Draymond Green é um dos jogadores mais influentes da última década na NBA. Defensor do ano, quatro vezes campeão, polêmico dentro e fora das quadras. Agora, com um podcast, o ala-pivô do Golden State Warriors não tem medo de emitir sua opinião. E foi em seu programa que ele disse o que mais detesta em seus companheiros de time.
“Quando ajudam demais na defesa. Veja o jogo contra o Milwaukee Bucks, o terceiro quarto. Eu estava maluco porque eles ficavam acertando bolas de três livres. Ficavam me ajudando contra o Giannis (Antetokounmpo), mas eu não precisava. Ele não marcou em mim, mas como ficavam mandando alguém para ajudar na marcação, outro ficava livre”.
Jimmy Butler, parceiro de time de Green, também falou, após o jogo, sobre o orgulho que o camisa 35 tem em marcar grandes jogadores. “Ele está focado. Ele nunca quer que você o ajude. Às vezes, ele é superado, e ainda assim fica bravo se você tentar ajudar. Enfim, ele está focado desse jeito”.
Quando perguntado, em seguida, sobre a concentração de Green ao marcar as estrelas adversárias, Butler explicou a mentalidade defensiva dele.
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“Ele sempre é assim, não é só contra o Giannis. Ele não dá a mínima para quem está enfrentando. Se fosse contra uma criança de cinco anos, ele odiaria que essa pessoa marcasse pontos nele. E não gostaria que ninguém o ajudasse. Ele pensa: ‘Esse é o meu confronto, isso é comigo, eu preciso conseguir a parada'”.
Mano a mano
Ainda falando sobre a tendência desnecessária de ajuda na defesa na NBA, Draymond Green explicou um pouco mais sobre como isso acontece com os jogadores do Warriors.
“Não é que eu odeie que me ajudem. Eu só quero que você ajude quando a ajuda for de fato necessária. Se eu for superado, sim, venha e ajude. Mas se eu estiver lado a lado com um cara, não preciso de ajuda, porque: A, você vai abrir um ângulo de passe para ele. B, você vai criar uma oportunidade de rebote ofensivo para eles”, explicou Green.
“Como competidor, isso é mano a mano, é homem contra homem. Quero ver o que sou capaz de fazer. E sempre que você tem um cara que não precisa de ajuda, não há necessidade de puxar outro defensor para dobrar a marcação”, explicou Green. “Eu fico tão irritado porque penso: ‘Se eu precisar de ajuda, beleza.’ Mas se estou ali, lado a lado com um cara, não venha me ajudar e abrir espaço para outra jogada. É assim que gosto de jogar”.
Embora seja orgulhoso a ponto de não gostar de ajudas defensivas, Green é um especialista nesse lado da quadra. Afinal, ele foi defensor do ano em 2017, e tem outras três temporadas no top 3 da premiação. Em 2024/25, aliás, ele é um dos favoritos ao prêmio, segundo as casas de apostas.
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