O New York Knicks teve um início de temporada instável, mas se firmou como um time TOP 3 do Leste. A equipe está em ascensão e venceu dez das últimas 12 partidas. Está só 2,5 jogos atrás do Boston Celtics, aliás, pela segunda posição da conferência. Então, chegou a hora de começar a temer os nova-iorquinos? O jornalista Brian Windhorst, da ESPN, não vê motivos para isso.
“Se sou o Cleveland Cavaliers, por exemplo, eu não vou perder noites de sono enquanto me preocupo com eles. Afinal, para mim, não estão ‘equipados’ para vencerem 12 jogos nos playoffs do Leste e chegarem às finais. Quando vejo essa equipe, a princípio, tudo o que penso é que são um time de temporada regular. E só isso”, disparou o analista, em entrevista à filial de Ohio da emissora.
O Knicks criou expectativa antes da temporada por causa da reunião de Jalen Brunson e Karl-Anthony Towns. E, mesmo quando o time passava por momentos ruins, os astros sempre mostraram entrosaram. Além disso, conta com jogadores como Miles Bridges, OG Anunoby e Josh Hart. Mas, depois desse “TOP 5”, Windhorst vê um elenco enfraquecido que se sustenta na sobrecarga das referências.
“Tom Thibodeau, como sempre, faz os seus jogadores ficarem em quadra por um tempo absurdo. Então, em algum instante, você tende a pagar o preço disso. Mas a verdade é que esse elenco não tem muitas opções. Tom sabe disso. Eles vão enfrentar o Cavs na segunda noite de um back-to-back nessa sexta-feira e devem sentir a falta de pernas. Essa é a minha previsão”, apontou o repórter.
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Prova de fogo
Os sinais que o Knicks passa sobre as perspectivas competitivas do time na temporada e playoffs do Leste, por enquanto, são interessantes. A equipe tem campanha acima dos 65% de aproveitamento como mandante e visitante. Além disso, possui recordes muito bons dentro da conferência e divisão. Windhorst crê, no entanto, que o verdadeiro teste dos nova-iorquinos ocorre nesse fim de semana.
“Essa equipe vai jogar em Cleveland nessa sexta e, dois dias depois, viaja até Boston. Eu acho que, em síntese, será uma prova de fogo. Reservo-me o direito de mudar de opinião caso vençam as duas partidas. Mitchell Robinson pode voltar a jogar e, assim, comecem a defender o garrafão melhor. Mas, até lá, não os vejo como uma ameaça”, reforçou o experiente jornalista.
Defesa, aliás, é um ponto importante na análise da equipe. Os times de Thibodeau são sempre destaques por uma marcação forte, mas os nova-iorquinos só têm a 20a melhor eficiência defensiva da temporada. “Hoje, o Knicks é só parece ter condições de vencer os seus jogos por 122 a 117. E, assim, não dá para tê-los como candidatos ao título”, concluiu Windhorst.
Eu acredito!
A posição de Windhorst, obviamente, não reflete a sensação do elenco do Knicks sobre as suas chances de título. A confiança dos jogadores está em alta, em particular, pela subida de produção da equipe durante a campanha. Afinal, é quase impossível não estar animado com dez vitórias nos últimos 12 jogos. Towns, por exemplo, não tem dúvidas de que os nova-iorquinos podem ser campeões do Leste.
“Eu não vim para Nova Iorque destruir nada, pois sei que nenhum atleta ganha um título sozinho. Nós precisamos de todos do elenco. Por isso, eu estou contente por termos um grupo cheio de atletas dispostos a se sacrificarem pelo objetivo maior. Todos queremos trazer vitórias para essa cidade todas as noites. E, assim, conquistar o troféu no fim da jornada”, cravou um confiante Towns.
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