A presença de Carmelo Anthony nos indicados ao Hall da Fama gerou a reação da lenda Pat Riley. O ídolo do New York Knicks encabeçou a lista de finalistas da classe de 2025. Então, o presidente do Miami Heat fez uma análise da carreira do ex-jogador, em entrevista ao jornal New York Post.
“Era um ala difícil de marcar, que sabia arremessar, tinha bom forte físico, era atlético. Ele carregou Denver por muito tempo, depois foi para New York. Sempre foi um jogador difícil de defender. Então, você precisava traçar um plano de jogo para ele todas as noites. Teve uma grande carreira”, afirmou Riley.
Anthony está aposentado da NBA desde 2022. Apesar de não ter conquistado título, os aspectos listados por Riley fizeram dele um dos melhores nomes dos anos 2000 e 2010. O ídolo de Knicks e Denver Nuggets, por exemplo, tem dez seleções ao All-Star da NBA em sua carreira. Além disso, é o décimo maior pontuador da história da liga, com 28.289 pontos.
A falta de conquistas coletivas, aliás, se limitaram somente à NBA. Antes da chegada à liga, afinal, ele liderou a Universidade de Syracuse ao título nacional em 2003. Já pela seleção dos EUA, ele alcançou três ouros olímpicos, em 2008, 2012 e 2016, um bronze em 2004, além do Torneio das Américas em 2007.
Até as Olímpiadas passadas, ele era ainda o maior pontuador da história do país em Jogos Olímpicos e detém o recorde de mais pontos em um único jogo.
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Outro traço marcante do jogo de Anthony era sua capacidade de jogar em qualquer função. No início de carreira, pelo Nuggets, por exemplo, ele se destacou como um ala de pontuação. No Knicks, por sua vez, ele manteve o estilo ofensivo, mas precisou passar para ala-pivô. Ainda assim, se destacava como reboteiro. No fim da carreira, jogou como pivô em situações de small-ball.
Para Pat Riley, portanto, Carmelo Anthony antecipou algo hoje mais comum na NBA. No passado, afinal, as funções eram mais respeitadas do que hoje, onde qualquer grande jogador costumar ser um ‘armador’. O craque, porém, costumava se flutuar por diversas posições e apresentava qualidade em qualquer uma que realizasse.
“Do ponto de vista que chamam de alas, ele não era apenas isso. Ele podia jogar como ala, como ala-pivô. Naquela época, éramos mais presos às posições. No entanto, ele podia atuar até como ala-armador. Hoje, ele jogaria até de pivô. É assim que o jogo evoluiu”, completou Riley.
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