A histórica temporada de Shai Gilgeous-Alexander e do Oklahoma City Thunder terminou da melhor forma possível: com o título da NBA. A equipe venceu o sétimo jogo da série contra o Indiana Pacers e, com isso, conquistou o troféu Larry O’Brien. Foi o triunfo do time mais consistente da temporada e dono da melhor campanha geral. Para o craque, acima de tudo, foi a coroação de uma jornada mais tortuosa do que muitos pensam.
“Tudo isso ainda não parece real para mim. Afinal, foram tantas horas, tantas emoções e tantos momentos cruciais até chegarmos aqui. Muitas noites em que a confiança crescia, outras em que parecia que não conseguiríamos. É loucura pensar que todos estamos no topo agora, mas trabalhamos tanto para isso. E, por isso, não tenho dúvidas de que nós merecemos”, cravou o MVP da temporada.
Foi um ano de grandes conquistas, em particular, para Gilgeous-Alexander. Ele foi eleito MVP das finais e, assim, unificou o troféu Bill Russell com o prêmio de mais valioso da campanha regular. Além disso, foi o cestinha da temporada. Essa será uma temporada individual para ficar marcada na história da liga. Mas, apesar da denominação, o astro não vê nada disso como feitos individuais.
“Todos sonhamos quando somos crianças, mas você nunca sabe se aquilo vai se realizar. Hoje, eu estou feliz porque os meus sonhos viraram realidade. Mas essa vitória não é só minha. Essa vitória é para minha família, amigos e todos que me apoiaram. É de todos. Os prêmios e recordes individuais são bons, mas nada se compara a vencer ao lado dos meus irmãos”, reconheceu o líder do Thunder.
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Não é comum
Mesmo antes da conquista do título, todos já tinham uma ideia da campanha histórica do Thunder. O time de Oklahoma City venceu 68 jogos na temporada regular, ou seja, teve uma das sete melhores campanhas da história da NBA. E tudo isso com um dos elencos mais jovens da competição. O técnico Mark Daigneault revela que, quanto mais conhecia o time, menos via a falta de experiência como um problema.
“Esse é um grupo que se comporta e compete em quadra como campeões. Todos aqui torcem uns pelo sucesso dos outros. Pode parecer algo simples, mas é muito raro nos esportes profissionais. Esse elenco tem uma mentalidade e conexão incomum. E acho que a nossa confiança vem daí. Nós somos confiantes por causa de quem nós somos, como jogamos e do caráter que temos em nosso vestiário”, elogiou o treinador.
Não por acaso, o Thunder tornou-se o segundo time mais jovem a conquistar o título da NBA. Só fica atrás, em média de idade, do Portland Trail Blazers de 1977. É a prova definitiva, certamente, do quanto a equipe é especial. “Já disse isso várias vezes e vou dizer outra vez: esse não é um time comum. Nunca tive dúvidas disso, mas, agora, todos sabem: eles são campeões”, cravou Daineault.
Mais recordes
Mas não foi só Shai Gilgeous-Alexander que consolidou recordes no jogo do título do Thunder. Quem também fez história com uma atuação individual foi Chet Holmgren. O jovem pivô teve cinco tocos na vitória contra o Pacers e passou a ter a maior marca no quesito em um sétimo jogo de finais. No entanto, ele não vê isso como mais do que uma curiosidade em meio a um feito bem mais importante.
“Para ser sincero, eu nunca joguei para quebrar recordes. E nunca joguei para acumular estatísticas. Então, isso não me importa. Todas essas marcas vão ser quebradas um dia e esquecidas, mas ser campeão é para sempre. É imortal, eterno e, sobretudo, ninguém pode tirar da gente. Estou muito feliz porque conseguimos ser campeões juntos, como um time”, comemorou Holmgren.
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