VJ Edgecombe – Promessa do NBA Draft 2025

Ala-armador da Universidade Baylor é projetado como uma das cinco primeiras escolhas do recrutamento

vj edgecombe nba draft Fonte: Reprodução / Instagram

O Jumper Brasil prossegue com a série “Promessa do NBA Draft 2025” com o ala-armador VJ Edgecombe. Destaque da Universidade Baylor, o jovem é projetado como uma das cinco primeiras escolhas do recrutamento deste ano. Confira, então, a análise do portal para o atleta de 19 anos.

VJ Edgecombe

Idade: 19 anos
País: EUA
Universidade: Baylor (freshman)
Posição: ala-armador
Altura: 6’5.5’’ (1,97m)
Envergadura: 6’7.5’’ (2,02m)
Peso: 87,6 kg

Médias na última temporada: 15,0 pontos, 5,6 rebotes, 3,2 assistências, 2,1 roubos de bola, 0,6 toco e 1,9 turnover em 32,7 minutos. Além disso, teve 43,6% de acerto nos arremessos de quadra, 34,0% nos tiros de três pontos (4,6 tentativas por jogo) e 78,2% nos lances livres.

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Atributos físicos e atléticos

– Edgecombe, a princípio, registrou dimensões adequadas no Combine para atuar como ala-armador na NBA. Isso foi uma boa notícia, pois havia rumores de que teria medidas abaixo do esperado;

– Estamos falando, certamente, do jogador mais atlético da classe. Ele possui explosão, agilidade, velocidade e impulsão para desembarcar já entre os 20-25 melhores atletas da liga;

– Mais forte do que os seus 87 quilos podem sugerir, em parte, porque está disposto ao jogo físico o tempo inteiro. Mesmo assim, não deixa de ser um jogador de movimentos fluidos.

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Ataque

– Edgecombe não é só atlético, mas também “joga” atlético e faz uso desses atributos a cada lance. Por isso, deve se traduzir ainda melhor no maior espaçamento e ritmo mais rápido do jogo profissional;

– Difícil contê-lo quando recebe a bola em progressão ou ataca closeouts e defesas em movimento por causa de sua explosão. Teve alto índice de infiltrações no garrafão em sua temporada por Baylor;

– Trata-se de um finalizador mais acrobático e plástico do que eficiente, apesar de seus incríveis atributos físico-atléticos. Converteu só 54% dos seus arremessos dentro do garrafão na NCAA;

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– Não apresenta controle de bola ideal, por enquanto, para um guard profissional. Ele é funcional para infiltrações em ângulos simples e rápidas, mas não cria separação para defensores, por exemplo;

– Arremessador em evolução que, a princípio, teve uma temporada sólida nesse quesito em Baylor. Acertou mais de 36% dos seus tiros de três pontos em catch and shoot e 78% nos lances livres;

Leia mais sobre o Draft 2025 da NBA

– Apesar disso, Edgecombe ainda passa longe de ser um chutador consistente. Tem uma mecânica compacta, mas só fez mais de uma cesta de três pontos em 15 de 33 jogos por Baylor;

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– Reboteiro ofensivo incrível para a sua estatura e posição, o que evidencia uma postura aguerrida e imposição em quadra. Registrou média acima de dois rebotes ofensivos por partida na NCAA;

– É um passador disposto e voluntarioso com regular 1,68 assistência para cada erro de ataque na última temporada. Não se trata de um atleta criativo, mas atento e capaz de fazer leituras simples competentes;

– Seria bom, pela sua estatura, se pudesse atuar como um armador principal e criador primário. Mas simplesmente não é um jogador para ter a bola e receber um bloqueio para dinamizar o ataque;

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– Uma de suas maiores virtudes é a consciência de suas limitações. Sente-se confortável operando sem a posse da bola, pois tem ótimo senso de posicionamento para espaçar a quadra.

Defesa

– Edgecombe é um jogador que combina condição atlética de elite e entrega absoluta na defesa. O jovem destaca-se, em particular, pela capacidade de antecipação e transição entre espaços;

– Defensor vertical impressionante para um guard que, por isso, já atraiu comparações com Dwyane Wade. Alta taxa de tocos indica um provável protetor de aro secundário em nível profissional;

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– É bem mais competente como um defensor coletivo, de sistema, do que individual em ponto de ataque. Afinal, o seu maior valor está na antecipação para fechar espaços e linhas de passe;

– Assim como no outro lado da quadra, ele é um bom reboteiro na tábua defensiva. Isso é muito funcional para equipes que gostam de usar formações baixas e “brincar” com matchups;

– A sua condição atlética, no fim das contas, só permite que consiga ser um marcador à altura de sua capacidade. Pois esse é um prospecto de instintos apurados e leitura avançada.

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Conclusão

Pode parecer uma crítica, mas não é: Edgecombe é um prospecto de elite quando não está com a bola nas mãos. Afinal, ele é bem mais transpiração do que inspiração no momento. O seu esforço, aguerrimento, senso de posicionamento e disposição para defender são o que se espera de um coadjuvante de elite. Então, é sua margem de evolução com a bola nas mãos que vai definir o seu potencial.

Comparações: Victor Oladipo (ex-Pacers) e Iman Shumpert (ex-Knicks)

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Projeção: TOP 5

Confira alguns lances de VJ Edgecombe, promessa do Draft 2025 da NBA

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