propósito em quadra. Eu vou ser o primeiro a admitir que é hora de parar. Prometo que não vou jogar ‘quarentão’ na NBA”, reforçou o futuro membro do Hall da Fama.
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Outro patamar
Os resultados do Thunder provam que Shai Gilgeous-Alexander quase não teve rivais à altura na última temporada da NBA. Afinal, os seus feitos não param no título e troféus de MVP. Ele anotou quase 33 pontos por jogo e, com isso, terminou a campanha como cestinha da competição. Mas o mais incrível – e assustador – é que ele não acha que atingiu o seu auge como jogador ainda.
“Ainda sinto que há outro nível que posso atingir em meu jogo. Eu preciso disso, pois a NBA se ajusta a você a cada temporada. Então, é preciso aprender e voltar das férias com recursos novos. Esse é um ciclo que vivemos o tempo inteiro, a cada temporada. Mas, com o avanço da carreira, isso passa a ser um desafio bem mais mental do que físico”, refletiu o ala-armador.
Gilgeous-Alexander, no entanto, ressalta que a evolução técnica precisa andar de mãos dadas com a maturidade. “Hoje, sei como arremessar de todos os espaços da quadra e como acessá-los. Por isso, é uma questão mais de timing e tomada de decisões do que capacidade. Eu tenho que saber capitalizar em cima do uso dos meus recursos no momento certo”, explicou.
O melhor
A motivação, certamente, é um fator muito importante nos esportes. Então, como você motiva alguém que acaba de ser campeão e o jogador mais valioso da NBA? Gilgeous-Alexander olha para dentro para buscar esse impulso. É claro que manter-se no topo, por si só, é um desafio importante. O que motiva o astro mesmo, no entanto, é uma busca interior.
Eu comecei a jogar basquete, antes de tudo, para ser o melhor jogador que puder. Se você me perguntar se quero ser melhor do que Kobe Bryant, por exemplo, é claro que vou dizer que sim. Vou chegar lá? Não sei, pois só vamos descobrir no fim da história. Mas garanto que entro em quadra para ser o melhor que posso”, concluiu o ídolo de Oklahoma City.
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