O Miami Heat não se tornou um candidato ao título da NBA por causa da contratação de Norman Powell. A equipe recebeu elogios por adquirir o ala-armador, mas foi um nome menor para um time que sonhou em trazer craques como Kevin Durant. No entanto, o veterano tem uma visão um pouco diferente. Ele sabe que o elenco não tem jogadores que atraem holofotes, mas crê que é o bastante para ir longe na temporada.
“Esse time, antes de tudo, pode ser muito bom. Uma coisa que as pessoas não veem é que você não precisa de um superastro ou talentos geracionais para disputar títulos. É possível fazer uma campanha longa nos playoffs, certamente, com um elenco sólido e experiente. Além de astros menos badalados, como creio que são Tyler Herro e Bam Adebayo”, avaliou o pontuador, em entrevista ao site AndScape.
Analistas e fãs, a princípio, indicam o Heat como nada mais do que uma equipe para se classificar aos playoffs. Mas, nos últimos anos, o time ganhou reputação de superar as projeções com elencos mais esforçados do que talentosos. Essa é a base da celebrada cultura da franquia. Powell crê que o atual elenco tem os “traços” para ser um caso a mais que vai desafiar os prognósticos.
“Nós temos um ótimo grupo de jogadores que tem a chance de crescer e fazer papeis maiores. Eu me vejo como um astro, por exemplo. Andrew Wiggins já foi campeão, então sabe o caminho até o troféu. Mais do que isso, todos estão com fome e prontos para competirem. Para provar que as previsões estão erradas. Temos o DNA de uma equipe para ser temida”, alertou o veterano.
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Estrelato
O fato é que, mesmo que Norman Powell esteja certo, é bem difícil ver o Heat como um candidato ao título da NBA. Pode até superar as previsões, mas não a ponto de atingir esse nível de competição. Por isso, talvez, o ala-armador seja mais realista ao mirar um objetivo pessoal na temporada. Ele se viu injustiçado na convocação do All-Star Game do ano passado e quer se firmar como o astro que crê ser em 2026.
“Eu estou muito motivado porque não fui escolhido na última temporada. Deveria ter sido all-star e, certamente, isso impulsionou os meus trabalhos no verão. Afinal, já entendi que não posso dar margem para dúvidas de que devo ser eleito nesse ano. Estou bem empolgado com a chance de jogar nesse nível mais uma vez e, por fim, receber a convocação que mereço”, projetou o reforço.
Se não tivesse sido trocado, Powell teria a chance de disputar o Jogo das Estrelas “em casa” no ano que vem. É uma questão que lamenta, mas não o abala. “Saber que o evento é em Los Angeles iria servir como uma motivação a mais para ser escolhido. Participar da festa no ginásio do Clippers seria especial. Mas vou estar lá como um Heat”, concluiu.
Aprovado
O Heat vai ter que provar em quadra que merece as previsões ousadas de Powell. Mas é certo que o ala-armador vai ser essencial para as pretensões da equipe na temporada. Ele traz poder de fogo, afinal, a um dos ataques menos produtivos da liga nos últimos anos. O técnico Erik Spoelstra está bem feliz com a adição. Ainda mais, depois da notícia de que Herro inicia a competição lesionado.
“Norman pode fazer sentido nessa equipe de várias formas, pois já cumpriu diferentes funções na carreira com eficiência. Pode jogar com ou sem a bola nas mãos. E, além disso, já foi campeão antes. Já fez parte de vários times vencedores, então quer dizer que leva o jogo a sério e compete. Com Herro fora no começo da temporada, em particular, ele vai nos ajudar demais”, admitiu o treinador.
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