O Philadelphia 76ers iniciou a pré-temporada como um dos grandes times. No entanto, lesões de seus principais jogadores resultaram em derrotas nos primeiros jogos. Então, quando tudo parecia ser uma recuperação na campanha, uma partida desastrosa. Na verdade, o fim foi assim. O Sixers vencia o Sacramento Kings, em crise na NBA, por nove pontos, mas levou uma virada terrível.
Para ter uma ideia, o 76ers liderou quase todo o jogo a partir de quando restava um minuto para o fim do primeiro quarto. Então, Paul George assumiu o ataque, já que Joel Embiid não atuou. E parecia mesmo que iria vencer, pois não havia reação por parte do time californiano, que jogava em casa.
Tyrese Maxey, que brilhou no segundo tempo, fez cesta e o 76ers liderava por 107 a 98, com pouco mais de três minutos para o fim. A partir daí, foi um caos. O Sixers tomou uma virada bizarra para o Kings na primeira rodada de 2025 da NBA.
Foram cinco erros de ataque, enquanto Philadelphia errou os três arremessos que tentou nos últimos três minutos. Levou um 15-0 até o fim. Há muito tempo não via um time perder com tanta convicção. Nem aqueles que estão no tank conseguiriam algo assim.
Mas vamos colocar um ponto aqui: o Sixers é melhor que o Kings. Aliás, o time tem um elenco realmente bom e sempre defendi Nick Nurse. O que aconteceu foi uma vergonha.
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Ter 13 erros de ataque em um jogo já é ruim. Agora, imagine ter mais cinco em cerca de três minutos. O Sixers “ressucitou” o Kings. Simples assim.
E estamos falando de um time que perdeu cinco jogos consecutivos, fazendo com que a diretoria (uma das piores da NBA) demitisse seu técnico. Aliás, o cara que venceu o prêmio de melhor treinador da liga em 2023 e tinha acabado de estender o contrato. O Kings está muito mal na temporada. Apesar de contratar um dos melhores agentes livres que o mercado oferecia, Sacramento venceu só 15 das 34 partidas.
Não que o Sixers esteja muito melhor. Na tabela, por exemplo, está pior. Afinal, são 13 vitórias em 31 jogos. Mas existe a desculpa das lesões, né? Embiid, Maxey e George somam 36 partidas fora.
Mas contra o Kings, o Sixers tinha tudo para garantir a vitória cuidando melhor da bola. Não é algo tão difícil assim.
Eric Gordon, com toda a experiência que tem na NBA, fez uma bobagem enorme nos últimos minutos. Após rebote ofensivo, o 76ers tinha 14 segundos para trabalhar a bola e tentar sofrer uma falta ou um arremesso mais preciso.
Mas não. Ele achou que era Michael Jordan e arremessou de três apenas dois segundos após o rebote. Está na frente faltando pouco tempo? Gaste o relógio. Não é uma coisa tão difícil de fazer. Naquele momento, o Sixers vencia o Kings por 107 a 105. Era só ser esperto.
Não foi.
Perdeu por 113 a 107.
Sixers ainda vai aos playoffs
Tudo bem. Foi um jogo de temporada regular, mas quando está tão atrás dos melhores times do Leste na classificação, derrotas assim custam caro. A direção do Sixers sabe que vai, pelo menos, ao play-in. Isso porque o Chicago Bulls quer manter sua escolha de Draft (está com o San Antonio Spurs, mas tem proteção) e vai “piorar o elenco” em algumas semanas.
Mas só isso para um time que tem Embiid, George e Maxey, além de um bom elenco de apoio, é muito pouco. Não dá para confiar.
Para quem começou a temporada sonhando com título do Leste na NBA, uma virada para um Kings em crise, só deixa a temporada do Sixers ainda mais caótica. Nick Nurse, que já foi campeão pelo Toronto Raptors, precisa melhorar. Não pode perder um jogo como esse.
Reação do Kings?
Vá lá. No jogo, o Kings reagiu e fez, provavelmente, os melhores três minutos da temporada. Além disso, desde a demissão de Mike Brown, perdeu na estreia de Doug Christie, mas venceu os próximos dois.
Enquanto os rumores de troca envolvendo seus principais jogadores seguem firmes, vitórias assim dão moral. Fazem com que o time tire forças sabe-se lá de onde para reverter a situação.
E o elenco passa longe de ser ruim. É disfuncional, especialmente em uma NBA como a atual. Keegan Murray, um jovem talento, piorou seu arremesso de forma considerável. Partiu de 41.1% em seu primeiro ano para 35.8% no segundo. Em 2024/25, acerta só 28.6%.
De’Aaron Fox, o astro, o cestinha, tem pouco mais de 32%. DeMar DeRozan, 30.5%. Tá, ninguém espera muito dele no quesito, mas é horrível mesmo assim. Kevin Huerter, 30.9%. Por fim, até Malik Monk, que já teve temporadas acima de 39%, faz 33.8% na atual.
Martelinho de ouro para eles. Como gostam de amassar o aro, viu?
Mas se Christie conseguir fazer o time funcionar, legal. Só que, sob seu comando, nos três jogos, o Kings acertou 29.1% (30 em 103).
Que horror.
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