O técnico do São Paulo, Guerrinha, comparou o NBB com a NBA durante participação no programa “Panela NBA”, do Prime Video. De acordo com ele, embora ambas as ligas pratiquem o mesmo esporte, o estilo de jogo é completamente diferente. No Brasil, por exemplo, as estratégias nas jogadas são necessárias a todo momento. Nos EUA, porém, não há muito planejamento por parte dos técnicos.
A explicação do técnico do São Paulo no NBB sobre a NBA é simples: o talento dos jogadores. Muitas vezes, o individual na principal liga do mundo já é um diferencial. Na liga brasileira e em outros torneios FIBA, por outro outro lado, o coletivo é necessário para o time que quiser vencer.
“Se a gente fala: ‘eu quero jogar igual o Lakers’, não dá, cara. Não dá, porque ali é tudo carimbado, muito físico, muito veloz. Não é nem falar dos conceitos do jogo. Isso porque, na realidade, lá não precisa de jogada. O Oscar falava isso. E é verdade. Então, se você tem um potencial de desequilibrar no um contra um, já tem vantagem. Quem marcava o Michael Jordan? O nome do marcador ficava em branco”, explicou.
Guerrinha tem propriedade para falar sobre o assunto. Como jogador, teve passagens por Franca, COC Ribeirão e outros times. O veterano coleciona diversos títulos, como quatro campeonatos brasileiros, quatro sul-americanos e um vice-campeonato mundial interclubes.
Como treinador também conseguiu grandes feitos. Os principais títulos foram uma Liga das Américas, um Campeonato Brasileiro e três Ligas Sul-Americanas. Portanto, se tornou também uma figura capaz de interpretar as diferenças nos estilos de jogo. O experiente comandante fez história por Bauru, onde é ídolo.
Leia mais!
- Astro do Knicks, Jalen Brunson rebate críticas por podcast
- Titulares do Pelicans recebem sondagens de times da NBA
- Paul Pierce questiona a cultura do Wizards na NBA
Mais diferenças
As diferenças entre as ligas não param somente no citado pelo técnico do São Paulo. Na NBA o livro de regras é completamente diferente do tradicional. No NBB, enquanto isso, as normas utilizadas são as da FIBA (Federação Internacional de Basquete), como em todo o resto do mundo. As medidas nos EUA, desse modo, propiciam um jogo que beneficia mais o talento individual e o jogo físico, como citado por Guerrinha.
É comum, assim, que jogadores que joguem na NBA e depois no NBB estranhem. Leandrinho Barbosa, por exemplo, passou 15 temporadas nos Estados Unidos. Ao retornar ao Brasil, pelo Franca Basquete, ele testemunhou um estilo de jogo completamente diferente, que exigiu uma longa adaptação. Principalmente, nas regras e diferença na fisicalidade.
“As regras são totalmente diferentes da NBA. Eu achava que aqui deixavam o físico rolar. No entanto, a arbitragem não deixa nem tocar”, comentou Leandrinho, em janeiro de 2018. Naquela temporada, o ala-armador registrou média de 14.4 pontos. Um número abaixo do esperado para alguém que estava na principal liga do mundo.
Assine o canal Jumper Brasil no YouTube
Todas as informações da NBA estão no canal Jumper Brasil. Análises, estatísticas e dicas. Inscreva-se, mas dê o seu like e ative as notificações para não perder nada do nosso conteúdo.
Além disso, quer saber tudo o que acontece na melhor liga de basquete do mundo? Portanto, ative as notificações no canto direito de sua tela e não perca nada.
Então, siga o Jumper Brasil em suas redes sociais e discuta conosco o que de melhor acontece na NBA