O técnico Mark Daigneault preparou o Oklahoma City Thunder por três dias para fechar as finais da NBA nessa quinta-feira. Mas, assim que entrou em quadra, notou que não seria o dia do título. O time teve uma atuação bem abaixo do esperado e, por isso, foi dominado pelo Indiana Pacers quase o jogo inteiro. Tanto que, com a partida perdida, todos os titulares da equipe nem atuaram no último quarto.
“Do nosso ponto de vista, antes de tudo, foi uma atuação incomum. Foi decepcionante e um problema coletivo, pois não teve só um ou outro jogador que esteve abaixo. A gente passou longe do nosso nível ideal nos dois lados da quadra na maior parte da noite. Não há muito mais o que dizer. Por isso, temos que melhorar muito antes do sétimo jogo”, admitiu o treinador, depois da derrota por 108 a 91.
O ataque do Thunder teve grandes dificuldades ao longo do jogo. Para começar, o time cometeu 21 desperdícios de bola. Mas, mesmo quando não perdia as posses, as coisas não funcionavam. O campeão do Oeste acertou só 38% de seus arremessos de quadra durante os três primeiros quartos, incluindo três de 20 tentativas de três pontos. Uma noite para se lamentar, mas, na visão de Daigneault, também esquecer rápido.
“Nós tivemos muitos problemas ofensivos, em particular, no primeiro tempo. Sinto que tudo estagnou, em síntese. Foi duro porque Indiana fez uma ótima atuação e nós não. Mas, no domingo, as duas equipes vão começar com as mesmas chances de vencer. O placar inicia do zero quando a bola subir, então temos que estar prontos”, cravou o confiante técnico.
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Turnovers
Mas, obviamente, não foi só Mark Daigneault quem ficou decepcionado com a atuação do Thunder no sexto jogo das finais. O elenco inteiro deu entrevistas abatido, pois sabia da oportunidade que perdeu. O craque Shai Gilgeous-Alexander viveu uma noite bem complicada, cometendo oito dos 21 turnovers da equipe. Foi um recorde pessoal, mas, assim como o treinador, viu um problema muito mais coletivo do que individual.
“Muitos dos nossos desperdícios de bola, a princípio, foram só falta de cuidado e foco. Não estávamos comprometidos o bastante com a partida, a meu ver. E, além disso, preciso admitir que eles jogaram mais duro do que nós. E, quando uma equipe atua mais duro do que outra, ela vai forçar erros pela simples diferença de entrega em quadra”, apontou o ala-armador.
O foco da autocrítica do Thunder esteve no lado ofensivo da quadra. Jalen Williams, no entanto, salientou que a atuação defensiva do time também não esteve à altura do que esperava. “A nossa marcação também não foi muito boa, mas tudo está ligado. Quando você dá pontos fáceis para o adversário, ao mesmo tempo, sempre tem que enfrentar a defesa postada. E isso foi parte do problema”, explicou o ala.
Resta um
Não é tão comum assim que as finais da NBA cheguem a um jogo sete. Essa vai ser a 20a vez que uma série que decide o título vai ser definida na última partida possível. Além disso, Pacers e Thunder vão protagonizar o quinto duelo do século pelo troféu Larry O’Brien que chega ao sétimo jogo. Gilgeous-Alexander sabe que, agora, não existe mais o que esconder. Todos precisam colocar as suas melhores cartas na mesa.
“O fato é que nós fomos péssimos hoje. Não jogamos como precisávamos e, por isso, ganhamos o que merecemos. Merecemos essa derrota e devemos assumir a culpa. A gente precisa aprender as lições, pois só existe mais uma partida. É só um jogo para mostrarmos o trabalho de um ano, assim como Indiana, porque só um time vence no domingo”, concluiu o MVP da temporada.
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