Klay Thompson começou a temporada em uma situação comum para o jogador da NBA, mas não para si: como alvo de críticas. O craque do Golden State Warriors, afinal, não conseguiu retomar a forma física e técnica dos seus melhores momentos na liga. Talvez, porque isso seja simplesmente impossível. O arremessador admitiu que não deve atingir mais o nível de atuação que vimos no auge de sua carreira.
“Eu estou focado em manter-me presente e, assim, aproveitar cada dia que visto o uniforme dessa equipe. Nunca me senti tão bem quanto em 2019 e, agora, sei que não consigo voltar àquela condição. Mas, se atingir uns 90% daquela versão, ainda sou um jogador formidável. E vou ser, como resultado, um ótimo reforço para um time campeão”, desabafou o veterano, em entrevista à ESPN.
Thompson anotou 15,1 pontos em média nos primeiros 12 jogos da temporada. A marca é baixa para os padrões do ala-armador, mas é agravada por um incomum baixo aproveitamento nos arremessos. Ele converte 35,1% de suas tentativas de quadra, incluindo só 33% dos tiros de longa distância. Uma sombra da atuação já exibida, por exemplo, na campanha do mais recente título do Warriors.
“Não esperava chegar nem perto do nível que apresentei nos playoffs, certamente. Então, quando vi os meus números no primeiro jogo das finais, notei o que havia acontecido. Não pareciam estatísticas de um cara que estava lesionado por duas temporadas. Isso motivou-me a seguir trabalhando, pois mostrou que estava no caminho certo”, contou um dos melhores arremessadores da liga.
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Relaxar
O que mudou, então, para Klay Thompson ir da surpresa positiva nos playoffs para o jogador das críticas atuais? Ninguém sabe ao certo, por mais que os arremessos não estejam caindo. O treinador Steve Kerr, no entanto, tem uma teoria: o astro está pensando demais em quadra. Um arremessador com um estilo de jogo tão natural, no fim das contas, precisa ser mais instintivo e leve.
“Klay, de certa maneira, só precisa entrar em quadra e deixar de ser um adversário para si mesmo. Precisa libertar-se e, com isso, simplesmente jogar o seu basquete. Aproveite o jogo e, acima de tudo, não fique se martirizando a cada arremesso ou jogada. Para começar, então, só relaxe e procure atuar da forma como sempre atuou”, explicou o treinador, que já o comanda há quase uma década.
Thomas, no entanto, não está sozinho na jornada para reencontrar o seu melhor basquete. Stephen Curry, afinal, está ao seu lado e entende sua importância. “A presença de Klay muda as partidas porque atrai muita atenção das defesas. Então, ele só precisa deixar o jogo vir até si e acreditar em como criamos arremessos de qualidade. Só acredite e vai acontecer”, finalizou o amigo.
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