O Boston Celtics mudou de patamar, certamente, para a próxima temporada. Depois da grave lesão de Jayson Tatum, a franquia decidiu dar um passo atrás e focou na redução de gastos com o elenco. A visão geral é que o time tira um “ano sabático” da briga pelo troféu Larry O’Brien. Mas nem todos concordam com isso. Payton Pritchard crava que o Celtics vai seguir competindo pelo título da NBA em 2026.
“Nós vamos jogar para sermos um time de playoffs. Vamos tentar sermos campeões da NBA. Afinal, esse é o padrão em Boston: títulos. Todos os jogadores em nosso vestiário, então, vão ter o objetivo de competir para conquistarmos mais um título. Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para chegar lá. E queremos que a nossa torcida não duvide disso”, garantiu o armador, em entrevista ao podcast “Celtics Talk”.
O discurso de Pritchard não é uma surpresa, mas fica difícil de acreditar com as decisões recentes do time. O elenco passou por uma reformulação e rejuvenesceu vários nomes para aliviar as finanças. Dois dos titulares no título de 2024, Jrue Holiday e Kristaps Porzingis, já foram trocados por salários menores. O veterano Al Horford, enquanto isso, está de saída como agente livre.
“Não é legal passar por tantas mudanças no elenco porque você desenvolve uma relação de irmandade com os colegas. Está sempre ao lado deles. Então, são pessoas das quais vamos sentir falta. Mas, ao mesmo tempo, precisamos entender que isso é um negócio. É impossível ver alguém como Luke [Kornet] assinar um contrato longo, por exemplo, e não ficar feliz”, refletiu o atleta de 27 anos.
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Sem mentor
Nesse processo de mudanças, Payton Pritchard viu o seu maior mentor na NBA sair do Celtics. Holiday foi embora, mas deixou muitas boas lembranças, dicas e ensinamentos. O veterano chegou a Boston em 2023, quando o jovem já caminhava para a sua quarta temporada como profissional. Não foi por acaso, no entanto, que Pritchard viveria o seu ano de afirmação na liga dali em diante.
“Eu vou sentir muita falta, em particular, de Jrue. Ele era um irmão mais velho para mim e, por isso, aprendi tanto só de convivermos. É um dos melhores companheiros de time que tive na minha carreira. Mais do que isso, um dos melhores competidores com quem dividi a quadra. Foi o motivo pelo qual fomos campeões, então vai deixar saudades”, admitiu o melhor reserva da liga na última temporada.
A próxima temporada do Celtics, a princípio, deverá ser marcada por um sentimento de saudade. Mas não pode ser definida por isso. “É impossível não sentir falta de quem vai embora. Mas nós temos que reagir, reagrupar e achar novas identidades para o time. Novos atletas terão que ‘crescer’ para voltarmos ao nível que sabemos que podemos atingir”, cobrou Pritchard.
Grande chance
Dizem que, para quem tem visão, sempre há uma oportunidade nos momentos de maior dificuldade. Pritchard parece ver a situação dessa forma. Ele sabe que as projeções não são otimistas, por enquanto, sobre a chance do Celtics competir em alto nível em 2026. Mas as ausências e saídas também dão abertura para que atletas assumam papeis maiores e mostrem o seu melhor basquete.
“Eu sinto que todos os jogadores deveram estar animados, pois há várias oportunidades em uma temporada assim. Sempre estou empolgado para voltar a jogar porque sempre é uma chance de provar a minha qualidade. O meu objetivo é melhorar, dar um passo à frente, a cada ano. Então, eu estou trabalhando duro e motivado para trazer a minha melhor versão”, concluiu o otimista armador.
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