O Dallas Mavericks terá o desfalque do pivô Dereck Lively no Jogo 4 contra o Minnesota Timberwolves. O calouro sofreu uma distensão no pescoço ao ser atingido por Karl-Anthony Towns no terceiro quarto da partida do domingo (26). Após o lance, ele não retornou à quadra e passou por uma série de exames. Assim, a equipe médica do Mavs confirmou que sua ausência.
De acordo com Adrian Wojnarowski, da ESPN, os exames do calouro tiveram resultados “ok”, mas o Mavericks decidiu preservá-lo contra o Timberwolves. Afinal, a prioridade é tê-lo saudável em caso de classificação para as finais da NBA, que já tem o Boston Celtics classificado pelo Leste.
Antes da lesão no Jogo 3, o pivô era um dos principais destaques do Mavericks na série contra o Timberwolves. Em três jogos, ele atingiu médias de 9,7 pontos e 7.7 rebotes, além de 100% de aproveitamento nos arremessos de quadra. O Mavs, além disso, teve 22 pontos de vantagem com ele em quadra, já que foi peça fundamental na defesa de Karl-Anthony Towns.
Embora Dallas tenha o desfalque do pivô, a equipe deve contar com o retorno de Maxi Kleber. Fora desde 7 de maio, com uma lesão no ombro, o ala-pivô foi colocado como questionável para o Jogo 4. Portanto, se retornar, ele deve ser usado por Jason Kidd como o pivô reserva.
O alemão, se jogar, pode também adicionar mais espaçamento à rotação de Kidd. Afinal, diferente de Lively e Daniel Gafford, ele é um bom arremessador do perímetro, com 35.7% de aproveitamento na carreira. Na defesa, ele também conta com agilidade e capacidade para marcar a zona de três pontos, podendo “limitar” um ponto forte de Towns.
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Apoiados no histórico
Mesmo com o importante desfalque, o Mavericks tem a classificação às finais da NBA praticamente garantida. A história da liga, aliás, é o que garante a vaga. Afinal, em mais de 75 anos, nenhum time que estava vencendo uma série por 3 a 0 conseguiu ser eliminada. Além disso, somente em três oportunidades uma franquia conseguiu igualar o placar, antes de perder o jogo decisivo.
O caso mais recente, inclusive, aconteceu justamente com o time texano. Em 2004, sob o comando de Dirk Nowitzki, abriu 3 a 0 contra o Portland Trail Blazers. No entanto, viu o adversário empatar a série, antes de venceram em Dallas por 107 a 95 e eliminar o adversário.
Já o primeiro caso aconteceu na final de 1951. Na época, o Rochester Royals, atualmente Sacramento Kings, abriu 3 a 0 na decisão contra o New York Knicks. O time de Nova Iorque, então, empatou, mas perdeu o jogo final por 79 a 75.
Por fim, na década de 1990, na semifinal do Oeste de 1994, o Utah Jazz de Karl Malone e John Stockton abriu 3 a 0 contra o Denver Nuggets. O time de Dikembe Mutombo, por sua vez, empatou o confronto, antes de perder o sétimo jogo por 91 a 81.
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