Draymond Green é uma das forças defensivas da NBA na última década, mas só venceu um prêmio de melhor defensor da liga. Isso, pelo menos, por enquanto. O troféu está em aberto nesse ano e, embora não seja tão citado, o astro do Golden State Warriors consegue vê-lo no horizonte. O veterano ala-pivô alerta os votantes a não o esquecer nessa disputa sem favoritos. Pois, talvez, esse favorito devesse ser ele.
“Se seguirmos vencendo jogos e fecharmos a temporada em alta, certamente, vou ter bons argumentos em meu favor. Afinal, olho para a liga hoje e não vejo tantos atletas que impactam uma partida na marcação como eu. Sou aquele jogador que desarticula um ataque inteiro por si só. Então, com certeza, estou nessa concorrência”, cravou o especialista, após a vitória contra o Milwaukee Bucks.
A declaração ocorreu depois de um jogo icônico para a “candidatura” de Green. Ele foi crucial no triunfo do Warriors por causa da marcação contra Giannis Antetokounmpo. Limitou o grego a 20 pontos em 39 minutos, acertando só cinco de 16 arremessos de quadra. Essa grande atuação defensiva faria pouca diferença se Victor Wembanyama estivesse saudável. Mas, agora, ganha outro peso.
“Depois da lesão de Victor, eu acho que tenho chances de vencer, sim. Sabemos que o prêmio estava em suas mãos, mas, agora, ficou aberto. E sinto que há um caso sólido para que eu seja o eleito. Por isso, vou seguir com atuações fortes nessas 13 partidas finais. Eu dei um exemplo claro do que planejo fazer hoje”, avisou o tetracampeão da liga pelo time de San Francisco.
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Votação
Draymond Green sabe que, antes de tudo, o prêmio de melhor defensor da NBA é uma votação. Ou seja, reflete opiniões e preferências de um grupo específico de pessoas. E, além disso, sempre está sujeita à influência das narrativas. Não é um cenário fácil para um nome já tão “batido” como o ala-pivô. No entanto, ele crê que os motivos para premiá-lo pela segunda vez ficam evidentes em quadra.
“Há votantes que moram na costa leste do país e, assim, só me veem jogar ao vivo umas quatro vezes por ano. Esses são votos duros para mim, pois as minhas estatísticas não saltam aos olhos. Médias de um roubo de bola e um toco não impressionam. Mas tente assistir aos jogos e, depois, converse com o técnico adversário sobre mim. Te garanto que a história vai ser outra”, avaliou o veterano.
Por isso, Green só pede que todos os votantes o avaliem por mais do que as médias da temporada. Ele garante que, quando mais saírem do superficial, mais vão apoiá-lo. “O prêmio é bem baseado em estatísticas hoje em dia, mas eu não acho que elas sempre mostrem o que precisa ser analisado. Quero ganhá-lo outra vez. Não estou aposentado ainda, então tenho uma chance”
Ainda no topo
Green chegou à NBA em 2012 e, desde os primeiros anos, destacou-se por ser um dos defensores mais versáteis da liga. E segue assim aos 35 anos. Se for escolhido melhor defensor da liga, a princípio, ele emplacaria o maior intervalo entre vitórias da história. Ninguém conseguiu recuperar o troféu oito anos depois de sua eleição anterior. O técnico Steve Kerr está pronto para fazer campanha pelo astro.
“A defesa de Draymond em Giannis foi incrível, antes de tudo. Permitir que convertesse só cinco cestas de quadra em quase 40 minutos não é fácil. Ele mostrou mais uma vez porque é um dos melhores defensores do mundo. Mas não para por aí. A sua energia e liderança também são bem importantes para o sucesso da nossa equipe”, exaltou o comandante do Warriors.
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