Nikola Jokic retornou ao Denver Nuggets nessa quarta-feira mantendo a sua rotina: com vitória e mais uma marca histórica da NBA. O astro comandou a vitória do time contra o Milwaukee Bucks anotando 39 pontos, dez rebotes e dez assistências. Assim, o sérvio se tornou só o quarto jogador da história da liga a fazer 30 TDs em uma temporada. Essa atuação, acima de tudo, mostrou um jogador confortável em quadra.
“Eu me senti muito melhor do que imaginava, para ser sincero. Não quero ficar falando em porcentagens ou coisas assim, mas me senti até mais saudável do que eu pensava que sentiria. Não vou dizer que não há mais dor nenhuma, pois seria mentira. Já está, no entanto, bem menos dolorido do que antes de parar essas partidas”, contou o pivô, depois do triunfo por 127 a 117.
Jokic ficou fora de ação em cinco jogos do Nuggets por causa de uma lesão no tornozelo esquerdo. Sabe-se, no entanto, que ele também lidava com dores nos dois cotovelos. O time só venceu duas dessas partidas e, por isso, perdeu contato com o Houston Rockets na disputa pela vice-liderança do Oeste. A ausência, além disso, não vai ajudá-lo na disputa com Shai Gilgeous-Alexander pelo prêmio de MVP da liga.
“É claro que não queria perder esses jogos, mas isso foi uma questão de ser inteligente. A verdade é que já não conseguia saltar com a minha perna esquerda. Então, era muita dor. Simplesmente precisava me sentir bem outra vez. Eu não quero entrar em quadra nervoso porque não sei se consigo jogar como posso. Quero jogar no nível que sei que posso atuar”, cravou o craque de Denver.
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Revigorado
Nikola Jokic, certamente, nunca vai agradecer por ser desfalque no Nuggets e ficar fora de jogos na NBA. Mas deu para notar um atleta revigorado contra o Bucks. Os números impressionantes sempre estão lá, mas a movimentação do pivô chamou a atenção. Ele viralizou nas redes sociais com um passe incrível sem olhar, por cima dos ombros, para cesta de Aaron Gordon. Todos viram que o sérvio estava feliz em voltar a jogar.
“Eu acho que me sinto estranho quando não jogo porque não costumo ser desfalque em várias partidas. Fico sentado no banco de reservas e, mesmo assim, sinto que poderia estar ajudando o time. Para mim, essa é a pior parte de uma lesão: eu sei que posso ajudar, mas não tenho como competir. Isso é duro demais”, afirmou o futuro membro do Hall da Fama.
O técnico Michael Malone também não vai ficar feliz com as ausências de Jokic. Houve momentos na partida, no entanto, em que quase repensou isso. “Teve um lance em que Nikola fintou um marcador ameaçando um handoff, girou rápido para a cesta e enterrou com as duas mãos. Então, é isso. Eu só pensei que deveríamos dar um descanso de dez dias para ele mais vezes”, brincou.
Preocupação
O retorno de Jokic alivia uma grande preocupação de Malone. Mas há outro problema que, na presença ou ausência do craque, tem sido comum no Nuggets: a defesa. Nessa quarta, o time tomou 117 pontos de um Bucks sem os astros Giannis Antetokounmpo e Damian Lillard. O técnico admite que a marcação da equipe está longe do ideal, mas não se baseia tanto nessa vitória para avaliação.
“Eu já vi vários casos assim, pois faz parte da natureza humana. É uma questão muito maior do que acertar ou errar arremessos. Quando times estão desfalcados, os atletas atuam com mais empenho e senso de urgência. E o adversário, por sua vez, pode ter um relaxamento natural. Mas eu… te garanto que estava nervoso com ou sem Giannis em quadra”, concluiu o veterano treinador.
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