O Minnesota Timberwolves perdeu o primeiro jogo das finais do Oeste após uma atuação ruim, em particular, no segundo tempo. A equipe sofreu um atropelo e virada impiedosa do Oklahoma City Thunder depois do intervalo. O técnico Chris Finch admitiu que não foi um bom jogo da sua equipe. Mas, ao ser questionado, disse que as faltas marcadas em cima de Shai Gilgeous-Alexander pesaram no desempenho do time.
“Houve muita frustração dos nossos jogadores com as marcações em quadra. Mas você precisa superar. É assim que funciona. Conversamos que seria assim antes do início da série. Nós devemos ter o controle, então, para colocar isso de lado e pensar na partida como um todo. Esqueça o que foi marcado, pois o nosso foco precisa estar na próxima jogada”, disse o treinador do Timberwolves.
Gilgeous-Alexander sofreu 14 faltas no primeiro jogo da final de conferência que, como resultado, valeram 11 pontos para o Thunder. Os números já são expressivos, mas há um valor intangível ainda. Duas dessas marcações foram contra Jaden McDaniels, no início do terceiro quarto, e deixaram-no “pendurado”. A saída do ala foi crucial para o time da casa disparar no marcador, na visão de Anthony Edwards.
“A ausência de Jaden fez muita diferença, pois é o nosso melhor defensor. Só por isso já seria, mas vai além. Os outros times costumam colocar os pivôs para marcá-lo, então nós o acionamos muito na linha de três pontos. Ele é bem agressivo e, acima de tudo, sempre toma as decisões certas. Certamente, a sua ausência nos prejudicou muito”, cravou o jovem astro.
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Histórico
Não é de hoje, aliás, que Chris Finch faz reclamações sobre as faltas que árbitros da liga marcam em Shai Gilgeous-Alexander. Em fevereiro, depois de uma vitória sobre o Thunder, o técnico do Timberwolves criticou a forma como os juízes julgavam o contato em cima dele. O craque havia cobrado 17 lances livres naquela partida. O treinador acusou a arbitragem de dar tratamento desigual aos times.
“É bem frustrante enfrentar Oklahoma City porque, antes de tudo, eles cometem muitas faltas. Fazem faltas demais. Mas, ao mesmo tempo, você não pode nem tocar em Shai que um apito grita. Então, é difícil de conter a frustração. É preciso muita força mental para superar esse sentimento e competir”, disparou o veterano comandante, em uma crítica direta aos juízes.
As palavras de Finch causaram uma repercussão que foi além das duas equipes. O ex-jogador Lou Williams, por exemplo, saiu em defesa de Gilgeous-Alexander. “Chris não reclamaria se Shai fosse um dos seus comandados. Se você pode conseguir seis a dez pontos fáceis nos lances livres, então use a seu favor. Esse é o jogo dentro do jogo”, rebateu o comentarista da rede FanDuel.
Outros playoffs
Gilgeous-Alexander, como esperado, foi o jogador que mais sofreu faltas na abertura das finais de conferência. Além disso, cobrou mais lances livres do que a sua própria média nos playoffs (9,2). Isso marca uma quebra em uma tendência da pós-temporada. Uma das marcas mais fortes do mata-mata da liga, afinal, tem sido o jogo físico.
“Não me importa quem vai vencer esse jogo, pois, independentemente disso, as faltas marcadas a cada toque em Shai são péssimas. São decisões da arbitragem, aliás, que não lembram nada do jogo físico que vimos nos playoffs. Vai na contramão de tudo o que vem acontecendo na liga”, reclamou o famoso podcaster.
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