Paul George não disputou os playoffs e, por isso, pode acompanhar Anthony Edwards e outros astros da NBA por outra perspectiva. O jovem ala-armador liderou o Minnesota Timberwolves às finais de conferência pelo segundo ano seguido. Mas, como qualquer jogador de 23 anos, está longe de ser um produto completo. O veterano indicou qual pode ser o recurso que levará o craque ao próximo patamar.
“Anthony tem que desenvolver o jogo no poste baixo, mais perto da cesta. Operar em um espaço na quadra em que possa, por exemplo, subir para arremessar após só um drible. Deveria passar a receber mais bolas nos ‘cotovelos’ ou midpost para, com isso, poder ver a quadra inteira. Eu acho que essa é a próxima evolução do jogo dele”, indicou o ala do Philadelphia 76ers, em seu podcast.
Há números que atestam como Edwards precisa conduzir a bola para fazer o seu jogo ofensivo funcionar. Ele é um dos três jogadores, afinal, que disputaram 15 jogos nos playoffs e estiveram no TOP 15 em média de posses, tempo por posses e dribles por posses. Os outros dois atletas desse grupo são os craques Jalen Brunson e Shai Gilgeous-Alexander.
“Quando você já inicia a jogada mais perto da cesta, eu acho que melhora o ritmo do atleta. Faz tudo desacelerar um pouco. Além disso, ele não precisa se preocupar em atrair dois defensores enquanto está com a bola para abrir um passe. Tudo fica mais simples, pois já recebe a bola mais livre ou precisa achar o companheiro aberto”, explicou o veterano.
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Sentir o jogo
Paul George sabe que uma das críticas mais comuns a Anthony Edwards nos playoffs foi uma estranha passividade. Ele foi eliminado contra o Oklahoma City Thunder com dois jogos em que tentou só 13 arremessos de quadra, por exemplo. Foram quase sete a menos do que a sua média na pós-temporada. O veterano não o culpa por isso, pois sabe como é difícil entender quando ser mais pontuador e passador.
“Eu sempre tento, antes de tudo, ter o feeling sobre o ritmo do jogo enquanto tudo se desenrola. Você nota, assim, que há instantes em que precisa colocar mais pressão até do que gostaria sobre a defesa. Tem momentos em que a sua equipe precisa que você seja mais agressivo para que tudo aconteça. Mas tudo é um feeling”, resumiu o ex-jogador do Indiana Pacers.
Essa é uma questão dura para George, em particular, por não ser uma ciência exata. Cada jogo é diferente, tem características específicas e, por isso, precisa ser avaliado como algo individual. A receita não é a mesma sempre. “A sensação de que você precisa dar um passo à frente e assumir a responsabilidade é, acima de tudo, uma questão de feeling e ritmo”, resumiu o ala.
Promessa
Edwards também tem consciência de que precisa melhorar. A atuação na série contra o Thunder não acendeu o seu sinal de alerta, mas a eliminação deixou claro que precisava ter feito mais. Será que ele vai ouvir o conselho de George? Ninguém sabe, a princípio. Mas o astro fez uma promessa para o torcedor do Timberwolves: não vai faltar trabalho em sua offseason.
“Oklahoma City foi o melhor time, então mereceu passar. Entraram em quadra, fizeram o seu jogo e nos derrotaram. Nós perdemos o jogo e a série. Por isso, garanto que vou trabalhar sem parar nessas férias. Nenhum jogador vai treinar mais duro nos próximos meses do que eu. Prometo isso para todo mundo”, cravou o jovem craque.
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