Fonte: Reprodução / XLauri Markkanen passou bem perto de levar a seleção da Finlândia à medalha de bronze no EuroBasket. O time ficou a uma cesta de levar a decisão do terceiro lugar do torneio, contra a Grécia, para a prorrogação. Mas, quando o arremesso de Mikael Jantunen não caiu, acabou o sonho de levar a equipe a um inédito pódio. O astro do time ficou muito emocionado depois da derrota por 92 a 89.
“Nós apresentamos o nosso melhor basquete aqui enquanto tentávamos conquistar esse bronze. A gente ficou junto e jogamos unidos em nome do nosso país. Por isso, a lição que levamos desse torneio é nunca desistir. Você se entrega até o fim pelo nome em sua camisa. Não foi o bastante hoje, mas sabemos que tudo é possível”, desabafou o atleta do Utah Jazz, após o revés.
A Finlândia fez a sua melhor campanha na história do EuroBasket com a quarta posição geral. O time protagonizou, além disso, a provável maior “zebra” do torneio ao eliminar a Sérvia nas oitavas-de-final. Vai ficar marcado que os finlandeses saíram da competição sem medalha. Mas, para Markkanen, o impacto da histórica campanha pode ser muito maior dentro do seu país.
“Você sempre entra em quadra com a mentalidade de deixar tudo lá dentro quando se representa o seu país. E, se jogarmos como um time, não há nada que não possamos conquistar. Perdemos o jogo hoje, mas, no cenário geral, tentamos dar um futuro aos garotos que querem jogar basquete na Finlândia. Então, foi uma grande injeção de motivação para o futuro”, ponderou o veterano.
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Comparação
Perder a medalha de bronze no EuroBasket não apaga a grande competição de Lauri Markkanen. Ele foi eleito para o segundo time ideal do torneio, mas muitas pessoas acham que merecia estar no primeiro. Teve médias de 23,1 pontos e 8,1 rebotes por jogo. Como um pontuador de elite, o ala-pivô tem uma visão particular sobre as dificuldades de pontuar na NBA e FIBA.
“Eu acho que há duas formas de ver essa comparação. A NBA, antes de tudo, tem os melhores jogadores do planeta em todas as equipes. Mas, ao mesmo tempo, os jogos são mais longos e você tem mais tempo. E é mais fácil pontuar, pois existe a regra de três segundos defensivos e tudo mais. De certa forma, o basquete FIBA é mais duro”, admitiu o astro de 28 anos.
Markkanen se formou enquanto jogador dentro das regras FIBA. Mas, depois de tanto tempo na NBA, reconhece que cada competição com a seleção exige um tempinho de adaptação. “O basquete, de fato, é mais físico por aqui e você nem sempre consegue aquelas faltas que espera. Mas o que mais me irrita nos torneios internacionais é que podem ‘limpar’ o aro”, contou.
Orgulho
A Finlândia despontou no cenário competitivo do basquete masculino, em particular, com a ascensão de Markkanen. Então, não surpreende que ele faça tanta questão de estar em cada torneio internacional com a seleção. O ala-pivô é um dos jogadores da NBA que mais participam de competições FIBA nas férias. Ele diz que jogar pelo seu país ganha uma importância especial pela situação competitiva ruim do Jazz.
“Eu tenho muito orgulho de representar o meu país. Então, só estar nessa competição já é importante para mim. Sinto que estamos nos playoffs em todos os jogos nesse tipo de torneio, pois o que está em jogo é bem maior. Além disso, quase todas as partidas são eliminatórias. Depois de disputar uma temporada de 82 jogos, poder vir aqui e competir em um torneio assim é muito legal”, explicou Markkanen.
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