O jovem Cooper Flagg é o sonho de vários times da NBA para o próximo Draft. No entanto, a liga vê exageros de algumas equipes ao longo da temporada. De acordo com a ESPN, o comissário Adam Silver está de olho em franquias que estejam com o “modo tank” ativado.
O Utah Jazz, por exemplo, recebeu uma multa recente por não utilizar um saudável Lauri Markkanen em vários jogos. É atrás disso que a NBA quer entender o que os times estão fazendo. O valor, no entanto, não é algo que as equipes se preocupam tanto assim. Afinal, o Jazz pagou US$100 mil por isso. Se a franquia de Salt Lake City repetir o ato, sobe para US$250 mil.
Enquanto isso, o Toronto Raptors é outro que a liga quer ver mais de perto. Isso porque a equipe canadense vem deixando seus principais jogadores no banco de reservas em momentos decisivos. Desde o All-Star Game da NBA, o Raptors teve 37.5 minutos de clutch (diferença de cinco pontos ou menos nos últimos cinco minutos), mas encarou os outros times com muitos reservas ou jogadores pouco importantes.
Ou seja, a NBA está vendo tudo o que acontece com times que estejam na briga por Cooper Flagg. O ala é a principal promessa do próximo Draft, enquanto brilha naquele que deve ser o seu único ano em Duke.
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Contra o Washington Wizards, na noite de segunda-feira (24), o Raptors voltou a segurar seus melhores jogadores no banco nos momentos finais. Scottie Barnes, Immanuel Quickley e Jakob Poeltl, por exemplo, saíram de quadra quando restavam cerca de oito minutos para o fim. Mesmo com o placar apertado, eles jamais voltaram ao jogo.
Mas o Raptors, por enfrentar o Wizards, se viu em situação semelhante. Isso porque o time de Washington também está no tank. Jordan Poole, cestinha do jogo (23 pontos em 21 minutos), saiu quando restavam três minutos para o fim do terceiro quarto. Ele não voltou, em nome da “Copa” Cooper Flagg.
Enquanto isso, o Jazz teve Lauri Markkanen (47 jogos em 2024/25) em apenas quatro dos 25 minutos clutch desde o All-Star Game. Mas mais do que isso, o time vem escolhendo quais jogos ele pode atuar. Na maioria das vezes, ele ficou fora de partidas contra times da NBA com 45% de aproveitamento, jogando contra os que estão com 54.5% ou mais.
Em um jogo recente, o pivô Walker Kessler não atuou por decisão do técnico. Titular ao longo de toda a campanha, Kessler só não jogou porque Utah não quer vencer. É sobre isso que a NBA vem se baseando para dar multas aos times. No entanto, encontra dificuldades para punir equipes por conta de regras. Precisa ser algo incontestável.
Momentos difíceis
De acordo com um executivo da NBA, vários times fazem isso por conta de Cooper Flagg. Mas ele aponta que as últimas semanas da atual campanha serão ainda piores.
Apesar de a NBA tentar mudar regras nos últimos anos, times seguem sacando titulares. Desde 2019, os três piores possuem a mesma chance pela escolha número um do Draft.
O Detroit Pistons, por exemplo, estava na zona dos piores times da NBA nos últimos anos. Em quatro temporadas, o Pistons teve a última campanha em três delas. Entretanto, só ficou com a primeira escolha do Draft em uma. Agora, Detroit briga pelos primeiros lugares do Leste.
Por outro lado, existem times que parecem em uma reconstrução eterna na NBA. O Charlotte Hornets só foi aos playoffs em três das últimas 21 temporadas. LaMelo Ball, seu principal jogador, é poupado em diversos jogos por “lesão no tornozelo”. Desde o dia 25 de fevereiro, o armador atuou em dez dos 15 embates possíveis. Para ter uma ideia, ele esteve nos 18 primeiros sem perder nenhum.
Ou seja, o tank existe em vários times e a NBA tenta apenas encontrar meios de punir quem o faz de forma muito aberta. Caso Ball ficasse mais jogos de fora, a liga puniria o Hornets. Mas como ele esteve em 66.7% das partidas recentes, não existe o “incontestável”.
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