O Jumper Brasil prossegue com a série “Promessa do NBA Draft 2025” com o ala Liam McNeeley. Destaque da Universidade de Connecticut, o jovem é projetado como uma escolha de primeira rodada do recrutamento deste ano. Confira, então, a análise do portal para o atleta de 19 anos.
Liam McNeeley
Idade: 19 anos
País: EUA
Universidade: Connecticut (freshman)
Posição: ala
Altura: 6’8’’ (2,03m)
Envergadura: 6’8.5’’ (2,04m)
Peso: 97,3 kg
Médias na última temporada: 14,5 pontos, 6,0 rebotes, 2,3 assistências, 0,6 roubo de bola, 0,2 toco e 1,9 turnover em 32,2 minutos. Além disso, teve 38,1% de acerto nos arremessos de quadra, 31,7% nos tiros de três pontos (5,4 tentativas por jogo) e 86,6% nos lances livres.
Atributos físicos e atléticos
– McNeeley, em primeiro lugar, apresenta ótima estatura e envergadura adequada para um ala profissional. Com os seus 2,03m de altura, aliás, pode até atuar como ala-pivô na NBA;
– Teve alguns resultados bem positivos nos testes do Combine, mas, no máximo, é um atleta adequado para o próximo nível. Nesse sentido, por sinal, creio que não é um jogador dos mais coordenados;
– É mais forte do que parece para um freshman universitário e, certamente, usa isso a seu favor. Sempre foi conhecido por ser “durão” e muito físico em quadra, disposto ao contato.
Ataque
– McNeeley, a princípio, não soa como um encaixe natural no jogo mais rápido da NBA. Trata-se de um atleta de muito mais posicionamento em meia quadra do que jogo de transição;
– Foi um finalizador pouco eficiente em torno do aro em sua temporada na NCAA, em particular, pela falta de desenvoltura. Converteu menos de 46% dos seus arremessos em tais situações;
– Tem dificuldades para colocar pressão nas defesas, pois falta-lhe recursos importantes para isso. Não é explosivo, não tem controle de bola avançado e não cria separação de marcadores;
– Apesar dessas dificuldades, ele é muito bom em absorver contato e cavar faltas com o seu estilo mais físico. Cobrou quase cinco lances livres por jogo em sua passagem por Connecticut;
– Exibe uma das mecânicas de arremesso mais bonitas e compactas dessa classe. Por isso, não surpreende que tenha convertido quase 87% dos seus lances livres com bom volume;
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– Difícil entender, então, como McNeeley teve uma temporada tão abaixo da média nos arremessos de quadra. Oscilou em termos de volume e, além disso, só acertou 31,7% de suas tentativas de três pontos;
– Connecticut usou o prospecto como arremessador em situações mais dinâmicas, como off screens. Os resultados não foram péssimos, mas está claro que não é um chutador em movimento;
– Passador inteligente, que sempre mantém a bola em movimento no perímetro. Teve que atuar como armador na NCAA e, assim, sinalizou que pode ser um playmaker secundário competente;
– Está claro que foi exigido muito acima do que pode em sua temporada na NCAA, mas sempre esteve disposto a ajudar o time. Projeta ser mais eficiente em um papel mais simples;
– É um atleta inteligente que joga duro, toma boas decisões e comete poucos erros de ataque. Mas, no fim das contas, como ele pode ajudar de fato quando os arremessos não estão caindo?
Defesa
– McNeeley possui o desempenho defensivo, a princípio, muito limitado pelas limitações atléticas. A sua agilidade lateral, sem não tiver cuidado, deve ficar bastante exposta no espaçamento da NBA;
– Em espaços curtos, no entanto, ele se sai muito melhor por uma predisposição natural. Estilo mais físico e “brigão” pode sinalizar que vai preferir marcar jogadores mais altos e lentos;
– Tem um impacto estatístico bem limitado, somando menos de um roubo de bola e toco na última temporada. Não projeta ser um quebrador de linhas de passe ou protetor de aro secundário;
– Por outro lado, ele é um reboteiro incrível na tábua de defesa. Coletou cinco rebotes defensivos por partida em Connecticut, o que reflete o seu estilo de jogo mais físico e combativo;
– Nunca vai ser um grande defensor na NBA, mas é difícil culpá-lo por falta de esforço. Tem um estilo aguerrido, disciplinado e costuma tomar boas decisões. Pode funcionar no sistema certo.
Conclusão
McNeeley chegou à Connecticut como uma potencial escolha de loteria, mas deu quase tudo errado em sua temporada. Sofreu uma lesão no tornozelo, precisou jogar fora de posição e ainda não esteve em seu melhor momento técnico. Por isso, selecioná-lo vai passar por entender se esse ano universitário foi um “choque de realidade” ou só um ponto fora da curva. Esse é o desafio para olheiros e times da liga.
Comparações: Corey Kispert (Wizards) e Georges Niang (Hawks)
Projeção: TOP 30
Confira alguns lances de Liam McNeeley, promessa do Draft 2025 da NBA
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