Fonte: Reprodução / XA previsão de Rui Hachimura para o início da temporada do Los Angeles Lakers não é das mais empolgantes para os fãs. O ala-pivô fez uma avaliação sincera da situação do elenco angelino depois da estreia do time na campanha. A conclusão é que, a princípio, todos precisam ter calma e paciência. Os resultados positivos vão aparecer, mas, nesse momento, a equipe está atrás dos rivais.
“Nós só estamos começando a jogar juntos, como todos já sabem. Eu acho que foi só o nosso segundo jogo com todos à disposição. Fizemos vários treinos, mas sempre tinha algum atleta fora nas partidas de pré-temporada. Então, ainda estamos tentando achar o nosso ritmo ideal. Todos estão se conhecendo, por enquanto”, avaliou o atleta, após a derrota contra o Golden State Warriors.
A falta de “harmonia” do Lakers não foi uma surpresa para Rui Hachimura. Pode-se dizer, aliás, que foi um risco previsto. A equipe fez a escolha de poupar atletas durante a pré-temporada. Com isso, priorizou a questão física em relação à atuação em quadra. O ala crê que o duelo contra o Warriors, na verdade, deixou a questão ainda mais clara.
“Essa primeira partida, em particular, deixou o problema bem exposto. Afinal, a base do elenco de Golden State já vem jogando junta a quatro ou cinco anos. Eu acho que a grande diferença em quadra, então, foi isso. Fizemos várias coisas que já tínhamos em mente e queremos, mas é um processo. Eu posso garantir que nós vamos melhorar na temporada”, afirmou o jogador da seleção japonesa.
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Controle
O técnico do Lakers, JJ Redick, teve uma leitura parecida com Rui Hachimura sobre o primeiro jogo da temporada. E, por isso, o que viu em quadra não o surpreendeu. É óbvio que ele esperava que o time tivesse um melhor desempenho e vencesse. Mas, no fim das contas, deu a lógica: foi o encontro de uma equipe entrosada contra um grupo ainda em busca o melhor encaixe.
“Nós terminamos a última temporada com algumas formações que funcionavam e algum entrosamento entre as peças. Mas, nesse momento, não há mais isso. Não temos a conexão, assim como o senso de confiança mútua entre os jogadores nos dois lados da quadra. Eu estou muito confiante, no entanto, que ainda vamos chegar a esse nível”, projetou o ex-jogador do Orlando Magic.
Teria sido melhor para o Lakers, em termos de tabela, encarar um adversário mais fraco. Mas Redick viu o Warriors como oponente ideal para colocar o time à prova nesse momento. “Golden State foi um ótimo adversário de estreia porque desafia algumas das suas convicções defensivas. E, além disso, eles têm essa conexão que não temos no instante”, admitiu o treinador.
Desfalque
Mas, em defesa de Redick, a construção de entrosamento da equipe está comprometida também por um desfalque crucial. LeBron James trata uma lesão no ciático e, por isso, só deve estrear na temporada no meio de novembro. É claro que, apesar dessa ausência, o time não pode parar. No entanto, o técnico vê como um baque muito mais forte do que se imagina para o seu trabalho.
“É difícil esquecer que não temos LeBron durante os jogos. A gente precisa nos focar em quem está disponível e fazer o elenco funcionar, mas é bem duro. O pensamento sobre quando ele voltar, afinal, fica lá no fundo da sua cabeça. Nesse jogo, por exemplo, houve um momento em que não pontuávamos contra a defesa zona e só pensava em como ele poderia nos ajudar”, confessou o comandante angelino.
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