O Orlando Magic recebeu uma notícia ruim no fim de outubro, com a lesão no abdome de Paolo Banchero. O astro, a princípio, seria desfalque pelas seis semanas seguintes. Esse prazo já está no fim, mas ele não voltou. E nem deve voltar tão cedo. O técnico Jamahl Mosley sinalizou que o atleta ainda está longe do seu estado físico ideal.
“Paolo ainda não está em condições de treinar com o resto do elenco. Por enquanto, ele tem feito algumas atividades de dribles e movimentações leves em quadra. Faz treinos cardiorrespiratórios, além disso, que não envolvam pressão corporal. Ou seja, algumas evoluções lentas no sentido de voltar a jogar”, contou o jovem treinador.
Banchero não disputa uma partida pelo Magic desde 30 de outubro. Ele foi diagnosticado com um problema no músculo oblíquo direito do abdome. É uma contusão que prejudica a atuação do atleta porque limita todas as movimentações do tronco. O retorno costuma acontecer de quatro a seis semanas, mas pode variar muito a depender do caso.
Mas a recuperação de Banchero é importante por razões que vão além do seu desfalque em quadra. O ala Franz Wagner, afinal, também virou ausência na equipe pela mesma lesão. Então, a expectativa é que os mesmos métodos de tratamento sejam aplicados para os dois casos. E, assim, o tempo de reabilitação possa ser parecido.
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Do banco
A lesão no oblíquo direito afastou Paolo Banchero de dentro das quatro linhas do Magic. Mas, dentro do possível, ele segue bem participativo em quadra. O astro está presente em todos os treinos e jogos da equipe. O calouro Tristan da Silva, por exemplo, contou que o ala faz questão de estar no dia a dia do elenco.
“Paolo tem sido bem vocal durante os treinos. E é um cara que confere muita energia do banco de reserva. Isso ajuda, em particular, em nossos jogos como visitante. Todas as vezes que um atleta é substituído, ele está lá para motivá-lo e dar dicas sobre o jogo. Esse tipo de postura é incrível”, elogiou o 18o escolhido do draft desse ano.
A postura de Banchero, antes de tudo, prova o seu comprometimento com o time. E da Silva garante que todos valorizam a visão do colega do banco. “Paolo é um craque, sim. Mas, mais do que isso, alguém que vê o jogo de uma forma especial. Por isso, receber conselhos de alguém desse nível à beira da quadra é sempre bom”, reconheceu.
Coincidência
O Magic é o provável protagonista da maior coincidência da temporada. Afinal, qual foi a última vez que você viu os dois principais atletas de um time serem lesões por mais de um mês por causa do mesmo problema? Todos dentro da equipe garantem que não há correlação alguma entre os casos. Mas isso impressionou até os próprios jogadores.
“Nós já conversamos um pouco sobre isso. Aliás, sobre como é loucura que tenhamos a exata mesma lesão. A verdade é que nunca ouvi sobre esse tipo de problema antes. E, agora, temos dois contundidos por isso. Mas não vejo culpa de ninguém nisso. Eu acho que é, antes de tudo, uma grande infelicidade”, lamentou Wagner.
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