O Indiana Pacers garantiu a extensão prévia do contrato com Aaron Nesmith nas últimas horas dessa segunda-feira. Segundo Shams Charania, da ESPN, as partes acertaram um alongamento de vínculo por duas temporadas que renderá US$40,4 milhões em salários. Com isso, a equipe crava a permanência do especialista defensivo no elenco até 2029.
Fechar um novo acordo com o ala de 26 anos não era a prioridade da equipe, pois ainda tinham compromisso até 2027. Mas as conversas avançaram rápido pela disposição do atleta em passar a chance de testar o mercado por mais segurança. Vale ressaltar que, por regras da NBA, esse era o contrato máximo que ele podia receber.
O novo acerto com Aaron Nesmith é um reconhecimento, acima de tudo, à temporada incrível do jogador. Ele registrou os melhores índices da carreira em aproveitamento de arremessos na última campanha, enquanto só não foi titular em oito jogos que disputou. Dessa forma, ajudou o Pacers a ser campeão do Leste de forma surpreendente.
Mas o ala conseguiu ser ainda melhor nos playoffs. Fez um bom trabalho, para começar, como o principal defensor de Indiana. Marcou astros como Giannis Antetokounmpo e Jalen Brunson, por exemplo. Além disso, converteu mais de 49% das suas tentativas de três pontos no mata-mata – fato inédito na NBA para um atleta com o seu volume.
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Subestimado
A extensão de contrato de Aaron Nesmith, a princípio, também pode sinalizar maiores responsabilidades para o jogador no Pacers. Afinal, o time não vai contar com o astro Tyrese Haliburton na temporada que está para começar. O ala sabe que não há lá tanto otimismo em torno da equipe, mas já encara isso como algo normal.
“Nós ouvimos os comentários por aí, então sabemos que as pessoas duvidam do nosso time. Não temos Tyrese, mas a força dessa equipe sempre esteve no conjunto. Somos cinco em quadra. Jogamos juntos, corremos a quadra e competimos duro. Por isso, as nossas baixas não vão mudar a nossa abordagem”, cravou o defensor.
Nesmith, no entanto, não vê a situação tão diferente do que o Pacers encarou em anos anteriores. “Esse elenco já é subestimado e ouve céticos por todos os lados há quatro temporadas. Então, estamos acostumados com essa falta de confiança externa. Ter pessoas duvidando do nosso potencial não nos intimida”, completou.
Exemplo
Nesmith foi uma escolha de loteria no draft de 2020, pelo Boston Celtics. Mas nunca teve a chance de se provar no time. Antes de se consolidar na equipe, ele foi enviado para o Pacers em troca de Malcolm Brogdon. Haliburton conta que, desde o primeiro dia em que treinou com o ala, tomou-o como um exemplo de dedicação.
“Eu sempre digo que todos os times da NBA querem ter um jogador como Aaron. Afinal, ele trabalhou demais para chegar ao patamar atual. O seu esforço, energia e atitude no dia a dia são incríveis. Mas acho que o aspecto que mais valorizo é a sua personalidade. Esse homem treina todos os dias com a mesma disposição”, elogiou o craque.
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