A busca do New York Knicks por um novo treinador, no mínimo, tem sido pouco usual. A franquia decidiu tentar tirar profissionais experientes de outros times e, como resultado, acumulou fracassos. Cinco equipes da NBA, a princípio, já vetaram que os seus técnicos sejam entrevistados pelos nova-iorquinos. Para o comentarista Stephen A. Smith, da ESPN, o processo virou um tipo de circo sem noção.
“Essa franquia está desesperada. E, por isso, esse processo virou um negócio patético. E sabe como sei que isso é ridículo? Se querem ser campeões, por que entrar em contato com o Atlanta Hawks para conversar com Quin Snyder? Não quero ser desrespeitoso com Quin, mas o que esse time conquistou para justificar o interesse? Sério mesmo?”, ironizou a celebridade da crônica esportiva dos EUA.
Para começar, o Knicks buscou permissão do Minnesota Timberwolves (Chris Finch) e Houston Rockets (Ime Udoka) para entrevistas. Logo em seguida, como esperado, os nova-iorquinos procuraram o Dallas Mavericks para conversar com Jason Kidd. E, depois, vieram dois pedidos surpreendentes, mas também negados: Billy Donovan (Chicago Bulls) e o já citado Snyder.
“Esse processo me preocupa, pois não é um cargo tão atrativo assim. Vários times mais jovens estão em crescimento no Leste. Enquanto isso, você gastou todos os seus ativos na troca por um bom jogador, mas nada além disso em Mikal Bridges. O fato é que eu não acho que todos os técnicos consultados estão tristes porque os seus times o blindaram”, completou Smith.
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Outras opções
A escolha do novo treinador do New York Knicks é um assunto importante para Smith. Afinal, ele nunca escondeu que é torcedor da equipe. Por isso, ver profissionais que nem considera tão bons assim “rejeitando” o time é triste. Mas, ao seu ver, uma humilhação que a franquia causa para si mesmo também. Em particular, porque vê nomes tão bons quanto os procurados e mais disponíveis.
“Eu estou de olho, antes de tudo, em Mark Jackson. É uma grande mente do jogo, foi calouro do ano como jogador da franquia. E, além disso, o trabalho que fez em Golden State abriu caminho para os títulos com Steve Kerr. Não sei a razão, mas, por algum motivo, o afastaram da liga. No entanto, ele é um bom nome que está no mercado”, sugeriu o veterano comentarista.
Mas Smith não para em Jackson. Há outro ex-armador, que já atua como assistente há muito tempo, que ele gostaria de ver assumir o Knicks. “Sam Cassell é um campeão, ótima personalidade e alguém que se conecta com jogadores. É o tipo de homem que vai cobrar os atletas e, ainda assim, ser abraçado por eles. Lembra Tyronn Lue, por exemplo. Por que não?”, perguntou.
Injustiça
Dizem que tudo o que começa mal, termina mal. Pois Smith crê que esse é um caso que se enquadra no ditado popular. O Knicks está sem treinador desde a semana passada, depois de anunciar a saída de Tom Thibodeau. Ele reconduziu os nova-iorquinos às finais de conferência após duas décadas, mas isso não foi o bastante para manter o cargo. O comentarista viu a decisão como uma injustiça.
“Eu também estou bravo, pois não acho que tenha sido justo com Tom. E digo isso como um crítico da sua insistência em não usar o banco de reservas. Mas esse time venceu 51 jogos e chegou às finais de conferência. Mais do que isso, mostrou evolução consistente em seus quatro anos no comando. O seu trabalho é incrível e acabou como um bode expiatório. Então, foi uma péssima decisão”, criticou o analista.
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