Qualquer equipe sofre um abalo quando perde a referência técnica para uma temporada inteira. Por isso, TJ McConnell sabe que o desfalque de Tyrese Haliburton terá um duro impacto no ano do Indiana Pacers. O time, certamente, traçou um plano para suprir a lacuna na rotação de armação. Mas o veterano também entende que preencher um espaço não significa repor um astro à altura.
“É claro que não ter Tyrese à disposição nessa temporada vai ser difícil. Afinal, você não pode substituir um jogador assim e tudo o que traz para a equipe. Acho que temos que focar, então, em nosso estilo de jogo e cultura que construímos nesses últimos tempos. As coisas vão ser diferentes, sim, mas o nosso padrão precisa se manter”, cravou o armador reserva, na reapresentação do elenco.
McConnell, no entanto, também reconhece que a ausência de Haliburton deixa mais lacunas do que só uma posição em quadra. Ele era o motor e “maestro”, por exemplo, do ataque mais eficiente da NBA nos últimos anos. Além disso, assumiu a liderança do time dentro e fora das quatro linhas. Todos esperam que o veterano seja mais atuante nesse sentido, mas ele acha que essa é uma responsabilidade coletiva.
“Eu nunca fui um jogador vocal, que fala muito no dia a dia. Tyrese e James Johnson, em particular, eram as vozes mais presentes dentro do vestiário. Não sou só eu, mas o resto do elenco vão precisar subir o tom e serem mais comunicativos nesse ano. E não só quando veem algo importante, mas sempre que a equipe necessitar”, cobrou o jogador de 33 anos.
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Substituto
TJ McConnell, a princípio, era um dos candidatos a ser o substituto de Tyrese Haliburton no time titular do Pacers. Mas não deve ser. Todos já sabem que Andrew Nembhard vai ser “deslocado” para a função, enquanto o veterano segue sendo um dos principais reservas da franquia. O jogador canadense é armador de origem, mas admite que vai ser uma readaptação após tanto tempo atuando ao lado de Haliburton.
“Voltar a jogar como armador, antes de tudo, muda a minha percepção do jogo. Trazer a bola e iniciar o ataque exige uma visão de jogo bem diferente do que só correr a quadra e dar opção para passe. Mas, ao mesmo tempo, as minhas responsabilidades defensivas seguem as mesmas. Por isso, estou trabalhando duro em condicionamento físico para ‘ter pernas’ nos dois lados da quadra”, contou o atleta de 25 anos.
A armação não vai ser o único ponto da equipe que vai passar por mudanças. O técnico Rick Carlisle já conversou com o elenco e sinalizou que, em síntese, será um ano de pequenas transformações em Indiana. “Essa temporada vai girar em torno de vários jogadores em funções novas, incluindo eu. Mas nós temos um padrão que devemos manter. Novos estilos, mas mesmos focos”, resumiu Nembhard.
Recuperação
Apesar de não estar à disposição de Carlisle, Haliburton esteve nas entrevistas coletivas de reapresentação do Pacers. E, mais do que isso, foi um dos atletas mais visados pela imprensa local. Isso é natural, pois se trata do craque de Indiana. Todos querem saber sobre o andamento da recuperação do seu tendão de Aquiles. Ele aponta que, por enquanto, a parte mais difícil é alinhar a questão física e mental do processo.
“Eu estou bem, pois estamos avançando na recuperação. Estou dentro do projetado. É um processo monótono, mas vivo um dia de cada vez. Eu não vou dizer que tem sido péssimo porque estou em um bom momento da minha vida. Estou equilibrado comigo mesmo. Mas, às vezes, manter a minha saúde mental não tem sido fácil”, desabafou um dos melhores armadores da NBA.
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