Ele foi campeão mais vezes que Michael Jordan e busca reconhecimento. Robert Horry jamais foi um astro na NBA, mas com sete títulos na carreira, ele acredita que deveria fazer parte do Hall da Fama. O ex-jogador foi campeão por Houston Rockets, Los Angeles Lakers e San Antonio Spurs, enquanto espera ter uma chance de entrar na elite do basquete. Em conversa com a jornalista Nicole Ganglani, do SB Nation, Horry explicou os motivos.
“Você acha que muitos caras podem pontuar e tudo mais, mas eles sabem o que precisam para fazer um time melhor”, afirmou Robert Horry. “E uma coisa que acho é que as pessoas se esquecem, mas ainda não sabem o que é o Hall da Fama do Basquete. Não é o Hall da Fama da NBA. Então, se você olhar para a minha carreira, ela fala por si”.
De acordo com Robert Horry, seus títulos na NBA possuem mais valor entre jogadores do que outras pessoas. Uma delas, inclusive, é seu antigo técnico Rudy Tomjanovic. Segundo o ex-jogador, o Tomjanovic sempre falou que seus esforços foram grandes o suficiente.
“Ele me disse que as pessoas fora do basquete não sabiam o quanto os jogadores se esforçam, se sacrificam para serem melhores. Mas é justamente por isso que eu o amo e é meu técnico favorito”, concluiu.
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Apesar de todos os títulos, Robert Horry tem um problema no pedido: ele jamais foi um astro. Não só um jogador All-Star, mas nunca obteve números consistentes para ser considerado um. De fato, Horry era um atleta de grupo, que fazia parte de elencos vencedores. Além disso, ele foi titular em apenas 480 dos 1107 jogos na NBA.
Ele só não foi campeão pelo Phoenix Suns, time que atuou por apenas 32 partidas na carreira. Mas, mesmo assim, ele não tinha um papel tão importante. Era algo como fez em praticamente todo o seu período na NBA.
Em 1995/96, Horry obteve seus melhores números na NBA, com a camisa do Rockets. Fez 12.0 pontos, 5.8 rebotes, 4.0 assistências, 1.6 roubo e 1.5 bloqueio. São números muito bons, mas longe de consistentes o bastante para fazer a transição para um All-Star.
No total, foram 7.0 pontos, 4.8 rebotes e 2.1 passes decisivos em cerca de 24 minutos por noite.
Não são números de Hall da Fama. Venceu muitos títulos, esteve presente em diversos momentos importantes, fez cestas decisivas, mas não era um astro. O único prêmio que chegou relativamente perto de vencer foi o de melhor reserva em 2001/02, quando ficou em oitavo na votação, jogando pelo Lakers.
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