Fonte: Reprodução / XPaul George chegou ao Philadelphia 76ers para comandar o time ao lado de Joel Embiid, enquanto ajudava na ascensão de Tyrese Maxey. Mas os planos não correram como se esperava. Longe disso, aliás. Os dois astros lutam contra seguidos problemas físicos e, com isso, o armador virou a referência da equipe agora. Tanto que o veterano ala admite que se tornou um coadjuvante do jovem.
“Eu jogo por Tyrese sempre que estamos em quadra juntos. Estou fazendo tudo o que é possível, antes de tudo, para facilitar o seu jogo. Ele é a nossa referência no momento. Além disso, tem sido inspirador vê-lo atuar. Como um veterano, eu acho inspirador ver um garoto com esse nível de atuação e eficiência todas as noites. Em particular, tendo que jogar tantos minutos. Tyrese é incrível”, elogiou o astro de 35 anos.
Deu para ver essa nova dinâmica do 76ers nesse domingo, na derrota contra o Atlanta Hawks depois de duas prorrogações. Tyrese Maxey anotou 44 pontos em 52 minutos de ação, enquanto Paul George e Embiid estiveram em quadra menos de 31 minutos cada. Ambos somaram 34 pontos. O ala exalta, em particular, a forma como o jovem colega não se intimida com a maior atenção que recebe dos rivais.
“Tyrese é um guerreiro, pois luta com todas as forças quando está em quadra. Pode ver como os outros times estão sendo cada vez mais físicos na defesa, mas não se acanha. Seguram, puxam, empurram. Ele cai no chão várias vezes, mas se levanta na hora. É o que já disse antes e volto a falar: a sua postura em quadra transparece um senso de liderança natural”, cravou o titular do Sixers.
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Carga pesada
Os 52 minutos de ação contra o Hawks foram a maior marca de Maxey na temporada, mas não chegam a ser algo tão incomuns assim. Afinal, ele atuou por 40 minutos em 11 dos 19 jogos da campanha do 76ers. O armador lidera a NBA, não por acaso, em média de tempo de quadra (40,7). Apesar de ser uma carga pesada, o técnico Nick Nurse diz não ter uma solução para isso.
“Está claro, antes de tudo, como precisamos de Tyrese para vencer jogos. Ele tem uma combinação única de velocidade e alcance no arremesso. Então, o espaçamento do time depende da sua presença. Devemos tê-lo em quadra por uns 40 minutos a cada partida mesmo. E precisamos que aguente isso. É o que pedimos que faça e ele está achando o seu jeito de cumprir”, contou o treinador.
A postura de Nurse não é um problema porque Maxey comprou a ideia do técnico. Ele está pronto para quebrar recordes de minutagem, se for necessário. “Enquanto puder correr, eu vou jogar. Não me importo em cansar, pois tudo o que quero é vencer os jogos. Por isso, não importa quanto tempo seja preciso estar lá dentro. Se for para garantir que vençamos, podem contar que vou ficar”, cravou o jovem.
Outro lado
George, de certa forma, representa o outro lado da moeda em relação a Maxey. Ele está sob limitação de minutos desde o início da temporada e, como resultado, ainda não teve uma atuação de mais de 28 minutos. A tendência é que, por enquanto, esse seja o seu limite de tempo de ação. Contra o Hawks, o ala admitiu que passou um pouco do ponto e sentiu algum incômodo.
“Eu pedi para ficar mais minutos em quadra porque me senti bem durante o jogo. Houve um momento em que senti uma tensão nas costas, mas isso é normal. Vai acontecer de vez em quando, pois foi a maior sequência de minutos que joguei na temporada. Então, não vejo razão para se preocupar. O mais importante é que, aos poucos, vou retomar o meu ritmo de jogo”, concluiu o veterano.
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